domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um “salve” para Wellington Silva

Por Paulo Brito


Já reservado na prateleira injusta (?) do futebol, a jóia tricolor mostrou seu brilho para aqueles que não o conheciam. O experiente caçador de tesouros, Arsenal, seguiu direitinho o mapa da mina e, dentro do baú de Xerém, achou ouro à preço de banana para os padrões europeus (R$10 milhões de reais). É uma pena que a garotada não sirva como marketing – o que deve explicar a falta da elaboração de contratos que mantenham os jovens mais tempo no Fluminense como atletas DO clube.

A cada dia que se passa, constatasse: somos barriga de aluguel. Viramos destino provisório de Marcelos, Rafaéis e, mais recentemente, Wellingtons. Teremos até o final do ano para saborear o amargo gosto da suspeita pelo erro em desperdiçar tão “facilmente” um jogador assim. Deus salve o Fluminense e um “salve” para o Wellington Silva, pelo menos até a promessa continuar desfilando sua habilidade vestindo o manto Tricolor. Enquanto isso, a torcida espera a próxima estrela (de)cadente pintar em solo verde, branco e grená.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O Fred é uma farsa?

Por Paulo Brito

Não. Farsa é a discutível paciência da torcida. E nem é necessário freqüentar botecos ou barbearias para saber que basta o atacante passar duas ou três partidas em branco para que as cornetas comecem soar. Isso é uma crítica negativa? Não. Torcedor vive da paixão, tem sangue, ao contrário dos comentaristas mortos-vivos que analisam o futebol mundo afora.

Convenhamos: o camisa nove do Tricolor mais tradicional do mundo ganha quase meio milhão de reais. Ele é pago para estufar as redes adversárias e, quando não o faz, seja numa semifinal de Carioca ou contra um time fraco do nordeste brasileiro, a cobrança vem – e não é muito paternal.

Como opinião é igual a umbigo, cada um tem o seu, proponho um olhar frio sobre os números de Frederico Chaves Guedes, vulgo Fred, vestindo o manto sagrado das Laranjeiras.

Desde que estreou no dia 15 de março do ano passado, o artilheiro fez 42 partidas pelo Flu e marcou 24 vezes (média de 0.57 gols por partida). Trocando em miúdos, a cada dois jogos, Fred faz, pelo menos, um gol. Mas não termina por aí: foram 20 vitórias, 13 empates e 9 derrotas com o aspirante a surfista em campo – que daria um aproveitamento de 57,94%. Acham pouco? Só para terem uma ideia, em 2009, o Flamengo foi Campeão Brasileiro com um aproveitamento de 58% dos pontos. Isto mesmo, 58%.

Da torcida, espera-se sempre um apoio incondicional e, de Fred, gols, muitos gols. Porém, diferentemente da matemática, a paixão não é uma ciência exata. E aí, há argumentos contra fatos? Esperemos até o próximo gol de Fred. Do jeito que o sentimento é volúvel, de uma hora para outra, o atleta pode voltar para os braços daqueles que hoje o criticam.

O jornalista Paulo Brito escreve no blog da redação aos sábados e domingos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vuvuzela e bola de cristal: um balanço necessário

Por Luiz Carlos Máximo

A milagrosa arrancada do Fluminense, que impediu o rebaixamento no Brasileiro e trouxe o aguerrido vice-campeonato na Sul-Americana, deixaram a torcida eufórica e principalmente esperançosa de que o Tricolor levante, no mínimo, uma das três taças em disputa neste ano. A permanência de Cuca, e sua comissão técnica, a manutenção da base da equipe do ano passado e a maioria das contratações agradaram a maior parte dos torcedores, aumentando o otimismo em relação às conquistas.

Até o final do primeiro tempo contra o rubro-negro da Gávea, o Tricolor vinha sendo apontado pela crítica esportiva como o clube carioca que parecia estar mais pronto e o favorito a vencer o primeiro turno do Estadual. O que confirmava o sentimento dos torcedores. Acabou levando quatro gols num só tempo no clássico contra o Fla (Cuca mexeu mal!) e desandou. Chegou à semifinal da TG, onde foi ligeiramente melhor que o adversário, sem transformar a superioridade em gols, e foi derrotado na loteria dos pênaltis, deixando de garantir a vaga na decisão de uma das taças almejadas.

A derrota para o Flamengo, a eliminação da Taça Guanabara e a estreia pífia na Copa do Brasil já são suficientes para abalar as expectativas dos torcedores que põem a barba de molho em relação ao comando do futebol tricolor e ao elenco. Será que a permanência de Cuca foi acertada? A base do ano passado era realmente boa? Contratamos bem? São algumas das perguntas que rondam a cabeça dos torcedores e geram debates nos bares e fóruns na internet.

Entro na discussão e assopro a minha vuvuzela. Cuca nunca foi o técnico da minha preferência. Achei que a contratação do treinador, naquele momento de caos, não era a melhor saída, se é que eu via uma saída. Os resultados demonstraram o contrário. Felizmente! Mas a insegurança, a instabilidade emocional, a inabilidade no trato com os jogadores e as experiências próprias de um professor Pardal, são acusações que fazem parte do dossiê do técnico em suas passagens por outros clubes, inclusive no próprio Fluminense. A indefinição do esquema tático é preocupante. Fora Cuca? Ainda não sei, mas não vejo como pecado, blasfêmia e muito menos como um ato anti-tricolor se pensar nessa hipótese. Pensar eu digo. Pelo menos, por enquanto.

Temos um elenco médio. Um goleiro seguro, zagueiros na média nacional e laterais que até agora são incógnitas. Mariano conseguirá repetir as atuações surpreendentes do final do ano passado? Pode ser. Mas pra isso, Cuca terá que sempre escalar três zagueiros para que não tenhamos uma avenida para os adversários. E Julio Cesar? A contratação mais badalada tem sido um lateral sem imaginação e burocrático. Nossos volantes, com exceção de Everton, (bela aquisição!) são fracos. Na marcação, muitas faltas. Na saída de bola, passes errados. Dos meias ofensivos continuamos a depender somente do talento de Conca. Sem esperanças em Willians, Marquinhos e Fábio Neves nos resta aguardar que Equi se recupere e ajude o compatriota na armação das jogadas. Isso se Cuca assim achar melhor. No ataque, Fred e Maicon formam uma das melhores duplas do país. As constantes contusões é que têm atrapalhado. A irregularidade própria da juventude do afoito Alan como a nulidade de Bruno Veiga, nos deixam sem substitutos à altura. André Lima? Não é motivo de esperança. Wellington Silva, ao contrário. Falam em novas contratações. Mas por enquanto são apenas notícias. Dá para acreditar em títulos? Prefiro abafar por hora o som da minha vuvuzela enquanto a bola de cristal insistir em se manter nebulosa.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Futebol preocupante

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Pior do que empatar com o Confiança e deixar de evitar a partida de volta é não jogar absolutamente nada, exatamente o que o Fluminense fez ontem no Sergipe. O futebol apresentado foi preocupante.

Tirando alguns (poucos) momentos, o Tricolor esteve num dia muito infeliz. Fred, por exemplo, mal tocou na bola. Nem vou falar do pênalti, porque isso pode acontecer a qualquer um. O camisa 9 só levou perigo em um chute de fora da área no primeiro tempo.

Até mesmo o maestro Conca não foi bem. Ele até cobrou a falta que originou o gol de Gum e deu passe para Marquinho sofrer a penalidade desperdiçada por Fred. Mesmo assim, errou passes demais.

De positivo teve a boa entrada do jovem Wellington Silva. O garoto é rápido, habilidoso e não tem medo de partir para cima. Se ele vai jogar no Fluminense só até o fim do ano (depois vai para o Arsenal), tem de ser bem aproveitado, porque será útil para a equipe.

Apesar da preocupação com a fraca atuação do Fluminense ontem, sigo confiante em um ano feliz para nós.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Atrás do título

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Amanhã (ou hoje pela hora que estou conseguindo escrever) o Fluminense estreia na Copa do Brasil. Não vou cair no lugar comum de chamar a competição de "caminho mais curto para a Libertadores". Jogar a mais importante competição do continente é legal demais, mas o objetivo principal tem de ser levar o título.

É sempre bom ser campeão. Depois de festejar o título, a Libertadores é consequência. E uma ótima consequência, por sinal. Lembro como se fosse ontem a final contra o Figueirense em 2007. Qual tricolor não se emocionou após aquela emocionante conquista? Eu admito: fiquei que nem uma criança quando acaba de ganhar um brinquedo novo.

A Copa do Brasil é a segunda mais importante competição a nível nacional. Vamos atrás desse título. O Fluminense tem totais condições de vencer e é, sim, um dos favoritos. Pelo que vejo por aí, Santos e Grêmio são os adversários mais complicados.

E como meu amigo Leandro Dias bem disse, as primeiras partidas costumam ser sem graça. Então seria bom que o Fluminense resolvesse a questão sem os jogos de volta. Vamos Fluzão!

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sem inventar

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

depois de merecidas férias, estou de volta ao batente. E, infelizmente, o Fluminense nos decepcionou. É até redundância falar que o Fluminense nos decepciona, mas vá lá.

Teria zilhões de comentários a fazer sobre esta Taça Guanabara, os erros de Cuca, a má pontaria de Fred, enfim. Mas isso já foi tão abordado aqui que prefiro olhar para frente. Já passou. O time de chorões foi bicampeão da Taça Guanabara (E eles acham que é título) e o que precisamos é ganhar o segundo turno para nos sagramos campeões estaduais pela 31ª vez.

Antes tem a fase inicial da Copa do Brasil com seus joguinhos malas e desgastantes. Quarta será a vez do Confiança lá no Sergipe. Passando pegamos outra baranga até chegar às oitavas de final e a competição, enfim, começar a ficar interessante.

Mas falando de Carioca, está mais do que provado que não é preciso ter um ótimo time para ser campeão. É só não inventar. Vejam o exemplo do Joel. Viu que o time do Botafogo é o pior dos quatro e fez um retrancão. Treinou pra cacildes jogadas de bola aérea, tem dois jogadores de qualidade como Herrera (O Flu deveria ter contratado) e o promissor Caio e venceu o primeiro turno.

É exatamente o que o Cuca precisa fazer. Não inventar. O Fluminense tem um bom time. Coloca o que tem de melhor e zé fini. Dá pra gahar.

Para fechar, faço das palavras de meu amigo Rodrigo Mendes as minhas. Quem é Fernando Prass? Recebemos emails malcriados de vascaínos questionando a qualidade do goleiro e etc, etc. Provado. Goleiro mediano. Falhou feio no gol de Fábio Ferreira e, para variar, nem passou perto da cobrança de pênalti do Loco Abreu. E o Vasco foi à fase final sem sequer ter feito gol. Que coisa, não?

Saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quem é Fernando Prass?

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Hoje vou sair um pouco da linha editorial do Blog da Redação. Tem certas coisas que me irritam no futebol e falarei sobre uma delas. Depois de se classificar sobre o Fluminense nos pênaltis, o tal de Fernando Prass, goleiro do Vasco, quis "tirar uma onda" de que teria intimidado o Alan. Ridículo.

Impressionante como as pessoas agem de forma absurda quando ganham. Durante as cinco primeiras cobranças, ele só acertou um canto, no pênalti de Gum, e mesmo assim não esteve nem perto de fazer uma defesa e ser decisivo. Agora quer aparecer em cima de um erro do jovem atacante tricolor.

Por isso que eu pergunto: Quem é Fernando Prass? Tomei a liberdade de pesquisar. É um goleiro de 31 anos que nunca teve muito destaque. Alguns estaduais conquistados pelo Grêmio (no banco), outros no Coritiba e uma passagem por um clube inexpressivo de Portugal. Fora a "grande" Série B pelo Time da Colina.

Alan, por outro lado, foi mal no jogo. Eu mesmo dei nota baixa para ele nas atuações aqui, pois é o meu papel analisar. O atacante esteve num dia infeliz, perdeu uma grande chance durante o jogo e desperdiçou a penalidade. Ele, porém, tem um brilhante futuro pela frente. É um excelente jogador, é jovem e já começa a despontar num clube grande. Enquanto esse goleirinho precisa se agarrar a quaquer meia-oportunidade de aparecer em algum holofote. Lembrem-se, o Carioca ainda não acabou. O segundo turno vem aí.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tempo para reflexão

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

A eliminação na Taça Guanabara deixa o Fluminense parado até o dia 24, quando estreia na Copa do Brasil contra o Confiança, no Sergipe. E esse tempo pode ser usado para reflexão.

Acredito que as perguntas a serem feitas são: Por que não deu certo? O que faltou no primeiro turno do Carioca? Cadê aquele time que encantou torcida e comentaristas no início da competição?

Durante essa pausa forçada Cuca terá o tempo de encontrar as respostas necessárias. A meu modo de ver faltou foi sorte mesmo. Ficou provado que o Fluminense precisa de um substituto para Fred. Pois quando ele não joga, ou vai mal como foi contra o Vasco, a equipe encontra grande dificuldade para fazer gols. Se esse homem será André Lima, sinceramente não sei.

O que sei é que um clube da grandeza do Fluminense e com a capacidade de investimento não pode ficar sempre morrendo na praia. E vocês, tricolores? O que acham? Vale a reflexão.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O misterioso caso Leandro Amaral

Por Luiz Carlos Máximo

Vários são os casos de contratações baladas que não confirmaram a expectativa. E as razões para o fracasso também são diversas. Um rendimento técnico abaixo do esperado, um grave caso de indisciplina ou mesmo questões médicas determinaram o fim de festejadas contratações. Quem não se lembra do habilidoso meio de campo Luiz Henrique, que nunca conseguiu ter uma sequência de jogos no Fluminense devido aos problemas no joelho, que findaram com a sua carreira? Enfim, são muitos os casos desse tipo no futebol.

Portanto, Leandro Amaral não é o primeiro e nem será o último a ser contratado e tristemente dispensado por problema médico. Mas o que intriga nesse caso é o mistério que o envolve. A falta de transparência no episódio é absurda. Afinal, o que tem no joelho do atacante? Hoje a evoluída medicina esportiva aboliu a sina de uma cirurgia no joelho significar o fim da carreira de um atleta. Então, porque há tanto tempo sem ao menos treinar? Quando ocorreu essa contusão? O jogador veio do Vasco com o problema? ? E sem esclarecimento, a lesão do jogador vive à tona com boatos e especulações no noticiário esportivo. Ninguém explica.

O outro lado do misterioso caso do Leandro Amaral é em relação ao seu contrato de trabalho. Tudo bem que haja uma multa rescisória milionária devido ao valor que o jogador tinha no mercado, na época, e que a negociação para uma rescisão é delicada. Mas se o atleta continua a receber os seus salários porque não comparece no clube? Sumiu? Abandono de emprego? Ou houve um acordo entre diretoria, jogador e patrocinador para que se tratasse onde quisesse e não precisasse pisar no clube? Se há, o que é o mais provável, porque não dizem? Ninguém explica nada.

O início da relação Leandro Amaral e Fluminense já foi nebuloso e confuso. Acusações de aliciamento e interpretações sobre o contrato com o antigo clube perturbaram o trabalho do atacante que, por decisão judicial, teve que retornar para a antiga agremiação. Agora, conforme noticiado aqui no site, um dirigente tricolor afirma que na semana que vem tudo estará resolvido. Mas como? Será que o problema até hoje não esclarecido terá uma solução explicada? Aguardemos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Erros que não podem se repetir

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Perder um clássico já é ruim. Para o Flamengo, pior ainda. De virada, como foi no domingo, então, nem pensar...

Mas se há algo de positivo em uma catástrofe como essas é a possibilidade de aprender com os erros e não mais cometê-los. Alguns são imperdoáveis.

O quê dizer do pênalti desnecessário que o Diguinho fez no Juan? O Fluminense ganhava por 2 a 0 e o Flamengo, até então perdido, voltou para o jogo. Nem no juvenil isso se faz. Se isso acontece numa final? E se o juiz expulsa? Como ficamos?

Cuca tem moral, mas errou muito no segundo tempo. Por mais que o Julio César não estivesse fazendo uma boa partida, colocar o Marquinho é sempre um erro. A não ser em último caso.

Um time grande, que tem pretensões de ser campeão, não pode, nunca, permitir uma virada como essas. Ainda bem que não foi em um jogo crucial. Perder é ruim? Claro. Mas o Fluminense ainda irá para as semifinais da Taça Guanabara e tem totais condições de se recuperar.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os 20% foram decisivos no Fla x Flu

Por Luiz Carlos Máximo

O treinador Murici e o ex-jogador e colunista Tostão defendem que a influência de um técnico numa equipe de futebol se resume ao percentual de 20%. Eu concordo. Teria muitos exemplos a citar que comprovam a tese dos dois.

Ontem, no Fla x Flu, o tal percentual esteve presente. Só que pelo lado do Flamengo positivamente, ao contrário do que aconteceu no túnel tricolor.

Ao terminar o primeiro tempo perdendo por 3 a 1, o rubro- negro Andrade substituiu Pet e Fernando por Vinícius Pacheco e Willians e tirou sua equipe do estado de sonolência para um time vibrante, mais forte na marcação e no ataque. Já Cuca, errou. E errou feio.

Depois do tsunami no início do segundo tempo que se abateu sobre o Flu - fruto das modificações de Andrade - e levou o Fla ao empate, o Tricolor passou a ter a maior posse de bola e com mais iniciativa na partida. Com Adriano bem marcado pelos zagueiros Cássio e Gum, e Love por Leandro Euzébio, o Fla dependia de um contra-ataque que não surgia. A impressão é que o clube da Gávea já se dava por satisfeito com o empate, em razão da bela reação e com um homem a menos.

Mas Cuca, nos seus 20%, foi decisivo. Ao tentar se vingar dos seus ex-comandados, o treinador viu, no jogador a mais, a chance de derrotar àqueles que o odeiam. E achou que não precisava mais dos três zagueiros. Caiu na arapuca! Tirou Cássio e colocou o inoperante Kieza. Adriano e Love ficaram mano a mano e o técnico tricolor abriu espaços, que o Fla não encontrava, para o contra-ataque. O final já conhecemos.

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