sexta-feira, 30 de abril de 2010

Tá faltando carregar o piano

Por Luiz Carlos Máximo

Os zagueiros tricolores têm sido muito criticados pelos torcedores. Com razão. Na soma de Gum, Leandro Euzébio, Digão e Cássio, o produto final não se aproxima de um Thiago Silva. A cada partida do Fluminense, a saudade do inesquecível Monstro é mais doída.

Nenhum clube brasileiro tem um zagueiro da qualidade do Thiago Silva. E mais: com exceção, talvez, do São Paulo, nenhuma linha de zaga me provoca inveja. São todas do mesmo nível do Flu ou pior. Mas são mais protegidas. Que mudança ocorreu na nossa defesa, que foi tão bem nos jogos da memorável arrancada no Brasileirão do ano passado, e hoje é água barrenta? Ah sim, saiu o afoito Dalton (calma garoto!) para a entrada do Leandro Euzébio. Mas não se pode colocar a carga das más atuações do sistema defensivo somente nas costas do ex-defensor do Goiás.

E por falar em carga, cadê os carregadores de piano? Essa é da antiga! Era assim que se denominavam os volantes. Os maestros, como Conca, tocam o piano. E os de trás carregam. Assim como os amoladores de faca, leiteiros, sapateiros, tão presentes outrora nas ruas cariocas, o carregador de piano parece ser uma profissão extinta no Flu. Os nossos zagueiros estão expostos. Mano a mano até com os meias adversários. Diguinho e Everton têm boa saída de bola, mas pecam na marcação. O retorno do Diogo resolve? Não. Vai faltar qualidade no meio. A solução é encontrar no mercado um volante de verdade. Joga e não deixa jogar. Desde o time com os cães de guarda, Josué e Mineiro ,que o São Paulo tem seus zagueiros como destaques. Quem lembra do André Santos no Flamengo? Pífio. No clube paulista ganhou prêmio de melhor do Brasil e rendeu uns trocados.

Mas o Santos só joga com um volante que é o Arouca. É verdade. E eu, como muitos, gosto, exalto, invejo e grito: "Esse é o verdadeiro futebol brasileiro!". Mas os jogos contra o Santo André e Atlético-MG demonstraram que a defesa santista paga o pato. Só que na frente a garotada resolve.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O jogo do ano

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

O jogo de logo mais à noite com o Grêmio é o mais importante do ano do Fluminense até aqui. Isso porque a Copa do Brasil se afunila e passar pelo Tricolor gaúcho nos colocará na semifinal da competição, ficando mais perto do nosso sonho de voltar à Libertadores.

Além disso, seria fundamental vencer já na estreia do Muricy, pois isso aumentaria a confiança de todos: torcida, jogadores, diretoria e dele próprio.

Se o Fluminense for à semi, terá um adversário muito forte. Seja ele Atlético-MG ou Santos. O jogo de ontem foi muito bom e movimentado, ambos merecem respeito. Mas confio que o nosso Tricolor tenha condições de jogar de igual para igual com qualquer um.

Por isso mesmo, mais tarde estarei no Maracanã na tarefa de tentar empurrar o time. Conto com vocês!

Em tempo: Se o Tinga está nessa de não querer vir, que não venha. Já disse aqui mesmo que o considerava um bom jogador, mas se é para ficar valorizando e usando uma proposta do Fluminense para cavar um lugar no Inter, onde ele realmente deseja estar, que assim seja. Tenha uma boa vida por lá, porque aqui não o queremos mais. Afinal, ele é bom jogador, mas está longe de ser o último biscoito do pacote.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Primeiro acerto de Muricy

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

nossos companheiros de NETFLU já dissertaram sobre o novo comandante e falar dele já está mais do que batido. Porém, o assunto da semana não poderia deixar de ser sobre o rabugento papa títulos. Convido vocês a analisar o time que irá à campo nesta quinta-feira, sob a batuta de MuriTRI.

Digão de volta. Vinha pedindo o retorno do zagueiro há tempos. Primeira bola dentro do técnico. E vejam bem, essa alteração é pra lá de inteligente. Entendo que com a entrada de Digão, Julio Cesar, enfim, pode se tornar o que dele se espera: um ala insinuante, veloz e, principalmente, chegando à linha de fundo.

Digão é o zagueiro mais qualificado do elenco com a bola nos pés e fecharia bem o lado esquerdo, coisa que Leandro Euzébio, que volta a atuar na única posição que não compromete tanto, a de líbero, não vinha fazendo.

O preço deste acerto é seguido no erro na escalação de Marquinho. Um erro que não podemos colocar na conta de Muricy Ramalho. O técnico não tem tantas informações sobre o bravo Equi González, o substituto natural de Conca. Portanto, o monstro que Parreira, Renato Gaúcho e Cuca criaram começará jogando, simplesmente por (infelizmente) estar mais vezes em campo e, por isso, mais conhecido.

De qualquer maneira, desejo toda a sorte do mundo ao Muricy. Acho que desde que a Unimed assumiu o comando do Fluminense que não temos um técnico à altura dos fortes times que vimos nesses últimos seis anos. Talvez o treinador atual esteja até alguns degraus acima. O que é muito bom.


Tricoladas

- Adriano, Gerson e Leandro Teixeira contratados. Apostas. Incógnitas. Mas válidas. Confio no potencial do Adriano.

- Precisamos de um zagueiro. Sim. Precisamos. E urgente.

- Fred em 2010: 14 jogos, 13 gols. Nas últimas três partidas, seis gols. Sem mais.


Saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas

terça-feira, 27 de abril de 2010

Uma nova era... Que seja de títulos!

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

O Fluminense apresentou ontem o Muricy Ramalho, um dos técnicos mais respeitados do país com a promessa de uma nova era no clube. Bom, que seja de títulos!

A capacidade do técnico é inquestionável. Ele tem em seu histórico recente três títulos brasileiros. Isso é muito difícil, mesmo tendo em mãos o melhor elenco, como ele realmente tinha no São Paulo.

Como treinador competente que é, espero que ele consiga passar seus conhecimentos não só ao grupo, mas também para a diretoria. Não pode haver interferência no trabalho do técnico e a estrutura (palavra em moda ultimamente) precisa, sim, ser valorizada.

Quinta-feira temos um confronto complicadíssimo pela Copa do Brasil: o sempre "copeiro" Grêmio. Precisamos respeitar o forte rival, mas sabemos que o Flu tem totais condições de seguir adiante.

Então vou aproveitar o espaço para desejar boa sorte ao Muricy Ramalho. Que sua passagem pelo Fluminense seja longa e recheada de títulos.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Muricy no caminho inverso de Telê

Por Luiz Carlos Máximo

Gol de placa a contratação de Muricy Ramalho. Um dos melhores técnicos brasileiros, junto com Abel Braga e Vanderlei Luxemburgo. Leva vantagem sobre o último no caráter.

O técnico tricampeão brasileiro, além do talento para dirigir uma equipe de futebol, pode representar o início da modernização do futebol tricolor. As demandas ao se contratar um técnico deste porte são grandes. Um estrutura profissional é a exigência do novo comandante tricolor. E o melhor é que chega para ser o arquiteto dessa estrutura.

A torcida, que num gesto de gratidão gritou o nome de Cuca, que compareça na quinta-feira e emocione o novo técnico. Através do espelho, Muricy poderá se mirar na história de Telê Santana. E o caminho inverso do mestre poderá percorrer. De raízes sãopaulinas se transformar num ídolo das Laranjeiras.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sem espaço para a zebra

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Hoje serei breve. O Fluminense não pode de jeito algum permitir que a zebra passeie à noite pelo Maracanã. A vantagem adquirida contra a Portuguesa no jogo de ida foi muito boa e um empate basta.

É necessário jogar com inteligência, eles que precisam correr atrás. É hora de aproveitar o desespero do adversário para não se complicar. A semana começou conturbada com a saída inesperada de Cuca e agora precisamos seguir na Copa do Brasil para o novo técnico encontrar um ambiente mais tranquilo.

A vantagem que o Fluminense conseguiu foi boa, mas não é definitiva. Precisa ser trabalhada em campo. Exemplos de times que venceram fora e entregaram em casa não faltam. Nesta Copa do Brasil mesmo aconteceu com o Botafogo, eliminado pelo combalido Santa Cruz em pleno Engenhão.

Portanto, inteligência em campo é a palavra-chave para não haver surpresas. Avante Fluzão!

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O medo da realidade

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

Muricy Ramalho é o mais cotado para assumir o Fluminense. Negou a exigência de um CT. Até acredito. O que não consigo crer é em um trabalho a longo prazo, como o capitão Fred gostaria e que nós também, é claro.

A estrutura do Tricolor (ou a falta dela) não é de conhecimento do novo treinador e, por isso, ele não poderia exigir um centro de treinamento. Ok. Justo. Mas se acertar com o Fluminense saberá como a máquina funciona. E o medo reside aí.

Promessas serão feitas ao técnico, um salário pomposo também virá, mas um ambiente propício para desenvolver um grande trabalho não é garantia. Carta branca? Duvido.

Interferências externas acontecem no Fluminense há anos e Muricy não é nada receptivo a opiniões de terceiros por motivos óbvios. Qualidade para fazer deste time vencedor ele tem. Assim como atrair potenciais jogadores para o clube. Mas o mínimo de ruído na comunicação entre o treinador e a diretoria pode encurtar uma passagem que ainda nem começou.


TRICOLADAS

- Julio Cesar está de volta. Mas a voz do povo é a voz de Deus. Que se teste Dieguinho.

- Dalton foi derrotado na Justiça. Difícil saber quem é o errado nesta história. Fácil perceber que vê-lo no rival não seria nada inteligente, ok, diretoria?

- O atacante veloz não chegou. Portanto, coerência: Wellington Silva ao lado de Fred.

- Adriano e Gerson, ambos do America, bons reforços. Ao que tudo indica, Adriano, de 21 anos, chega para ser titular.

Saudações

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas

terça-feira, 20 de abril de 2010

Incoerência e covardia

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Hoje vou usar este espaço para abrir uma discussão sobre a demissão de Cuca. Tudo bem que o Campeonato Carioca foi uma decepção. Claro que o Fluminense tinha time para ser campeão. Mas a hora escolhida para mandar o técnico embora foi péssima: uma mistura de incoerência e covardia.

Primeiro que o trabalho de Cuca no Fluminense, em geral, foi bom. E, se era para ser demitido, que isso acontecesse logo depois da eliminação no Campeonato Carioca frente ao Botafogo. Não deveriam deixá-lo seguir com o trabalho, conseguir um bom resultado diante da Portuguesa e depois mandá-lo embora. Há algo mais incoerente que isso?

Me recuso a acreditar que a demissão tenha sido por oportunismo, para aproveitar o momento e poder tentar a contratação de Muricy Ramalho, que poderia ir para o Flamengo numa eventual queda de Andrade.

Eu não costumo ser mal agradecido então vou deixar aqui uma mensagem a Cuca: OBRIGADO por ter ajudado a salvar o Fluminense da Segunda Divisão no ano passado! Boa sorte em seu próximo clube.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eis a questão

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

É ululantemente óbvio que se acontecer o desastre da eliminação na Copa do Brasil na quinta-feira, Cuca não resistirá. Correntes nas Laranjeiras já pedem a cabeça do treinador há tempos. Sinceramente, ainda não tenho opinião formada. Mas vamos aos fatos.

Cuca foi importante ao livrar o Fluminense de uma queda anunciada em 2009, mas, erroneamente, alguns insistem em querer relevar o excelente aproveitamento do técnico à frente do time como requisito para a manutenção de Cuca no clube. Se matemática ganhasse jogo, Jaílton, ex-volante de Fla e Flu, seria craque, pois segundo René Simões, tinha índice de 85% de acerto de passe.

Ao passo que tem um aproveitamento excelente, não vence clássicos. Em momentos decisivos, seu time, mesmo jogando melhor, não conseguiu o triunfo. O decepcionante, dirão outros, é que o Flu vem fazendo boas apresentações.

Cuca tem um mérito. O Fluminense tem um estilo de jogo, que é a cara dele. E é exatamente isso que me preocupa. Time certinho, arrumadinho, bonitinho, mas que não ganha nada. Amarelão, como diria os escrachados.

Mas será que para esse elenco o interessante seria ter a cara de outro treinador. Informações dão conta de que os jogadores não gostam de Cuca, mas, capitaneados por Fred, engolem o treinador. O titular Alan, inclusive, teria sérias restrições ao comandante. Mas o discurso de todos não é esse.

Vencemos os pequenos jogando para o gasto, perdemos para os grandes, com um bom futebol a maioria das partidas. Vejamos os próximos capítulos: quinta-feira, 21h, Portuguesa, Copa do Brasil.


Tricoladas


- O Carioca deste ano tem a cara de seu campeão. Deficitário, pouco emocionante e fraco tecnicamente. Mas que seria bom ver o Rio vestido de verde, grená e branco nesta segunda, ah, como seria!

- Porque Digão não é titular?

- Marquinho, Dieguinho, Julio Cesar...que saudade do Junior Cesar!

- Depois de Marcão e Arouca em 2005, encontramos uma boa dupla de volantes. Diguinho e Everton vem dando conta do recado.

- O treinador tem razão. Precisamos de um atacante veloz. Enquanto isso, bota o Wellington Silva, Cuca!

Saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas

sábado, 17 de abril de 2010

Parabéns, aves de rapinas!

Por Luiz Carlos Máximo
E mais um fim de semana de decisão no Rio e os torcedores tricolores estarão ou observando o desfecho da Taça Rio, como Cuca disse que faria, ou em outros afazeres que passam bem longe do Maracanã. E isso tem se tornado rotina.

E lembrar que crescemos todos, aprendendo a ser tricolores, embevecidos, orgulhosos das conquistas do clube e de ser o detentor de mais títulos cariocas. Ora, se hoje o Estadual é uma competição de menor apelo, nem sempre foi assim. Ao contrário, o Carioca representou muito mais que Taça Brasil, Roberto Gomes Pedrosa, Rio-São Paulo e até mesmo que os primeiros campeonatos nacionais. No ano do primeiro campeonato brasileiro, 1971, por exemplo, vencido pelo Atlético-MG, a conquista do Carioca pelo Tricolor num jogo histórico contra o Botafogo, decidido nos minutos finais com um gol de Lula, teve muito mais repercussão do que o título do Galo mineiro. E outros exemplos poderiam ser citados aqui.

É triste ver tricolores, em finais de semana de decisões de campeonatos embuídos em “secar” um outro adversário por um ou outro motivo. Agradeçam tricolores, às péssimas gestões que se acumulam no clube e ao jogo político da dança das cadeiras por mais um fim de semana vazio. Sim! Que se critique o trabalho de Cuca, as falhas de Rafael, as gols perdidos por Alan, ao pênalti mal batido por Fred, a preguiça do Julio Cesar, às trapalhadas dos zagueiros, à falta de talento no meio-campo, e tantos outros motivos que as mais diversas opiniões atribuem a mais um fracasso do Flu. Mas nada que acontece nas quatro linhas pode tirar a responsabilidade e a culpa pelo “apequenamento” do Fluminense, das aves de rapinas que se aninharam nas Laranjeiras

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Demitir o Cuca seria injustiça

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Muito se falou que Cuca poderia perder o emprego caso o Fluminense não obtivesse um bom resultado ontem contra a Portuguesa. Acho que se o técnico fosse demitido seria uma injustiça muito grande.

Um pouco de gratidão não faz mal a ninguém. Temos de lembrar como estava o Fluminense quando Cuca assumiu no ano passado. Uma equipe desacreditada e praticamente rebaixada no Campeonato Brasileiro. Ele conseguiu motivar os jogadores, teve peito de barrar alguns conhecidos e conseguiu evitar a queda. Além disso, por pouco não trouxe o título na Copa Sul-Americana.

É bom deixar claro que como todo tricolor também estou muito chateado e irritado com a falta de títulos. Ainda mais com o baixo desempenho em clássicos. Mas ainda temos chances na Copa do Brasil. Seria um péssimo momento para mudar a comissão técnica.

Fora isso, as palavras de Fred pedido a permanência de Cuca também têm de ser levadas em conta. Não posso deixar de crer que o ambiente no grupo com a comissão técnica seja bom.

Portanto, proponho uma trégua. Vamos dar um voto de confiança a Cuca e à sua comissão. Caso o Fluminense caia na Copa do Brasil, aí sim vamos cobrar.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

FH é regressão

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

futebol vive de resultado. Já estamos cansados de ouvir, ver e ler esse jargão. Mas nós mesmos pensamos assim. Vide o mais novo movimento "Fora Rafael!". E pior, a aclamação de alguns pelo retorno de Fernando Henrique, o Horrendo.

Rafael não é, nem nunca foi o goleiro dos meus sonhos. Mas eu e muitos internautas do NETFLU o elegeram o melhor desde Paulo Victor. Foram mais de 50% dos votos. Vale lembrar que nessa votação lá estava FH. Nunca é demais ressaltar que Paulo Victor atuou no Tricolor até o fim dos anos 80, ou seja, Rafael, de acordo com muitos, é o "the best" das duas últimas décadas. Que coisa, não?

A tese de que brasileiro tem memória curta é comprovada com essa movimentação pela retorno do Horrendo. Rafael falhou em alguns jogos. O que não é novidade, já que trata-se de um goleiro apenas mediano. Mas e FH? Foram sete anos tendo que presenciar variadas defesas bizarras com os pés (futebol de campo não é futsal), pontes sem a mínima necessidade e falhas grotescas, muitas falhas. Frangos memoráveis, saídas de bola absurdas (ele sai do gol?), fora a marra do dito cujo, que se apóia em determina torcida organizada para ganhar votos de fãs.

O desespero tomou conta de Cuca quando este afirmara que o Fluminense venceria a Taça Rio. E, pelo visto, desesperados estão aqueles que pedem o retorno de Fernando Henrique. Pensar em vê-lo com a camisa 1 novamente é regressão. É compactuar com as mazelas que assolam o Fluminense há anos. É não vislumbrar um horizonte melhor. É mais do mesmo, como diz um tricolor apaixonado.

Se querem a saída do mediano Rafael, que se faça uma reflexão de que o Fluminense precisa de um goleiro de verdade.


Tricoladas

- Frase da semana: "Neste momento, eu estou com mais motivação do que ele (Julio Cesar). Essa é a principal diferença", disse Marquinho. É a mais pura verdade.

- Será que Alan treinou finalizações? Prova real: hoje, quarta-feira, 19h30, Portuguesa x Fluminense

- Muricy, Joel...É Cuca, que falta faz um título...

- Digão já merece nova chance. É o melhor zagueiro do elenco.

- William Rocha, volante de 1,89. Vocês já viram um meio-campo deste tamanho jogar bem?

- Leandro Teixeira é uma boa. Vi jogar. Mas Fluminense não é Duque de Caxias.


Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Até quando vai o crédito do Rafael?

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Estou tão chateado e irritado quanto vocês com a eliminação do Fluminense. Disse aqui semana passada que tínhamos o melhor time dos quatro, e realmente temos, mas favoritismo se mostra dentro de campo. O Tricolor, novamente, foi superior ao Botafogo, só que no gol...

Não sei de onde se tirou e como se criou essa paixão pelo Rafael. Agora, o mais importante, até quando ele terá esse crédito todo? O goleiro não está passando por um bom momento, logo a confiança nele também diminui.

Ano passado falhou duas vezes na final contra a LDU no Equador, nesse ano já havia bobeado em um jogo contra o Resende (pouco se falou porque o Fluminense ganhou) e "encerrou a obra" com dois gols bobos diante do Botafogo.

Impedimento à parte no gol do Caio (houve o erro e o Fluminense foi prejudicado, sim), o chute veio muito de longe, sem força e passou ao lado de Rafael. Bastava ir na bola que ele faria a defesa, mas ficou olhando.

O gol de Fahel também era defensável. O volante alvinegro empurrou a bola, também sem força, com sua perna esquerda. O goleiro do Fluminense, lento para cair e fazer a defesa, empurrou para dentro.

Vale lembrar que por muito menos se queimou o Fernando Henrique, por quê? Há dois pesos e duas medidas. Não sou fã do FH, mas ele é melhor do que o Rafael, disso eu não tenho dúvidas. Vejo também dois pesos e duas medidas. Quando o antigo titular falhava era porque não prestava. Agora, quando é o atual camisa 1 dizem que ele tem crédito. Até quando?

Só para encerrar. Faltou coerência a Cuca. Julio Cesar está mal e foi barrado por Marquinho. O próprio técnico admitiu que Rafael também teve queda no rendimento e este será mantido. Por que? O que ele tem de diferente? Eu não concordo com isso e acho que o Fernando Henrique merece mais uma chance. Não é um goleiro brilhante, mas futebol é momento e Rafael está mal. Ou então, contratem outro goleiro.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Mas que vergonha!

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

mas que vergonha perder o terceiro clássico em cinco disputados só neste ano.

que vergonha ver um time muito inferior ao nosso nos vencer.

que vergonha não ir à final do Estadual pelo quinto ano consecutivo.

que vergonha a arbitragem

que vergonha ver um lateral-esquerdo contratado a peso de ouro jogando a peso de algodão.

que vergonha ter uma zaga tão frágil.

que vergonha ver um atacante promissor perder gols fáceis, muito fáceis.

que vergonha ver um treinador garantir o título da Taça Rio e não cumprir a promessa.

que vergonha treinar em condições tão precárias como no campo da Portuguesa da Ilha.

que vergonha não ter um centro de treinamento para trabalhar.

que vergonha essa diretoria...

que vergonha nosso presidente...

Mas que vergonha, Fluminense!


TRICOLADAS

- Péricles Bassols, o nome do clássico. E dizem as más (ou boas) línguas que por debaixo do uniforme preto existem três cores...

- Nossa zaga está na média das outras. Ou seja, ruim.

- Marquinho ou Dieguinho já! Quem diria...

- Fred...mas que centroavante!

- Conca, contrato vitalício com o Fluminense.

- Cuca...deixa pra lá...

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas

domingo, 11 de abril de 2010

Sacanagem não!

Por Luiz Carlos Máximo

Desculpem-me os internautas que acompanham o NETFLU, ou mesmo os que navegam por este site pela primeira vez, pela veemência do título do post. Mas é irritante a campanha que setores da imprensa estão fazendo, seja por má fé ou não, em culpar o meia Conca pela eliminação do Fluminense no Estadual. Vá lá que o argentino esteja longe de ser um craque, camisa 10, como Rivelino, decisivo. Agora, dizer que o jogador se esconde nos jogos fundamentais é sacanagem sim. Não tem outra palavra. Se o Conca não tem sido decisivo também não tem sido menos importante no elenco. Jogar a torcida contra um talento como o Conca, é má fé ou desespero.

É bom lembrar que o craque Rivelino, citado aqui, saiu do Corinthians e graças a Deus veio encantar as Laranjeiras, por uma dessas campanhas de desespero e/ou má fé da imprensa com torcedores. Acusavam o craque campeão mundial de pé frio e que se escondia em decisões. A campanha colou. E Riva foi bi-campeão carioca pelo Tricolor. Só não foi mais pelas alucinações do Dr. Horta.

Então caríssimos tricolores, não caiam nessa de culpar um talento como o Conca pela eliminação de um Estadual que não vencemos desde 2005. Aliás, que nem chegamos sequer a final da competição. E o Conca é o culpado? Me desculpem, mas isso é burrice ou coisa de quem tem interesse em ver o Conca fora das Laranjeiras. Crítica plantada. Apelo para a inteligência dos tricolores que não entrem nessa. Se é craque ou não, pouco importa. Mas que Conca é talentoso e é uma peça importante na montagem de um grande time, não tenho dúvidas. Quem tem no Brasil um armador como Conca? Aproveitar o desespero, a irritação, a bronca dos torcedores é canalhice. Vender um jogador marcado pela torcida fica mais fácil, não é mesmo? Culpar o Conca é sacanagem!

sábado, 10 de abril de 2010

É decisão: não se pode titubear

Por Luiz Carlos Máximo

Agora é tudo ou nada para Fluminense, Flamengo e Vasco. Quem perder estará fora do Estadual de 2010. Hoje, o Flu vence. Amanhã, sinceramente, não sei. Mas o Cuca está tentando balançar a minha certeza na vitória. Sem perseguição, professor. Mas por que agora essa ameaça de jogarmos com um atacante de ofício e ainda sem ritmo de jogo? É esdrúxulo jogar com um único atacante? Não. Jogamos a Libertadores só com o "Xitão". E fomos bem. Mas em nenhum momento do Estadual tivemos essa formação. Por que agora? Tomara que seja só pra encucar a cuca do Joel. Mas que está me encucando, está, professor.

Hoje é jogo decisivo. Por favor, compareçam ao Maracanã só aqueles que acreditam. Na boa, quem tem dúvida, fique na poltrona, no bar, tempo real, etc. Ninguém é mais tricolor que ninguém. Mas esses tipos de partidas são para aqueles que adentram o estádio com a certeza que vencerão, sem soberba, mas com a boa energia que se propaga no campo. Não se pode titubear. Acho que é assim que pensa a torcida do nosso adversário de hoje. Por isso, quase sempre, tão poucos.

As notícias sobre a possibilidade da chegada do craque Riquelme trouxeram à tona opiniões e comentários de tricolores, colocando em dúvida, ou mesmo negando, a capacidade de decisão do maestro Conca. Caros tricolores, eu discordo. Essa discussão se é craque ou não, nem quero entrar. Porque hoje o conceito de "fora de série" se banalizou ou ficou nebuloso diante do nível atual dos jogadores. Tem muita coisa em jogo. Eu sei é que eu quero o Conca com a camisa do Flu a vida inteira. E digo mais: quem melhor reconhece o jogador diferenciado de uma equipe são os torcedores adversários, que já tremem com a possibilidade de ver Conca atuando ao lado de Riquelme.

Eu iria falar sobre o caso Dalton, mas não é hora disso. Amanhã saberemos quem será o nosso adversário.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Flu é o mais forte dos quatro

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Não sou de menosprezar os adversários e sei que favoritismo precisa ser comprovado em campo. Porém, falo sem medo nenhum de parecer pretensioso que o Fluminense tem o melhor time, ou pelo menos vem mostrando um melhor futebol, entre os quatro cariocas.

Acabei de assistir ao jogo entre Flamengo e Universidad de Chile e o Rubro-Negro não é um grande time como muitos pensam. Sem o Adriano é uma equipe comum, não existe. Com o Pet no banco precisa que Vinícius Pacheco crie algo. E olha que eles são os rivais mais perigosos. A verdade seja dita, o Fla tem boas peças, mas não vem jogando bem há muito tempo.

O Vasco está em péssimo momento. Venceu, merecidamente, o Fluminense, reconheçamos. Mas em um clássico e com um técnico novo a motivação é outra. Vem de duas classificações dramáticas. Na Copa do Brasil frente ao Asa e no próprio Carioca sofreu para vencer o Duque de Caxias, que agora disputará o torneio contra o rebaixamento.

Já o Botafogo, nosso adversário de sábado, venceu o primeiro turno por acidente. A eliminação na Copa do Brasil frente ao Santa Cruz, da SÉRIE D do Campeonato Brasileiro, com a vantagem de poder empatar nos prova isso.

No lado do Fluminense, Cuca terá a força máxima à sua disposição. Espero que Fred consiga ir bem e não sinta muito a falta de jogo. Repito, favoritismo não ganha jogo. Mas o Tricolor é, sim, o favorito à Taça Rio e ao Campeonato Carioca.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!


Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!


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terça-feira, 6 de abril de 2010

Prós e contras de Riquelme

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Não vou usar este espaço para discutir a qualidade de Riquelme. Como jogador não tem o que falar dele, já mostrou em campo tudo que pode fazer. Meu medo é que, proporcional ao seu talento, está um temperamento muito difícil.

Reflexo disso é que sempre vimos notícias vindas da Argentina de que ele não se dá bem com um número grande de companheiros e ex-companheiros. Na lista teriam Messi, Palermo, Maradona e o possível técnico do Boca Juniors, Schelloto.

Vindo para o Fluminense (com razão) causaria muito alvoroço em sua chegada, mas poderia também trazer problemas a um grupo que me parece bem unido. Não sei se vale correr esse risco. Agora, se realmente perdermos o Conca, passa a ser um risco válido.

Em tempo: se Dalton quiser deixar o clube, sem problemas. Zagueiro muito comum e limitado. Como bem disse meu grande amigo Leandro Dias, parece que só treina chutões, pois é a única coisa que faz em campo. Não sou lá muito fã do Leandro Euzébio, mas é melhor que o Dalton e merece ser titular no Fluminense.

Uma torcida que superou a perda do Thiago Silva não pode nunca lamentar uma possível saída de Dalton. Bola para frente!

Por hoje é só!

Saudações tricolores!


Rodrigo Mendes escreve todas as terças e quintas no Blog da Redação. Leiam e comentem!


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segunda-feira, 5 de abril de 2010

O foco é no preto e vermelho

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

é difícil não contaminá-los com pensamentos posteriores ao do jogo deste sábado contra o Botafogo. Na minha ótica, apenas um clube pode impedir nosso 31º estadual.

Estou muito confiante na vitória sobre nosso freguês secular. Temos uma equipe bem melhor (demonstramos isso), teremos Fred, Conca, equipe completa. Enfim...diria até que é obrigação nossa derrotá-los.

Sobre o primeiro parágrafo, o time a ser batido é o Flamengo. Não adianta. Se vencerem a Taça Rio serão tetra. Ou alguém em sã consciência acredita no título do Botafogo? Façam-me o favor...

Tudo se encaminha para um Fla x Flu, emocionante como sempre, na final da Taça Rio. Que Cuca não invente e, antes disso, embarco na onda do nobre Luiz Carlos Máximo: divã nele!


Tricoladas

- Alan, Wellington Silva ou André Lima? Wellington Silva.

- Dalton jogando na sobra é inconcebível. Banco para o jovem promissor. Está verde, muito verde.

- Quando Julio Cesar deixará o funcionalismo público?

- Hoje tem chat no msn do NETFLU às 19h, pessoal. Participem: netflu@hotmail.com


Saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas

sábado, 3 de abril de 2010

A cuca do Cuca é que atrapalha


Por Luiz Carlos Máximo

Nessa semana muito se falou numa possível demissão do técnico Cuca. O motivo seria um desejo do patrocinador em Muricy, alicerçado pelos maus resultados nos clássicos. E vejam como é o futebol: os melhores momentos do time do Fluminense, nesse Estadual, foram justamente em dois clássicos. O primeiro tempo contra o Flamengo e o jogo contra o Botafogo. Foi o que de melhor se viu do Flu nesta competição. E nos dois jogos contra o Vasco, não jogamos bem, mas também não fomos piores que o adversário. Mas o fato é que nas quatro partidas contra os rivais, só vencemos uma. E os maus resultados nestes jogos tiveram o dedo de Cuca, ou melhor, a cabeça.


Eu já disse aqui, que concordo com a tese de que a influência de um técnico numa partida de futebol se resume a 20%. O restante é com os jogadores. E estou bem acompanhado nessa teoria por Tostão e Muricy. E vejo da seguinte maneira: 10% atribuo a capacidade de liderança, carisma e de conquistar a confiança do grupo de jogadores. Os outros 10% a um conhecimento de futebol, que influirá na contratação, esquema de jogo, escalação e substituições. O nosso Cuca até que poderia possuir os últimos atributos citados. O problema é que a cabecinha complicada do treinador não o deixa ter as virtudes relacionadas aos primeiros 10% referidos e, atrapalha o restante.

Cuca foi um jogador de futebol dos bons, inteligente, bom chute, raçudo e com uma visão de jogo que lhe proporcionou ser técnico de futebol. Porém, a cuca do Cuca tem demonstrado desajustes que acarretam problemas emocionais, inseguranças e síndromes que atrapalham sua carreira. Em pleno século XXI, tratar a cabeça ainda é alvo de preconceitos, infelizmente. Ainda mais em um meio conservador como o futebol. A dor em qualquer órgão do corpo humano faz o sujeito se dirigir a um médico. Porém, ao se falar em um tratamento psicanalítico poucos admitem procurar um profissional. E é disso que a cuca do Cuca precisa.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Custo/benefício dos possíveis reforços

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Vi hoje publicado pela competente equipe do jornal Extra que o Fluminense já teria acertado valores com Tinga e Araújo. Claro que, no papel, ambos seriam bons reforços e teriam lugares como titulares.

Agora vem a pergunta: será que eles merecem tanto como foi divulgado? De acordo com a publicação, o volante receberá R$ 200 mil mensais e o atacante, R$ 270. Se esses números estiverem corretos (não há porque duvidar dos repórteres do Extra), acho um valor exagerado, pois ambos já passaram dos 30 anos.

Não duvido da capacidade de Tinga e Araújo como jogadores, mas isso me lembra erros passados. Quem não recorda do "quarteto mágico" Roger/Ramon/Romário/Edmundo? Quando chegaram ao Flu foram muito exaltados (reconheço que também fiquei muito confiante na ocasião), mas o resultado em campo não foi bom. Destes só Roger ainda tinha menos de 30.

Entre os dois, confesso que prefiro o Tinga. Um jogador muito bom que se encaixa em quase qualquer time. Mas será que com todo esse dinheiro não dava para reforçar melhor?

Uma rápida comparação. Ano passado a revista Placar divulgou um ranking com os maiores salários do Brasil. Em quinto, empatado com Leandro Amaral, estava Kléber, do Cruzeiro, com R$ 280 mil mensais. Será que o Araújo com 34 anos vale "apenas" R$ 10 mil a menos que o Gladiador com 27? Eu acho que não. E vocês?

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

www.twitter.com/rodrigomendes9

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