segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Se Muricy for demitido, parei!


Leandro Dias


Nobres tricolores,


a maioria dos clubes do Brasil carecem de profissionais gabaritados, sérios, capacitados e, acima de tudo, com caráter. E não é que o Fluminense, apesar das mazelas que assolam a instituição há anos, conta com este ser raro neste meio tão sujo que é o futebol? E acreditem: está na corda bamba.

A Raposa quer fritar Muricy Ramalho. Motivo: Excesso de profissionalismo. Utilizando a palavra do momento, é bizarro! Muito bizarro!

Mas vejam bem. Imagina um camarada enchendo o teu saco todo dia: "Quero estrutura, Quero CT, Quero estrutura, Quero CT". Muito chato, não? Poxa, Laranjeiras é tão bom, né, não? Um gramado tão único, diferenciado. Imaginem só, são várias espécies de grama. Onde você encontra isso?

Muricy é um mala mesmo. Po, profissionalismo? Pra que? Fala sério! O Fluminense foi campeão brasileiro sem CT.

Como um bom canídeo, a Raposa prefere ficar na espreita, sorrateira. Caçar? Ah, que nada...o melhor é ficar observando, cansando a presa até ela desistir. Daí vem o bote.

Muricy Ramalho cometeu inúmeros equívocos neste ano. O principal deles é no planejamento. As contratações, arriscadas que eram, não vingaram. Faltam um zagueiro, um volante e dois laterais para fazerem sobra aos titulares. Por tudo isso, o técnico vem errando, porque ainda tenta achar a melhor formação. Uma pena ter de fazer isso em plena Taça Libertadores.

Bem, pessoal, hoje não estou nem um pouco inspirado, porque a preocupação toma conta. Para encerrar, lhes digo: Se Muricy Ramalho for demitido, eu parei. Continuarei torcendo pelo clube, mas ir aos jogos não mais durante longo tempo, até eu enxergar um mínimo de profissionalismo e bom senso desta diretoria, que assumiu como a esperança e vem sendo, até o momento, mais do mesmo.


Tricoladas

- Se escalar Araújo de início, Muricy acerta

- Acertaria também se barrasse Gum para a entrada de Edinho na zaga

- O problema passaria a ser na cabeça de área. Valencia não inspira nenhuma confiança

- Como já disse, acho muito difícil a classificação, mas uma vitória no México, ou seja, o improvável, me fará mudar de ideia


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Falta uma chacoalhada geral

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Estive ontem no Engenhão e confesso que estou tão preocupado quanto a maioria da torcida do Fluminense. Concordo com todos quanto à escalação do Fluminense. Diante de um time que jogou sempre na defesa, três zagueiros e dois volantes foram uma demonstração de falta de coragem.

Gostaria de saber o que acontece com certos jogadores. Porque alguns deles não saem nunca. O que fez o Muricy Ramalho escalar Marquinho como titular? Só eu vejo o quanto ele é nocivo ao time. O cara quer chutar todas, é disperso a maior parte do tempo, não acerta um passe e não deixa ninguém na cara do gol. Em pouco mais de dez minutos em campo Souza mostrou que, apesar de irregular, é infinitamente superior.

Espero que este novo tropeço na Libertadores sirva para o Muricy dar uma chacoalhada geral na equipe. Personalidade eu sei que ele tem. O técnico barrou nomes de peso como Diego Cavalieri e Edinho. Então, por que não fazer o mesmo com Marquinho, Carlinhos, Gum e/ou Leandro Euzébio?

Nossa situação ficou complicada. Nada está perdido ainda. Mas precisamos de mudanças. Vamos ver se algum dos lesionados pelo menos volta contra o América no México. Isso aumentaria nossas chances. Fred e Emerson fazem falta. Com pelo menos um deles em campo o time ganha uma nova cara. E, jogando fora de casa, o Tricolor terá, ao menos, um benefício. Afinal, não acredito que todos jogarão na retranca que o Flu enfrentou até agora em seus domínios.

Agora é aguardar e ver no que dá. Mas algumas peças precisam ser sacadas deste time. Isso é certo.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É o jogo do semestre, sim


Leandro Dias


Nobres tricolores,

que me desculpe o falante Marquinho (um dos poucos que bota a cara, é verdade), mas hoje, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 é "O JOGO" para o Fluminense. Não poderá se tornar 31 de dezembro, como alguns vomitaram por aí, mas vale o semestre.

Um simples empate a meu ver e a vaca mergulha no brejo. Neste caso, precisaríamos de três vitórias em quatro jogos, sendo três fora de casa. Improvável. A julgar pelo (pouco) futebol que o time vem exibindo.

Uma vitória logo mais trará alívio. Mas paz mesmo só com um bom jogo. Afinal, dos postulantes ao título, o único que vacilou mesmo, até então, foi o Fluminense. O curioso, no entanto, é que o confronto contra o Nacional (URU) só vale o semestre para um aspecto. Vencendo, a guerra continua. Tropeçando, ela se encerra.

A eliminação precoce na Taça Libertadores poderá ter um consolo com o título estadual. Pensando pelo aspecto competitivo, o Tricolor conquistaria dois títulos seguidos, ora bolas. Mas Estadual é passageiro. Você vai dar uma zoada no teu amigo botafoguense, naquele flamenguista mala e no vascaíno chato e pronto. Não vai se LIBERTAR nunca. Aquele grito que está entalado em 2008 não vai sair. O que adianta o Carioquinha?

Não vou ficar fazendo apelo aqui, até porque não tenho cancha para tal, mas seria fundamental a torcida comparecer ao Engenhão. O horário, nem a diretoria ajudam. Mas façam por si mesmos. O Fluminense é nosso, ué. Até porque se fosse só dos outros, estaria ao lado da vaca.


Tricoladas


- Não, Muricy não deve barrar o Edinho.

- Se isso acontecer, ele estaria se presenteando com um atestado de incompetência

- Afinal, das cinco contratações, apenas uma vingaria

- O Nacional vai jogar para empatar, portanto, Tartá neles!


Um grande abraço e saudações!


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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O mundo não acaba na Taça GB

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Após a derrota nos pênaltis para o Boavista tive muito tempo para pensar no que escrever aqui. E pensei. Pensei muito. Acho que o melhor a pensar é mesmo que, como diz o título, o mundo não acaba na Taça Guanabara.

Já falei diversas vezes que vejo o Carioca como algo secundário para o Fluminense. Por mim, o Tricolor faria como o Internacional e colocaria um time B, C, fraldinha, ou qualquer coisa assim e focaria unicamente na Libertadores. Mesmo jogando com a equipe principal, estamos sujeito a derrotas. Se isso acontecesse com um time alternativo, pelo menos a pressão não seria tão grande.

Amanhã temos um jogo de vida ou morte pela frente. E o que mais me preocupa é que, diante do Boavista, o futebol apresentado pelo Fluminense foi preocupante. Sem vontade e inspiração. Um novo tropeço na Libertadores em casa tem tudo para custar caro. Uma eliminação precoce seria uma tragédia.

E por falar nisso, que hora ruim para o Fred se machucar, hem? Jogar uma partida importante dessas sem o nosso principal artilheiro é péssimo. Pelo menos podemos confiar no Rafael Moura, que vive grande fase.

Para finalizar, gostaria de destacar o comportamento da torcida. Após o empate com o Argentinos Juniors por 2 a 2 critiquei por ter ido em pequeno número e por ter vaiado antes do fim. Mas diante do Boavista os tricolores foram dignos de elogios. Compareceram em um número bem razoável e apoiaram durante a maior parte do tempo. Ao fim do jogo, com toda a razão, vaiaram o time. É assim que devem se portar.

Então, que tal o seguinte? Tricolores em peso amanhã no Engenhão apoiando durante todo o jogo. Se tudo correr bem, no final comemoraremos a vitória tão necessária. Se por acaso as coisas derem errado... Vaia neles.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Ogro e os Mosqueteiros de Bacaxá


Leandro Dias


Nobres tricolores,

no reino da fantasia, há sempre o mocinho, a princesa e o vilão. No palácio Engenhão, os personagens contaram mais um capítulo de uma história onde o bem, é claro, venceu o mal.

O conto poderia ser o de Davi e Golias, mas peço licença para contar a vocês uma nova fábula: O Ogro e os Mosqueteiros de Bacaxá.

Vamos começar pelo lado obscuro: o Ogro. A criatura mitológica veste um belo manto verde, grená e branco. É um disfarce para atrair o inimigo, mas que logo é desvendado.

Este Ogro engana. Afinal, tem dotes. O principal deles é a postura . De cabeça erguida, cara feia (às vezes), sempre com um toque refinado, . Mas o ogro das histórias nunca teve na velocidade o seu ponto forte. Não era diferente com esse. Sempre era pego pelos mocinhos, porque apesar de sua imponência, coitado, era vagaroso. Os Mosqueteiros de Bacaxá, de uma vila pobre e sem muitos recursos, se aproveitaram dessa fraqueza e de outra, a mais importante: Os ogros possuem um cérebro reduzido, o que justifica seus atos de insanidade, falta de competência e sua capacidade mental abaixo dos demais seres.

O mosqueteiro Chaves levou o Ogro à loucura com sua habilidade e experiência, mas atrevido mesmo era o mosqueteiro Flores. Abusado, não tinha medo da criatura. Brincava com o ser infernal. Acostumado a não ter medo desses monstros, afinal, era oriundo de um mundo habitado por Orcs, não "finalizou" o pobre infeliz por compaixão.

Quem não teve pena foi o mosqueteiro Andrew Louis, que, como em um passe de mágica, acabou com o Ogro e seus parceiros de maldades Ogrum e Ogrebio. O golpe final foi dos Mosqueteiros de Bacaxá veio em doses de muito sofrimento, como merece o vilão.

Saíram vitoriosos da luta, aproximando-se da batalha final: a conquista da Princesa Guanabara. Exautos, porém, terão de enfrentar a trupe de orcs, onde, dificilmente, sairão vitoriosos.

Na aldeia dos ogros, uma esperança para conseguirem se reestruturar: Diogro, a jovem e perserverante criatura. Única, se destaca na sua espécie. Apesar de sua notória falta de capacidade mental, tem em sua velocidade a maior arma, assustando ao reino.


Tricoladas

- Um zagueiro pelo amor de Deus, um zagueiro por caridade

- Pelo visto, Fred ganhou duas novas companhias

- Comprovado o que disse aqui há mais de 1 mês e meio: contratações arriscadas

- Araújo foi um erro gravíssimo. Velho, sem velocidade e mal fisicamente

- Muricy esta tendo um 2011 bastante enCUCAdo


Um grande abraço e saudações!

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Yuri e o vexame do Flu

Por Paulo Brito

Antes do jogo, o velhinho, todo animado com o netinho tricolor, exaltava o time de Muricy, apesar da inconstância na atual temporada. Ele dizia que o Fluminense venceria a Taça Guanabara com os “pés nas costas” e jogaria com um “mistão” no segundo turno, concentrando as energias na Libertadores da América.

Veio o jogo e, junto, uma dezena de xingamentos que Yuri, de 6 anos de idade, nem entendia direito, mas repetia com vontade, se espelhando no vovô. Não era para menos: dentro de campo, o Tricolor dava náuseas, um time sem brilho, levando nó tático do “poderosíssimo” Boavista. O que Deco recebe por mês é quase o dobro da folha salarial do time de Saquarema. Então, como explicar a derrota?

Já é difícil para os mais antigos entenderem que uma equipe da grandeza do Tricolor seja eliminada por um anão. Agora, imagine o que se passa pela cabecinha daquele garoto.

Depois do fato consumado, as desculpas vieram: “Prioridade é libertadores”, “o time ainda está se encaixando”, “o calor prejudicou no rendimento da equipe”. Motivos alegados não faltaram para tentar justificar a queda do Flu diante do Boavista, nos pênaltis. Berna e Fred insistiam: “pênalti é loteria”. O “Canhotinha de ouro”, Gerson, irritado com a declaração dos atletas, respondeu, no rádio: “Então pra quê treinar, se é loteria?”. O camisa 9, inspirado, ainda salientou que o clube das Laranjeiras jogou bem. Trágico, não?

Enquanto observava a decepção no rosto do frágil menino, o avô resolveu repassar o discurso de “gente grande” que sempre é ouvido após revezes no Estadual: “esse torneio não é importante, o que vale é a Libertadores”. A inocência juvenil retrucou, com os olhos marejados: “vovô, se esse jogo não vale nada por que o senhor me trouxe pra ver?”.

Ninguém vai ao estádio para assistir a derrota do time que torce. Pior ainda se, do outro lado, a equipe for infinitamente inferior. Vexame é pouco. Araújo e Tartá voltaram a ser esquecidos. Mas, claro, tudo bem, pois a Libertadores da América está logo ali, né? Meu irmão, time grande tem que fazer seu papel: trucidar os pequenos e ir pra guerra quando enfrenta outro Golias. Executar menos do que isso é, no mínimo, vergonhoso. A prioridade é vencer. Sempre!

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Obrigação de ir à final

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Com todo o respeito que o Boavista merece, o Fluminense tem obrigação de ir à final. O time entrará em campo com essa carga extra. No post da última terça-feira comentei aqui mesmo que considerava a combinação ideal para o Tricolor, por jogar no sábado e contra um time de menor expressão às vésperas de um jogo importante da Libertadores.

E, claro, que não vou hoje ficar repetindo o que já disse. Mesmo com essa obrigação que o Fluminense terá, considero que se o Muricy Ramalho ainda tiver alguns testes para fazer e jogadores para ser poupados a hora é essa.

A zebra é sempre um resultado que pode acontecer. Esperamos que não seja o caso, mas é possível. Portanto, se algum jogador não estiver muito bem, como o Leandro Euzébio, por exemplo (recuperando-se de lesão no tornozelo), jogue com outro.

O Fluminense tem mais time e não será por uma peça ou outra que vai deixar de avançar à final da Taça GB. Portanto, o favoritismo é nosso. E a responsabilidade também.

Dito isso, vou até aceitar com bons olhos essa possível escalação do Marquinho, jogador que nunca me agradou. Mas se o Muricy precisa desta partida para saber se o meio de campo ficará mais consistente com sua presença, que seja! Não pode é estar despreparado na quarta. Vamos que vamos. Rumo à final e à primeira vitória na Libertadores!

Por hoje é só!

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os mistérios de Muricy


Leandro Dias





Nobres tricolores,





o título do post daria um bom filme de suspense. Tá, o nome é clichê, mas reflete exatamente o que acontece no Fluminense. O melhor treinador do Brasil vem surpreendendo. Muricy Ramalho vem tendo reações diferentes daquelas do ano passado, onde levou o clube ao ápice.



Tartá. Começa 2011 entre os titulares. Era o principal armador do time que venceu as primeiras partidas, fez boas partidas. É, mas sumiu. Cadê o Tartá? Nem no banco o moleque (no bom sentido) tem ficado.



Willians. Entrou bem em alguns coletivos de luxo no Carioca. Até gol marcou. Titular na estreia na Libertadores, má apresentação e....cadê o Willians?



Diogo. Titular na maior parte da campanha do tri brasileiro. Lhe faltava técnica, sobrava vontade e bom posicionamento em campo. Valencia era seu suplente.Em 2011, Valencia inicia como titular e o ex-camisa 5 não é inscrito na Taça Libertadores. Cadê o Diogo?



Marquinhos. Contratado em 2010 para ser a sombra de Mariano a pedido de Muricy, que afirmou ter acompanhado vários jogos do lateral Na Série B. Disputou duas ou três partidas e....Muricy pediu um novo lateral-direito.



Esses são apenas alguns mistérios que rondam nossa mente.



Amigos, o maior cego é aquele que não quer ver. Nosso mestre está sendo incoerente. Incoerência essa, como vocês podem ver, vem desde a estreia no Estadual. É bem verdade que, com exceção do Rafael Moura, nenhum dos reforços, por exemplo, rendeu o esperado. Isso não dá para adivinhar. Mas algumas decisões de Muricy Ramalho têm confundido a cabeça da galera, pois incoerência, até então, não pintava no vocabulário em referência ao técnico.



Quero acreditar que Muricy ainda procura uma identidade ao Fluminense versão 2011. E digo de todo o elenco, não só dos titulares. Até porque se não for isso, o mistério do constante entra e sai de jogadores continuará sendo um mistério.





Tricoladas



- Para não ser injusto, coerência de Muricy nas permanências de Berna e Digão



- Souza começou com tudo e agora é barrado. Já era de se esperar



- Porque se continuasse com tudo não seria o Souza, mas o Conca



- Me agrada a dupla de ataque Fred e Rafael Moura, mas não pode ser definitiva



- Em jogos fora de casa na Libertadores, principalmente, o ideal é ter um atacante de lado de campo







Um grande abraço e saudações!





Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Combinação perfeita

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Longe de mim ter qualquer temor em enfrentar o Flamengo, mas a combinação das semifinais da Taça Guanabara foi perfeita para o Fluminense. Pouco antes da bola rolar, disse neste espaço que o Estadual neste ano, na minha opinião, seria secundário e a Libertadores a prioridade.

Portanto, nada melhor que, já que haveria um clube pequeno, enfrentá-lo. E o que é melhor, no sábado. Um clássico traz um grande esforço físico e mental. Como na quarta-feira seguinte teremos o segundo jogo da Libertadores, na qual infelizmente tropeçamos na estreia, é ótimo ter um dia a mais para os jogadores descansarem.

E, com todo o respeito ao Boavista. É menos complicado um confronto diante da brava equipe de Saquarema do que contra um tradicional rival, seja ele Fla, Vasco ou Botafogo.

Por fim, uma classificação à final da Taça Guanabara poderá ser um estímulo a mais para o Fluminense entrar em campo contra o Nacional (URU) e atropelar o adversário. E também pode motivar a torcida a aparecer em maior número, numa partida que poderá ter ares de decisão já na segunda rodada.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Seria para resolver...




Leandro Dias







Nobres tricolores,



vi o entusiasmo da galera com a escalação do Digão no jogo contra o Madureira. Afinal, o zagueiro é a esperança. Única, eu diria. Não tenho ainda uma opinião formada sobre o jovem revelado em Xerém. O que eu vi no fim de 2009 foi animador, mas é preciso uma sequência maior para uma avaliação mais precisa, concreta.

Mesmo assim, do pouco que observei já vos digo: é melhor do que os três patetas. Gum é um guerreiro, sem dúvidas. Sabe de suas limitações e não inventa. Mas não é zagueiro titular para um time que aspira ser campeão continental.

André Luís tem até mais recursos do que o GUUUUUUMMMMM Guerreiro! GUUUUUUMMMM Guerreiro!, mas é maluco. Completamente louco.

Leandro Euzébio se acha o próprio Beckenbauer. Agora colocou na cabeça que sabe sair jogando... Uma marra.... Culpa do Muricy por encher a bola de um zagueiro apenas mediano, do nível do futebol brasileiro. Fez um excelente Nacional no ano passado. Mas peralá. Baixa a bola, meu camarada.

Portanto, a minha solução, já que um outro zagueiro não virá, é a efetivação de Digão como titular para formar dupla com Edinho, que de volante não tem nada. Técnico, bom passe, mas se posiciona mal e lento demais pra ser um homem de meio campo. Como zagueiro, acredito que irá render muito mais. O problema é que isso não acontecerá. Muito menos a escalação do primeiro. Portanto, vamos de Guerreiro e Beckenzébio. E mais 20 ave marias e 35 pai nossos...


Tricoladas


- O meu Flu ideal teria Diogo com a 5 à frente de Edinho e Digão

- Rafael Moura, lhe peço perdão

- Berna não é melhor, mas está melhor do que Cavalieri

- Se futebol é momento...


Um grande abraço e saudações!



Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Jogador é gente

Por Luiz Carlos Máximo



Meu último texto no blog da Redação já anunciava o que aconteceu no Engenhão, na última quarta-feira, em relação ao comportamento da torcida do Flu com o ótimo Diego Cavalieri. Lembram? Dirão os internautas: “Que sujeito presunçoso!”. E dirão com uma certa razão. Afinal, parece que tenho muitos leitores e possuo bola de cristal. Mas não é o que parece. Os poucos tricolores que leram o meu último blog, “Vale um papo do Muricy”, perceberam que não pretendi cornetar o nosso arqueiro, mas demonstrava a preocupação com a ausência de um preparador de goleiros e com a visível insegurança (pelos motivos que lá citei) de Cavalieri. Portanto, não foi preciso ser visionário para se antecipar aos fatos. O óbvio passava à nossa frente, como as bolas adversárias têm passado na nossa pequena área. E num infeliz comportamento, muitos tricolores vaiaram a plenos pulmões um grande goleiro, mal treinado e inseguro. Sem entrar no mérito da composição da torcida do Fluminense, presente no Engenhão, afirmo que muitas vezes uma torcida também merece ser vaiada. Ali foi um caso típico.

Se desagradei alguns no post anterior ao relatar as preocupações com o camisa 1 do Tricolor, devo desagradar outros neste. Defendo a permanência de Diego Cavalieri na equipe titular. Sou do contra? Não. Apenas acho que não podemos e não devemos desperdiçar um jogador desse nível. Esse é o momento de dar confiança para que Cavalieri possa voltar a ser o grande goleiro que é. A torcida é parte fundamental nesta recuperação. “Somos torcedores e não psicólogos!”, bradarão. Mas será que não atuamos na elevação da moral, confiança e auto-estima daquele grupo de 2009, que se encontrava num abismo, perto dos passos fatais para a queda na segunda divisão? É disso que falo.

E quem mais é parte disso? Claro que o próprio goleiro, a direção de futebol e o treinador. É preciso a atitude de contratar um preparador de goleiros de verdade. Não me estenderei mais nos motivos pelos quais julgo a necessidade da demissão do chutador de bolas que anda há muito tempo pelas Laranjeiras. Entendo e respeito a forma de trabalhar do campeoníssimo técnico, de não interferir em relação aos profissionais do clube quando lá chega. Mas tem momentos, como esse, que é necessário repensar os conceitos ou a vaca vai pro brejo. E mais: profissionais da área da psicologia são fundamentais nos departamentos de futebol . Jogador é gente.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Esporro merecido do Muricy

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Estive ontem no Engenhão e, como todos, voltei decepcionado para casa. A vitória na estreia na Libertadores era muito importante, visto que temos um grupo muito difícil pela frente. Porém, ainda não há motivos para entrarmos em pânico. O Fluminense tem total condição de se recuperar.

Agora, fiquei bem mais decepcionado com a torcida. Em primeiro lugar, o público de apenas 15 mil numa estreia de Libertadores foi uma lástima. Esta mesma torcida já deu show de apoio no Maracanã em 2008 desde a primeira rodada da competição. E o que falar da união com a equipe e a ajuda para fugir do rebaixamento em 2009? Cadê esses tricolores?

Na hora de ir para a final, ou de uma última rodada de Brasileiro que pode garantir o título o Engenhão deixa de ser longe, todo mundo ganha uma grande disposição de dormir em filas, choram por um ingresso e tudo o mais. Cadê toda essa gente na hora de apoiar a equipe na estreia? Ficou devendo a galera.

O preço é alto? Sim. Os ingressos estão caros levando-se em consideração o poder aquisitivo do povo brasileiro. Mas nas fases finais os valores costumam aumentar e, num passe de mágica, todos têm o dinheiro no bolso. A hora de apoiar é essa.

E, por fim, muito merecido o esporro que o Muricy Ramalho deu na torcida quando a mesma vaiava insistentemente o Diego Cavalieri. Também acho que o goleiro falhou no segundo gol do Argentinos, mas a hora não era para isso. Mantenho a minha opinião de que ele é muito bom e irá se firmar. É o melhor que temos para a posição. Aos que forem, que vão ao Engenhão para apoiar. Ou então façam que nem os outros torcendo em suas casas e esperem a final.

Eu presenciei bem ao meu lado na hora da escalação tinha um sujeito reclamando insistentemente do Diego Cavalieri antes mesmo da partida começar. Eu também não era favorável à entrada do Willians, por exemplo, mas reclamar antes do jogo é demais. Não gosta do jogador, tudo bem. É seu direito. Mas tente apoiar. Se for mal, depois do jogo, sim, caia na pele dele. Eu não sou santo nem modelo para os outros. Também tenho meus jogadores preferidos e aqueles que torço para não entrarem nunca. Mas se o técnico os escalar, o mínimo que podemos fazer é dar força, tentar ajudar de algum jeito. Não jogar contra.

Lembrem-se: nada está perdido. Espero os verdadeiros tricolores daqui a duas semanas no Engenhão.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Magia? Sonho? Eu quero os três pontos!

Leandro Dias


Nobres tricolores,

em todos os veículos de comunicação, inclusive no NETFLU, vejo uma ÁUREA toda positiva para o retorno do Fluminense à Taça Libertadores da América. Depois daquelas ÉPICAS partidas contra São Paulo e Boca Juniors e o fim do SONHO na final contra a LDU, a torcida está ÁVIDA, SEDENTA por este título.

Mas vamos deixar todas essas palavras em caixa alta grifadas apenas no texto e no nosso imaginário. Não adianta ficarmos nessa onda de sonho, magia, maravilha da Libertadores. Por enquanto, é uma competição como qualquer outra até o título parar na Rua Álvaro Chaves.

Nosso jogo mais difícil nesta Libertadores é logo mais, às 22h. E o que eu mais quero são os três pontos. Nada menos, nada mais.


Tricoladas

- Apesar dos pesares, tente comparecer ao Engenhão

- Se não puder, está perdoado. Afinal, R$ 80, com o perdão da palavra, é sacanagem!

- Depois do jogo, você tem o dever de acompanhar o NETFLU. Se não puder, eu não perdoo (risos)

- Willians no ataque: coerência

- Não inscrição de Diogo: incoerência

- Palpite: 1 a 0 Flu


Um grande abraço e saudações!


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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Que ele tenha a força

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Rafael Moura começou muito bem com a camisa do Fluminense. Infelizmente, deu Botafogo, mas temos de admitir que os dois gols foram um bom cartão de visita. Passado o clássico, não há motivos para preocupação no Campeonato Carioca. A classificação já estava decidida e, convenhamos, perdemos para a arbitragem, não para a fraquíssima equipe alvinegra. Eu não tenho nem um pouco de medo de encarar o Flamengo na semifinal. O que importa mesmo é a Libertadores.

Na competição nacional temos uma tabela para lá de enjoada. São dois jogos em casa, um fora, um em casa e encerramos com dois fora. Por isso, mais do que nunca é fundamental começar com o pé direito. O Argentinos Juniors é o campeão do Clausura 2010. Só aí já sabemos que se trata de um adversário complicado.

Os times argentinos costumam ser pedreira. Em jogos como esses, qualquer detalhe pode ser fundamental. Por mais clichê que soe esta frase, é a pura verdade. Então, nada melhor do que contar com um bom centroavante, um camisa 9 pronto para desequilibrar, capaz de fazer a diferença. O nosso atacante diferenciado não estará em campo. É uma pena essa suspensão do Fred. Todos sabemos do que ele é capaz.

É aí que chega a hora de seu substituto brilhar. Espero que o He-Man tenha a força para acabar com o nosso adversário argentino. Boa sorte, Rafael Moura e guerreiros tricolores!

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

Quero aproveitar esse post de hoje para mandar um abraço ao meu amigo Rodrigo Campos e à toda a ótima equipe de esportes da Rádio Manchete!

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pênalti para o Botafogo!


Leandro Dias




Nobres tricolores,



Mariano se prepara para cobrar um lateral...... Pênalti para o Botafogo!



Souza cruza bola na área e......Pênalti para o Botafogo!



Tiro de meta para Diego Cavalieri...Pênalti para o Botafogo!



Muricy xinga o juiz... Pênalti para o Botafogo!



Loco Abreu manda árbitro tomar no GUtemberg....Pênalti para o Botafogo!



O que aconteceu neste domingo foi uma das arbitragens mais tendeciosas e nefastas que já vi. Tivesse meu time perdido de forma inapelável, com o Botafogo jogando melhor, que a irritação não seria maior do que presenciei no Engenhão.



Os pênaltis e a expulsão do Valência foram as evidências. Mas o que se julgou no clássico de domingo foi a intenção do astro do jogo. Leviandade de minha parte falar em roubo e teorias conspiratórias. Quero crer que Gutemberg é do nível técnico deste Campeonato Carioca ou apenas um paspalho querendo chamar a atenção.



Imbecis por sinal que são comuns nos homens de preto do Campeonato Carioca. Se a arbitragem brasileira é uma vergonha, a da Cidade Maravilhosa ultrapassa os limites do ridículo.



Gutemberg é o típico árbitro carioca. Faz uma m...e compensa com outra. E foi assim durante todo o jogo. Prejudicou o Botafogo, mas muito mais o Fluminense. Não a esmo. Mas pelos possíveis motivos citados acima.



Os erros já foram apontados, todos estão cansados de saber e eu não concordo com Alcides Antunes. Tem é que botar o time mirim em campo!!!





Tricoladas



- Já passou da hora de Muricy perceber de que precisamos de um zagueiro de verdade



- Média de gols tomados é de 1,5 gols por partida. Demais para um campeonato tão fraco



- Nunca pensei que um ser humano pudesse aprender a jogar futebol somente com 27 anos


- Por onde anda Diogo?



- É, definitivamente, melhor do que o Ygor colombiano





Um grande abraço e saudações!





Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Flu tem a melhor defesa do Estadual

Paulo Brito

Não. O autor deste post não desaprendeu a verificar os números de uma tabela de classificação. Na verdade, quero propor o seguinte raciocínio: neste início de temporada, esqueçam um pouco da matemática negativa do Tricolor e observem o cenário completo. Como? Vejamos.

Se analisarmos friamente as estatísticas do Campeonato Carioca, chegaremos numa conclusão óbvia de que o Flu sofreu mais gols do que o Resende, o Flamengo, o Boavista, o Volta Redonda e o Botafogo. Porém, partido da premissa de que a melhor defesa é o ataque, temos, sim, um sistema sólido! Loucura? Talvez.

Os resultados do Flu na temporada são superlativos, mas vencemos todos os jogos e artilharia verde, branca e grená é a mais positiva da Taça Guanabara. Se mantivermos o nível durante ano, duvido que algum torcedor reclamesse se, numa eventual final de libertadores, contra o Santos, os dois jogos terminassem 5 a 4 para os comandados de Muricy. Afinal de contas, futebol não é um esporte de para comportar defesas indestrutíveis. Isso é invenção da modernidade. Futebol é, sim, estufar mais a rede do adversário do que ter a sua sendo estufada por ele. E fim de papo!


Flutilidades:

- Fred vai ter o primeiro desafio de verdade contra o Botafogo.
- Contradizendo o próprio texto: precisamos de mais um zagueiro.
- Diego Cavalieri deve ter tido, nos últimos dias, suaves pesadelos com a voz de Muricy.
- Edinho não tem chamado tanta a atenção. Ótimo! Quando volante chama a atenção, geralmente é porque fez um “M” do tamanho do Maracanã.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vale um papo do Muricy

Por Luiz Carlos Máximo




O sonho da contratação do goleiro Diego Cavalieri está num breve e leve caminhar para se transformar em pesadelo. Que isso? Já cornetando? Não, não, não. Sou fã desse jogador. Na época do Palmeiras defendia, nas boas e apaixonadas resenhas com os amigos, a convocação dele para a seleção brasileira. Sempre quis vê-lo com a camisa que vestiu Marcos Mendonça, Castilho, Veludo, Félix e Paulo Vítor. Não estou afirmando que o meu desejo, agora concretizado, vai virar uma decepção. Levanto a preocupação para que isso não ocorra. E quero aqui discorrer sobre o que vem acontecendo e faz com que o arqueiro ponha pulgas atrás das orelhas dos tricolores.

“Há muito tempo o Fluminense não tem goleiro.” Esse é uma frase que se repete após as falhas dos nossos arqueiros. Que ver outra? “Desde o Paulo Vítor não temos goleiro”. É... tá certo... tá bom. Mas tenho uma perguntinha: Há quanto tempo não temos um treinador de goleiros? Alguém sabe responder? Eu não sei. O que eu sei é que temos nas Laranjeiras já há algum tempo um não preparador. É só ir lá ver os treinos. Aliás, perda de espaço aqui colocar no plural. E só ir lá ver um treino. Porque os outros se repetem.

Os goleiros ficam debaixo da baliza e um grande chutador, chamado Victor Hugo, dá os seus petardos para os arqueiros. E isso fica ao longo de parte da manhã. Mas não muda? É só isso? Não, claro que não. Tem uma outra parte que o grande batedor de escanteios, Victor Hugo, cruza bolas para que eles saiam do gol. Todos saem bem... sem ninguém na área. Quem quiser ver goleiros que saem bem do gol é só assistir um dia de treino nas Laranjeiras. Fenomenais na saída do gol após os cruzamentos venenosos do Victor Hugo.

Esse é o treinamento dos responsáveis pela defesa das balizas do Flu. Sem tirar nem por. Aliás, injusto. Ao final, o não preparador senta na bola e conversa com seus não preparados, onde ele dá as dicas e conselhos pela experiência que adquiriu nos gramados da vida. Treinamento de reflexo, de simulações das situações que acontecem nos jogos, com defensores e atacantes, neca de pitibiriba. Lembro-me de um treinamento que o Paulo Vitor fazia, com vendas nos olhos, que lhe apurava o reflexo, a noção de espaço, de posicionamento. Não, no Flu não tem mais isso. Há quanto tempo? Não sei. Sei que há muito tempo não temos goleiro. Desde o Paulo Vitor. “Uma cantilena enfadonha’, diria a ex-senadora Heloisa Helena. Até quando?

Mas fora o pouco tempo de não preparação no Fluminense, observo no Cavallieri uma falta de confiança. Talvez, pelo fato de ter saído daqui do Brasil como um dos melhores na posição e ter fracassado na Europa. Um fracasso e uma frustração podem levar tempo para serem superados ou permanecerem como feridas abertas na vida de uma pessoa. Sim, estamos falando de pessoas, de carne e osso, com sentimentos. E com a não preparação, a auto-confiança tende a ficar ainda mais frágil, mais abalada. Não conheço o Cavalieri, não sei se é um sujeito introvertido e frio. Mas nos treinos não transmite alegria, parece triste. Nem nos animados rachões, onde demonstra a sua total falta de intimidade entre a bola e os seus pés. Não sei. Acho que o grande goleiro Diego Cavalieri necessita de um preparador e de um papo do Muricy.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Flu 2011: uma análise detalhada


Leandro Dias


Nobres tricolores,

Após a confirmação do He-Man para a vaga do Xitão e do pouco caso do departamento de futebol em relação à contratação de um zagueiro, o elenco do Fluminense, ao que parece, está fechado. Mesmo sem um defensor de alto nível, apresso a lhes dizer que é o melhor grupo de jogadores do futebol brasileiro. O mais homogêneo, com peças de reposição e bem equilibrado em (quase) todos os setores.

Por isso, decidi fazer uma análise pessoal, posição por posição, sobre este grupo que tem tudo para levar o Fluminense, mais uma vez, ao topo do Brasil, do continente, quiçá do mundo. Vamos à ela:


GOLEIRO - Temos um dos melhores do país, mesmo sem ainda estar na condição física ideal. Aos poucos, Diego Cavalieri justificará sua contratação. Ricardo Berna é um bom reserva. O fim da temporada passada mostrou que tem qualidades para ser um suplente de luxo. Rafael é fraco. Mas este é o terceiro da posição e só será titular se o planeta parar de girar.

LATERAL-DIREITO - Mariano é um dos, senão o melhor do Brasil. O reserva dele, na primeira vez que entrou, nos deixou com calafrio. Mas diante do Bangu, na estreia no Estadual, demonstrou qualidade nos cruzamentos. Considerando o nível do futebol brasileiro, Marquinhos é um reserva aceitável, apesar de estar a anos luz atrás do titular.

LATERAL-ESQUERDO - Carlinhos joga muita bola, mas só quando quer. Sua irregularidade é que nos faz ficar com uma pulga atrás da orelha. Dentro de um mesmo jogo parece se desligar. Com o botão no ON é um super eficiente nas jogadas de linha de fundo. Julio Cesar inexiste. Contratado ao America, Gérson foi bem, se machucou gravemente no Flu e hoje é a terceira opção. É a minha esperança de que o titular ganhe mais motivação para continuar como o dono da camisa 6.

ZAGUEIRO - Nosso ponto fraco. Gum é apenas esforçado, guerreiro como a torcida costuma exclamar. Seu parceiro de zaga tem mais qualidade, mas também não é confiável. O reserva imediato, André Luís, é pior do que os dois, enquanto Digão é a esperança de dias melhores, ou menos piores. Thiago Sales é uma incógnita.

VOLANTE - Os dois titulares esbanjam qualidade e senso de posicionamento. Entrosados, Edinho e Diguinho têm tudo para formar uma dupla de sucesso. Valencia e Diogo se equivalem. Medianos, esforçados, enquanto que Fernando Bob vive da mesma síndrome de Carlinhos. Bom tecnicamente, mas disperso. Belletti apenas onera a folha de pagamento do clube.

APOIADOR - Conca é craque. Deco, jogando, seria utilíssimo. Souza tende a ser o titular, com boa visão de jogo e excelente na bola parada. Tartá e Marquinho correm por fora, contando com a versatilidade a favor deles. O primeiro joga também de atacante e Marquinho até de lateral. Ambos, porém, irritam muito a torcida em alguns lances.

ATAQUE - Fred é, disparado, o melhor centroavante do Brasil. O reserva dele vem de um fim de temporada animador, mas precisa mostrar que será um suplente à altura. Araújo e Emerson brigam por posição. A favor, a qualidade dos dois. Pesa contra a idade de ambos e o histórico de lesões do Sheik. Rodriguinho é um dos piores jogadores do elenco, mas deve ser a sexta opção, já que Willians vem evoluindo nos treinamentos e, principalmente, nos jogos.

TÉCNICO - Simplesmente o melhor!


Tricoladas

- Essa análise é única e exclusivamente minha. Fiquem à vontade para concordar e discordar.

- Excluí os jovens Wellington e Matheus Carvalho, pois nunca atuaram profissionalmente pelo clube

- Volta de Tote Menezes? Seria de trincar o p...

- Por bem ou por mal, o presidente descartou essa possibilidade. Ponto para Peter.


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Três em um: Artilheiro, craque e líder

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Sou suspeito para falar do Fred, pois sou muito fã de seu futebol bem antes de ele acertar com o Fluminense. Lembro que quando ele despontou no América-MG numa Copa SP chamou a minha atenção. Naquela época, seu nome foi especulado como possível reforço. Eu ainda estava na faculdade de jornalismo e comentei com amigos que considerava uma boa. Ele acabou no Cruzeiro e o Flu contratou o Alessandro, seu companheiro...

Mas vamos falar do agora. Que início de ano ele vem tendo, hem! Estou gostando de ver. Que desta vez as contusões o deixem em paz. Assim, quem não terá paz serão os nossos adversários. Já disse isso aqui e repito: ele é o melhor centroavante do Brasil.

Mais do que um artilheiro, Fred é craque e líder. Dá gosto de ver ele em campo. Orienta o time e dá moral aos companheiros. No difícil jogo contra a Cabofriense, dois lances em particular me chamaram muito a atenção. Além dos gols, claro. Por falar nos gols, é notável o quanto ele finaliza bem. Mas vamos nos ater aos lances que pretendo comentar.

Num deles, Mariano leva a bola pela direita e ele o orienta, pois tem uma visão de jogo privilegiada, a dar o passe no Conca, o que acabou gerando um lance perigoso. Ou seja, não é um atacante fominha. Não pede a bola sempre para ele. Vê um companheiro mais bem colocado e pede o passe para este companheiro.

Como um verdadeiro líder, comemorou muito o gol marcado por Willians, que viveu maus momentos com a camisa do Fluminense. Na comemoração fiz um rápido exercício de leitura labial e percebi claramente quando ele se aproximou do companheiro e disse: "Você merece". Muito legal a atitude.

Acho que estamos no caminho certo. O time é muito forte. Com um camisa 9 desses e com o 11 voltando à sua melhor forma imaginem o que pode acontecer... Ronaldinho, quem?

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

www.twitter.com/rodrigomendes9

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