domingo, 31 de outubro de 2010

O jogador que não existe

Por Paulo Brito

Levantou às 7h da manhã. Morava numa cobertura na Tijuca e pegava um táxi até a sede do clube. Preferia desta forma, sem motorista particular, sem carro próprio. Gostava de dormir no trajeto até às Laranjeiras. Tudo bem: dentro de campo, fosse no treinamento ou numa partida séria, mantinha-se acordado.

Era o seu quarto ano de contrato. Faltava mais um para encerrá-lo. O empresário dele – gente boa que nem esses velhinhos de desenho japonês – sabia da identificação do mesmo com o clube. Ganhando, num único mês, mais do que a maioria da população mundial ganha em quase meia década de trabalho, sentia-se, naturalmente, reconhecido. Tinha várias músicas na cabeça, feitas pela torcida para homenageá-lo.

O atleta beijou o escudo no último gol que fez. Ele podia. Diziam até que ele seria capaz de atuar pelo time ganhando metade do salário. Exemplo. Tinha dois filhos, uma esposa e um pastor Alemão. Gostava de dar coletivas quando o time vencia. Gostava de dar coletivas quando o time perdia, para mostrar à torcida a sua tristeza pela derrota. Não tinha assessor de imprensa.

Ele foi lembrado pelo empresário que o contrato estava prestes a se encerrar. O clube tinha muito interesse na renovação. O atleta também. O jogador, por inúmeras ocasiões, carregava o time nas costas. Treinava sem reclamar, jogava sentindo dor, conjugava os verbos direitinho.

Houve um momento em que começaram a chamá-lo de pateta, ingênuo. Ele poderia receber mais que fulano, o dobro de cicrano. E não exigia nada. O empresário, menos ainda. Só tinha vontade de pegar a bola e se divertir com os companheiros, fazer a alegria dos fãs que seguiam à equipe por todos os cantos. Ele vestia a camisa 10 do meu time e, infelizmente, não era real.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A arrancada (re)começou

Leandro Dias*

Nobres tricolores,


falar de Conca logo após um brilhante texto da companheira Renata Jamús, a Renatinha, é cair no lugar comum. Contemplem o ídolo (sim, é ídolo, com ou sem título) no blog desta grande tricolor.

O dia é sintomático. Hoje é 29 de outubro de 2010. Alguém aí lembra de algo? Grande parte prefere esquecer. Mas para construir um presente e, principalmente, um futuro de glórias é sempre importante recorrer ao passado. E a um passado recente. Neste dia, há um ano, o Fluminense iniciava a trajetória que culminou com a nossa permanência na Série A. Este título brasileiro, que, tomara, virá este ano, começou em 2009.

Meus agradecimentos ao Cuca, aos jogadores e, principalmente, ao acaso. Recuperações como aquela não se vê todo dia. Aliás, custo a crer que verei novamente. Por isso, vale a lembrança. Comemorar mesmo só com a confirmação do bi (ou tri? A quem considerar 1970, fiquem à vontade).

A partir daquele 29 de outubro de 2009 conquistamos incríveis 19 pontos em sete rodadas. Aproveitamento: 90,4%. Repetindo a façanha é título na certa. Difícil. Quase impossível. Por isso, acredito em uma arrancada, digamos, mais modesta. Creio que vencendo quatro jogos e empatando dois, não tem jeito: é faixa no peito.


Tricoladas

- Mesmo como uma vaca louca no lance com Jonas (foi pênalti), Leandro Euzébio evoluiu asssustadoramente. Não é o melhor zagueiro do Brasileiro, Muricy, mas o melhor do elenco tricolor.

- Papelão de Renato Gaúcho. Porque não cita o gol mal anulado do Cruzeiro contra o seu Grêmio, senhor Fanfarrão? Para quem não lembra: 2 a 1 para o time gaúcho.

- Julio Cesar achou sua posição na meia direita. Lateral esquerda nunca mais.

- Campanha "Cadeira Elétrica" para Fernando Bob. Tem futuro, mas precisa acordar.


Um grande abraço e saudações!


*Excepcionalmente nesta sexta-feira

Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cavalieri: o nome ideal para o gol

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Sei que o momento é de focarmos na disputa do Campeonato Brasileiro, o qual temos grandes chances de sermos vitoriosos. Mas planejar o futuro é sempre bom. Ainda mais quando se pensa corretamente.

Gostei muito de ver o nome de Diego Cavalieri ser comentado. Adoraria vê-lo no gol do Fluminense. Acho ele um excelente goleiro desde o vi em suas primeiras partidas pelo Palmeiras. Porém, vem tendo azar nos clubes que passa por ter sempre um outro camisa 1 experiente e ídolo em seu caminho. Foi assim com Marcos, no clube paulista, Reina, no Liverpool, e agora com Antonioli, no modesto Cesena.

Acho que o Fluminense e Cavalieri se encaixariam perfeitamente. Não é de hoje que precisamos de um goleiro confiável e ele também precisa parar num clube para mostrar todo o seu talento. Seria a combinação ideal. Dos nomes comentados para a posição, ele é meu favorito.

Entre os outros, gosto muito do Hélton também, mas acredito ser difícil por ele ser titular do Porto. Quando a Felipe, prefiro que seja uma piada. Inconstante e presepeiro, nos mesmos moldes de Fernando Henrique. É um goleiro que faz várias defesas incríveis e leva gols ridículos.

Tricolores, Cavalieri é o nome.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!


www.twitter.com/rodrigomendes9

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A solução tartá aí


Leandro Dias


Nobres tricolores,


era obra de um mestre dos magos, de um ancião profético ou alguém que detém poderes mágicos perceber que pelo menos um dos garotos da base deveria ser utilizado? Se Wellington Silva e Tartá não resolverão nossos problemas, comporiam um elenco destroçado por lesões infinitas.


Wellington Silva, segundo Muricy não é jogador, pois não se comporta como tal. Justificativa plausível. Mas Tartá é. E poderia ser útil, como foi neste domingo. Convenhamos, amigos, é bem melhor do que o Rodriguinho.


Tartá surgiu no Fluminense como grande promessa das categorias de base. Pelos juniores vi esse garoto arrebentando com a camisa 10. Veloz, arisco, mas, acima de tudo, com visão de jogo. Nos profissionais, parecia um descontrolado, correndo para tudo quanto é lado, sem direção, como um boi desgovernado à procura do feno. Se embaralhava com as pernas, tentava jogadas inúteis e vacilava feio. Quem não se lembra daquele fatídico jogo com o Coritiba em 2008? Ali ele cavou a própria cova.


Mas faltava-lhe alguém para orientá-lo. Chegar junto, ter uma conversa ao pé do ouvido e explicar como se posicionar em campo. Bola esse moleque (no bom sentido) tem. E o melhor treinador do Fluminense dos últimos cinco anos pode devolver a carreira a esse jogador.


A meu ver, Tartá é um meia esquerda, de velocidade, que auxilia o lateral-esquerdo e o atacante que cai por ali. Vez por outra pode ser utilizado como um atacante aberto pela esquerda. Muricy deveria ter apostado no garoto há algum tempo. O nosso sofrimento com Rodriguinho seria amenizado. E como seria!



Tricoladas


- São 23 rodadas se revezando entre a 1ª e 2ª colocação, quase 55% do Campeonato na liderança. Será que sou otimista demais?


- Ou aqueles que duvidam é que são pessimistas em excesso?


- Quando é que Carlinhos vai entender que pode e deve ser o titular da camisa 6? Acooorda!!!!


- Ah, Washington, já te defendi tanto....mas tá na hora de você me defender também


- A fase é tão difícil, que a canela nem está participando....


- Estarei no Engenhão na quinta-feira e você?



Um grande abraço e saudações!



Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

sábado, 23 de outubro de 2010

O Rei, o Flu e o Samba

Por Luiz Carlos Máximo

Ainda no ritmo da vitória obtida na disputa do samba-enredo que a Portela cantará em 2011 na Sapucaí, me deparei com os 70 anos do maior jogador do mundo e com a lembrança que Pelé vestiu a camisa tricolor num amistoso na África. E juntando os dois fatos lembrei-me de uma composição em homenagem ao Fluminense que cita este episódio histórico envolvendo o Rei e o tradicional clube das Laranjeiras.

Com classe, por todas as classes, marcou sua face de campeão
Com respeito aos rivais fez os seus carnavais, fidalguia no salão
De pai para filho falar do Castilho da sua tradição
A aristocracia jogou pra galeria pó de arroz na multidão
Vestir a camisa bonita tecida com o Fio de Esperança
Vencer no presente é ganhar pro futuro um passado de lembranças
Do craque a barriga gerou no Maraca o gol no minuto final
Quem torce é quem pode saber que você Fluminense é sobrenatural
A graça de uma nobreza na negra beleza do Flu
O toque do Príncipe Etíope e a garra do Rei Zulu
Na África “Sua Majestade” cobriu-se de encanto com seu manto
E o triste reizinho do parque mudou e foi feliz no Tricolor

Com Félix, Flávio, Edinho, Manfrini, Samarone e Altair
Canhota de ouro, Veludo no couro e o Capitão do Tri
Assis botou giz no seu taco vencer o Fla x Flu é De lei
Eu conto a vocês que não viram, meninos eu vi, e mais verei
Pisando o terreiro, plantado o Pinheiro e o pé do Caju
Ciscou miudinho, Baixinho, o Pintinho, na ginga do Cafu
Com Chico, o Noca, o Delcio, Cristina e a Gisa Nogueira
Cartola e Wilson Moreira o samba chegou nas Laranjeiras

Ó Tricolor minha paixão
Bate mais forte o coração
Essa entidade que domina
E sublima a emoção

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Burrice que beira o amadorismo

Por Rodrigo Mendes

Dificilmente o Botafogo pode ser considerado como exemplo para alguma coisa. Porém, quando Edno estava para enfrentar o Corinthians e pendurado, o atacante forçou o terceiro cartão amarelo. Vale lembrar que o jogador não poderia enfrentar o Timão, clube detentor de seus direitos, por força contratual.

Agora o que houve no Fluminense? Mariano foi convocado para a seleção brasileira e tinha dois cartões amarelos. O que deveria ser feito no último jogo dele antes de "defender" a pátria? Exatamente a mesma, não? Força um cartão amarelo e vai para os amistosos suspenso. Na volta está livre para jogar.

Esse cenário que citei não aconteceu. Contra o Prudente, Mariano não recebeu o amarelo. Voltou contra o Botafogo e foi punido por meter a mão na bola. Resultado: volta a ser desfalque numa partida importantíssima contra o Atlético-PR na Arena da Baixada.

Mas que falta de atenção, hem. Em meio a tantos problemas com lesões, ainda perder um jogador fundamental com um descuido desses beira o amadorismo. É um erro de todos os setores do clube. Alguém deveria ter dado a ordem ao Mariano para forçar o cartão. O atleta, no calor do jogo, nem deve pensar nisso. Alguém precisaria ter esse controle e avisá-lo.

Bom, mas como agora já passou e não dá para se fazer mais nada, resta torcer para Thiaguinho fazer um bom papel e que o Fluminense consiga essa fundamental vitória contra o Atlético-PR. Depois, todos de preto e branco torcendo para o Galo no clássico mineiro.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tá pedindo ferro


Leandro Dias


Nobres tricolores,

nunca fui muito simpático ao esquema 3-5-2. Em um devaneio meu há algum tempo, achava que poderia ser uma solução provisória para o Fluminense quando Conca não tivesse um parceiro à altura para dividir a armação das jogadas. Mas, definitivamente, não dá. É o típico sistema de time pequeno, acuado, retranqueiro, que só prioriza o contra-ataque.

Informações dão conta de que o 3-5-2 deve voltar contra o Atlético-PR. Uma temeridade, ao meu ver. É compactuar com o sofrimento até o fim. Sim, porque mesmo se abrirmos o placar alguém duvida da forte pressão que teremos de aguentar? A não ser que aconteça o improvável: ganharmos sem sustos.

Com três zagueiros e dois volantes que não sabem jogar, é derrota na certa. Com Diguinho, a história muda um pouco, mas ainda assim vejo com pesar.

Nosso ala não é o Mariano, mas o Thiaguinho, que é um volante improvisado. Do outro lado, o bom Carlinhos não é regular, portanto, não sei se teremos tanta ofensividade pelos flancos. Pelas características dos dois, o mais indicado é jogar no tradicional 4-4-2. Isso porque temos o Marquinho, irritante, que se não dá aquela ajuda ao Conca, coopera na marcação. O ataque continua a tristeza de sempre, mas isso não tem jeito.

Se fizéssemos o nosso dever de casa razoavelmente bem (leia-se: não perder para o Santos, vencer o Prudente nas duas vezes e ganhar, pelo menos, um clássico), um empate na Arena seria um bom resultado. Pelas circunstâncias, hoje, ficar na igualdade com o time rubro-preto é similar a uma derrota.

Ironicamente, a situação de 2009 se repete, muito mais confortável, porém, com igual responsabilidade: Vencer ou vencer!


Tricoladas

- O problema do sistema com três zagueiros é que nenhum dos titulares têm intimidade com a bola.

- Para atuar no 3-5-2, Cassio seria a melhor opção.

- Willians volta a ser opção. Parafraseando o cinegrafista do programa Pânico na tv: "E aí, mano? E aí? E aí?"

- Se Tartá e Wellington Silva não convencem Muricy, porque não testar o jovem Matheus Carvalho?

- Não tem essa de queimar o garoto. Melhor do que queimar a paciência da torcida com o Rodriguinho.


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Uma falta fatal

Leandro Dias

Nobres tricolores,


de antemão, lhes peço desculpas pela pouca inspiração no dia de hoje. O Fluminense tem esse poder. Assim como de desenvolver a parte do meu cérebro capaz de realizar as mais belas dissertações.

Quem me acompanha sabe bem que costumo adotar o otimismo acima de tudo, mas sem ignorar os fatos. Até porque fatos não surgem para serem ignorados, mas discutidos. E o fato em questão se chama Emerson, ou Marcio Albuquerque.

A melhor contratação do Fluminense em 2010 nos deixa com gostinho de quero mais. Em nove jogos, foram sete gols, média espetacular, mas as lesões, que tanto afligem o elenco, não poderia deixar o Sheik fora dessa.

Definitivamente, tricolores, se Emerson não voltar neste ano, eu começo a não crer mais no título. O reserva é um trilhão de vezes menos qualificado, para dizer o mínimo. E acabou. Não temos mais opções. Jogar com Washington isolado é loucura e aí....a Libertadores passa a ser prioridade.

Muricy tem uma pitada de culpa nessa. Claro que não nas lesões, mas nas alternativas. Pediu a contratação do infinitamente irritante Rodriguinho e dispensou Adriano, ex-atacante do America, que vem fazendo uma Série B muito interessante pelo Bahia. Seria um bom reserva para Emerson.

Outro é Wellington Silva, mas este, o treinador deixou claro que não conta mais. Não pelo motivo alegado, mas por achar que não resolveria os problemas. É certo que não, mas para permitir a vida eterna de Rodriguinho no banco ou até fora dele, Wellington Silva seria fundamental.

Tudo isso é porque Emerson é peça mais do que fundamental neste Fluminense. É o cara que serve, que faz gols, que movimenta o time, que marca, que ataca. Tento crer que seja só azar. Mas porque só os melhores se machucam? Sina. Triste sina!


Tricoladas

- Por que o Marquinho titular não é o Marquinho reserva?

- Testaria o nobre Julio Cesar no meio.

- Diguinho já melhorou muito a saída de bola. Nosso meio-campo foi superior ao do Botafogo.


Um grande abraço e saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

domingo, 17 de outubro de 2010

Enésima chance perdida

Por Paulo Brito

A bola sorri para os pés de Washington. Na expectativa, a chuteira se excita com o impulso dado pelo pé do atacante. A cópula – bola no gol – vira um exercício cruel de abstinência. Se pulasse um segundo antes, alcançaria. Se saltasse 10 cm a mais, cabecearia. Mas não vamos cometer o erro de crucificá-lo. Na ausência de Fred, pior sem ele.


O que dizer de Conca? O número elevadíssimo de assistências no Campeonato, transformou o argentino em presa suculenta para os leões que fazem plantão nas cabeças das áreas adversárias. Todos querem um pedaço do atleta. Talvez seja a carne mais cobiçada do mercado. E, para não parar no açougue, resta ao jogador “burocratizar”. Culpa dele? Não. Os laterais – desafogos naturais do time - foram omissos contra o Botafogo.

Para finalizar, mais uma oportunidade bateu a porta e o Flu foi mal educado: não atendeu a visita. Os moradores da redondeza da tabela continuam praticando, sem querer, a política da boa vizinhança. Esperemos que, com o reencontro do ritmo de jogo de Emerson e Diguinho, os coitos voltem a acontecer, a presa fuja dos predadores e o dono da casa atenda a campainha.

Flutilidades:

- Seleção teria afetado psicologicamente o atleta mais regular do time no ano?

- Pouco a pouco, a minha teoria se confirma: Corinthians não tem fôlego para ficar no G3.

- Fred volta contra o Atlético-PR. Pelo menos foi isso que garantiu o vice-presidente do Flu, Alcides Antunes, na última semana. Querem apostar que...?

Em tempo: Brevemente, o NETFLU vai estrear um novo blogueiro – muito conhecido por todos vocês. Aguardem. Eu estou muito ansioso!


Sigam-me: www.twitter.com/paulofbs

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tô contigo, Sheik

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Todos vão se lembrar que fui frontalmente contra a contratação do Emerson quando ele estava em vias de acertar com o Fluminense. Felizmente, eu estava enganado e o Sheik entrou muito bem na equipe.

Por outro lado, seu problema muscular nos deixou carentes de um bom atacante de velocidade e que saiba também finalizar. Creio que todos já tivemos a infelicidade de reparar que o Rodriguinho não tem condições. Ou ele corre, ou ele pensa. Chutar então, nossa...

Já me retifiquei aqui antes. Por isso, não é necessário mais ficar elogiando o Emerson. Estou contigo, Sheik! Sua volta, agora, muito me anima. Se conseguir jogar 80% daquilo que fez nas primeiras partidas, tenho certeza que o Fluminense melhorará muito.

Quem sabe com um bom companheiro finalmente o Washington consiga voltar a marcar. Chega de caneladas, W99.

Depois disso, só resta torcer para que o Fred também retorne em boas condições. Diguinho também será muito bem-vindo ao meio de campo. Por fim, melhoras Deco! Com todos vocês, o Fluzão é mais do que candidato ao título. Vamos acreditar.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!


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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A canela premiada


Leandro Dias


Nobres tricolores,

pegando carona no tema do fórum de hoje, resolvi dedicar o post desta quarta-feira fria no Rio de Janeiro sobre o bravo, valente Washington. Contratação esta defendida pelo blogueiro que vos escreve. Arrependimento? Nenhum.

Washington tem uma canela premiada. Tudo depende do "bom humor" desta parte nada nobre do corpo do centroavante. Quando inspirada, é capaz de levar goleiros à loucura, mas quando insiste em dominar a pelota, redondinha, produzida para ser bem tratada, você sabe o que acontece. É só olhar para cada torcedor na arquibancada e perceber a cara feia ou então expressões como "eita", "meu deus", "nossa senhora", "coisa horrívi". Se as matadas de canela são constantes dentro de um mesmo jogo, danou-se. O famoso "pqp" surge com uma naturalidade incrível.

A canela premiada de Washington há tempos não nos presenteia. Já foi assim há dois anos. O Coração Valente deu folgar para ela há sete, oito jogos, se não me engano, em 2008. O jejum atual anota seis. Aposto no fim do tabu no domingo.

Mas, sejamos francos, a canela jamais abandonaria o artilheiro. Nas boas e nas más, ela está sempre lá fazendo sua parte, constando nos momentos de gols importantes e decisivos, com demonstrações tristes de como não se trata uma bola. Mas não poderia ser diferente. Afinal, a ficha do dito cujo denuncia: Washington SteCANELA Cerqueira.


Tricoladas

- Mariano voltou!!!!

- Diguinho deve voltar!!!

- Emerson também!!!

- André Luís tamb.....ops.....esse é melhor deixar quieto.

- É incrível a Equimania nos sites de relacionamento. Tricolores, esqueçam o argentino!

- Rafael é o novo Lazaroni. Sabe tuuuuuudo!


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Com Rodriguinho e Washington...

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

O post de ontem do meu amigo Leandro Dias foi muito pertinente. Depois de muitos anos, o Fluminense, enfim, tem um elenco. Eu mesmo estava bem chateado com os últimos resultados. Ainda não estou feliz, é verdade. Mas em nenhum time do mundo sai um titular e o reserva é da mesma categoria.

Todos sabemos que é impossível o Fred ter um reserva como Ricardo Oliveira, Nilmar ou outro. É o Washington mesmo. O problema é aquele que todos nós já sabemos. Infelizmente, jogadores do porte Coração Valente e do Rodriguinho, reserva do Emerson, nós só aguentamos ver em algumas partidas.

Ter de aturar esses dois seguidamente é um teste muito complicado para o meu coração, apaixonado pelo Fluminense. O tal do Rodriguinho é incapaz de correr e pensar ao mesmo tempo. Como perde gols esse rapaz. Ele não sabe chutar. É muito comum vendo ele cair após tentar uma finalização. Chega a ser patético para um profissional.

Já o Washington é um verdadeiro caneleiro. Porém, é perigoso na área por ser um exímio cabeceador e se posicionar bem. Faz muitos gols e perde outros tantos. O problema é que quando suas bolas não entram, ele se torna uma peça nula em campo. É incapaz de dar um passe certo, até para matar a bola é um parto.

Num mundo ideal, Fred e Emerson poderiam ter reservas desse porte. Para entrarem de vez em quando. Em uma suspensão, ou até mesmo uma lesão que pudesse ser recuperada rapidamente. O problema é que eles viraram titulares. Aí nós sofremos.

E por que estou falando justamente deles? Por que não estou mencionando a incapacidade dos nossos zagueiros (Gum, como já bem disse o Leandro ontem, é péssimo) e outros como Marquinho, Fernando Bob e o goleiro inseguro toda vida? Simples. Todos eles são muito fracos. Porém, quando os jogadores que são pagos para botar a bola na rede falham com sua obrigação seguidamente uma hora estoura lá atrás. Principalmente quando os que temos lá atrás estão longe de serem bons.

Mas vamos manter as esperanças porque o Fluzão ainda é o segundo e segue vivo na luta pelo título.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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P.S: Aproveito a data de hoje para desejar um feliz Dia das Crianças à toda a molecada que já torce para o Fluminense. Um beijo especial também para a aniversariante do dia, minha mãe Sonia.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A força do elenco

Leandro Dias


Nobres tricolores,

tenho certeza de que brigaremos fortemente pelo título até o fim. Este elenco já provou do que é capaz. Após a derrota para o Cruzeiro, fico cada vez mais convencido de que o Fluminense é candidatíssimo a levantar o caneco no dia 5 de dezembro.

Peraí, este blogueiro pirou? Tá maluco? Doidão? Aposto que a maioria dos que leram este post até aqui fizeram esta indagação ou então estava com os dedinhos preparados pare espinafrar este humilde jornalista.

Galera, sem chororô, porque aqui não é lugar de botafoguense. É só deixar a emoção de lado e raciocinar um pouquinho. Estamos fazendo uma campanha maravilhosa.

Mesmo sem goleiro, sem zagueiros de confiança, volantes que não sabem jogar, atacantes medíocres e lesões dos principais jogadores, não passamos da segunda colocação. Isso é o que? Sorte? Pelo amor de Deus, o pior cego é aquele que não que ver. O Fluminense vem jogando com time MISTO. Isso mesmo, TIME MISTO, há várias e várias rodadas e, vejam só, continua competitivo.

Perdemos para o elenco mais forte do Brasileirão porque Rodriguinho e Washington são fracos. Por isso, reservas. Bastava o Emerson ali que, no mínimo, empataríamos e continuaríamos líderes.

Estamos jogando mal, a torcida está desconfiada e com toda razão. Porque não existe TIME MISTO imbatível. Vejam o exemplo logo abaixo. O Corinthians começou a passar pelos mesmos problemas e o que acontece? Curiosamente, o único que não vem passando por problemas graves é o Cruzeiro. Coincidência a liderança provisória da equipe mineira?

Portanto, não é hora de desespero, pavor e pessimismo exagerado, coisa que venho observando em muitos tricolores. Natural. Não estamos acostumados a brigar por títulos. Mas a partir deste ano, essa história mudará. Os titulares estão voltando. O mistão quente se transformará em uma equipe sólida, consistente e, acima de tudo, confiável.


Tricoladas

- Por que não utilizou Mariano, senhor Mano Menezes? Quer observá-lo de perto nos treinos? Rua Álvaro Chaves, 41.

- Chega de "Gum Guerreiro", né? A magia acabou faz tempo.

- Equi González não vem sendo utilizado porque é peça nula até nos treinos. Burocrático.

- A justificativa de Muricy para não usar Wellington Silva é uma. Mas me parece ser outra.


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas


sábado, 9 de outubro de 2010

Os esquecidos

Por Paulo Brito

Não é de hoje que o técnico do
Fluminense, Muricy Ramalho, deixa o Tricolor “desfalcado”, no banco de reservas, de atacantes – ou de homens que possam atuar pelas pontas com extrema velocidade. Eu sei: as contusões contribuíram para esse cenário, mas não há como negar que opções, por mais discutíveis que sejam, não faltam.

Imagine o desespero que bateria em vocês, caso fossem técnicos e estivessem perdendo um jogo, se olhassem para o setor de suplentes e observassem as seguintes opções: Ricardo Berna, André Luis, Belleti, Julio Cesar, Thiaguinho, Marquinho... e para por aí. Quais desses jogadores têm características para mudar a cara de um jogo?

Respeito e admiro o nosso treinador em muitos aspectos. Mas acho que princípios individuais como “ah, ele já está vendido, não vou colocá-lo” não devem prevalecer sobre o coletivo, principalmente se é um título brasileiro que está em pauta. Me digam: seria tão absurdo assim “sacarmos” um dos volantes supracitados para colocar o Wellington Silva? E o Tartá? Sei que a primeira opção está um tanto quanto “mascaradinha” e a segunda não passa de uma eterna promessa. Entretanto, eles têm um mínimo de habilidade e velocidade.

Se a ocasião faz o ladrão, coloque esses moleques no banco, pô! Assim como os outros, estão treinando com o time, participando de toda a preparação, fazem parte do grupo. Você deve estar se perguntando: “E o Equi?” Bom, ele não atua nas pontas. Ou melhor, não atua em lugar nenhum. Desse argentino eu não falo mais nada. Já desisti. Acho, aliás, que não passa de fruto da nossa imaginação. Prometo fazer um post só para ele na próxima semana, caso eu não esqueça também, claro.

Que venha o Cruzeiro!

Flutilidades:

- Montillo recebe o mesmo que Belleti e poderia ter sido contratado pelo Flu por “merreca”. Enfim, não adianta chorar pelo leite derramado.

- Cruzeiro é favorito para o duelo de amanhã, mas é comandado pelo homem mais sortudo de... Marte. No Planeta Terra, quem normalmente vence jogos decisivos, discursa assim: “Aqui é trabalho, meu filho!”

- Corinthians só vai pegar a Libertadores porque o Santos e o Inter já têm vaga garantida na competição continental. Anotem!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Poderia ter sido bem pior

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

A atuação do Fluminense (se é que pode se chamar de atuação) foi qualquer coisa perto do patético. O time foi, na verdade, um bando. Não pode uma equipe que luta pelo título brasileiro jogar "em casa" e mandar apenas uma bola no gol. O lance mais perigoso foi num chute na trave do lateral-esquerdo. Foi muito pouco.

Mesmo assim a situação poderia ter sido bem pior. Mais uma vez demos a sorte do Corinthians perder. O Internacional também perdeu. Tomara que o mesmo aconteça com o Cruzeiro logo mais. Assim, tudo segue na mesma com uma rodada a menos.

Isso não chega a consolar, mas é um alento. Vamos esperar que essas atuações não se repitam.

Por fim, vale ressaltar a atitude da torcida. É muito legal apoiar o time, mas os torcedores, diante de uma apresentação daquelas, poderim ter, sim, vaiado. Era um direito daqueles que pagaram ingresso. Mas, mais uma vez, eu tiro meu chapéu para essa atitude nobre dos tricolores.

Uma pena a reincidência da lesão do Fred. Só espero que ele consiga retornar rápido dessa vez. Seria uma peça fundamental nessa reta final.

Vamos nos manter unidos e empurrar o time rumo ao título que esperamos há muito tempo.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!


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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Muricy em: Um dia de Cuca


Leandro Dias


Nobres tricolores,

nosso ex-treineiro Cuca vem colecionando bons resultados à frente do forte time cruzeirense. Mas poderia estar em uma situação melhor na tabela, se o comandante não fosse fã da turma do Tio Patinhas, mais precisamente de um personagem. Ele até curte o Pato Donalds e suas reclamações costumeiras, Margarida e sua formosura e o chatonildo do próprio Tio Patinhas. Mas ídolo mesmo é o Professor Pardal.

E não é que o tricampeão Muricy Ramalho resolveu sentar-se ao lado de Cuca e curtir a turminha da Disney? Mas, para nossa tristeza, ele também adorou as desventuras do Professor Pardal. E decidiu, assim como o pássaro com cara de bobo, inventar. E como inventou. Inventou tanto que deu errado, é claro.

A saída de Marquinho para a entrada de André Luís foi injustificável, revoltante, burra, para ser mais direto. Após um primeiro tempo equilibrado, com chances para os dois lados, porque mexer? Ah, para melhorar a marcação que estava frouxa. Melhorou? Ah, Leandro, era para liberar os alas. Liberou?

O time todo caiu de produção. Conca lutava sozinho no meio para tentar armar alguma coisa, os volantes batiam cabeça na hora de criar, simplesmente porque não sabem. Não falo do Fred porque ele se machucar foi azar (?). E os alas.....Marquinhos foi bem na primeira etapa, com bons cruzamentos. Péssimo na etapa final. Carlinhos ficou sem a companhia de Marquinho, o meia, pela esquerda e, sozinho, nada fez.

Muricy Ramalho é um técnico excelente, conhece muito futebol. Mas não pode idolatrar Professor Pardal. Cuca é fã dele e, por isso, continuará mediano. Que esta quarta-feira seja esquecida. E nada de desenho da Disney até o fim do ano, por favor.


Tricoladas

- Patética a reação de parte da torcida gritando "time sem vergonha" no fim do jogo. Se o líder é um time sem vergonha os outros são o que?

- Não é preciso ser hiena e apoiar nas derrotas. Mas coerência, por favor.

- Azar ou falta de profissionalismo do camisa 9? Fico com a segunda opção.

- Diguinho e Emerson de volta. Uma vitória no domingo apaga a tristeza de hoje.


Um grande abraço e saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Com Fred o Flu fica mais forte

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

A reta final do Campeonato Brasileiro se aproxima e, enfim, nosso craque estará de volta à equipe. Com o Fred vejo o Fluminense muito mais forte. Espero, inclusive, que ele consiga se manter sem lesões até o fim da competição.

Se sem o Fred o Fluminense já é líder, com ele a tendência é só melhorar. O nosso camisa 9 já cansou de mostrar sua capacidade e, se fizer metade do que fez no fim do Brasileiro do ano passado, teremos meio caminho andado rumo ao título.

Seu posto até o momento tem sido bem preenchido por Washington. Claro que não tem a mesma técnica, mas ele fez gols importantes. Contra o Santos, Fred começará no banco, porém, depois isso não pode se manter assim. Com Fred em forma, mesmo que não seja a ideal, não há comparações entre os dois.

Eu apenas espero que isso não cause nenhum mal estar no elenco. Torço para que o Washington aceite o banco como deve ser.

Vale lembrar que ainda teremos as voltas de Emerson e Diguinho. Com eles e Deco (tomara que se recupere rápido) os guerreiros estarão prontos para a mais importante batalha do Fluminense nos últimos anos. Vamos torcer!

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

www.twitter.com/rodrigomendes9

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A cota estourou

Leandro Dias


Nobres tricolores,

acabou a complacência. Chega de desculpas. Acabou. Não dá mais. A torcida do Fluminense precisa, necessita, está OBRIGADA a encher o Engenhão nesta quarta-feira. Quem que lê este mísero blogueiro viu o Tricolor levantar a taça de campeão brasileiro? Quem responder Série C, favor colocar um nariz de palhaço e mudar de time.

É vergonhosa a (não) participação da torcida em um m0mento ímpar nesses últimos 25 anos da história verde, grená e branca. Na boa, não tem mais desculpa.

Quem ainda insiste em falar que o Engenhão é ruim, é longe, não tem condução, então, por favor, fique em casa e não encha o saco. Não pode reclamar, criticar, vaiar. Simplesmente porque não participa, não vivencia, não apóia.

Chega de passividade, síndrome botafoguense - conhecido como pessimismo exarcebado -, e apatia. A torcida do Fluminense, que nos últimos anos passou por uma reformulação na sua maneira de apoiar, se vê no Engenhão como em tempos difíceis. Vaiando por qualquer passe errado, pegando no pé e, infelizmente, batendo recordes e mais recordes....negativos de público.

Chega de ficar reclamando da CBF no caso Maracanã. De que vai adiantar? As cadeiras do estádio vão ser recoladas? Os entulhos vão sumir de lá e aparecer na casa do Ricardo Teixeira? O gramado ficará um brinco em uma semana?

Vejam o exemplo em Volta Redonda. Estádio cheio, torcida apoiando até o fim, mesmo com o time jogando mal. Então, por favor, concidadão carioca, faça a parte que lhe cabe.

Pegue seu carro, um taxi, ônibus, trem, metrô, saia mais cedo do trabalho, inventa uma desculpa para o teu chefe mala, tua mulher chata e a filha implicante. Abra esse armário e vista a camisa tricolor rumo ao Engenhão. E ponto final.


Tricoladas


- Melhor do que o Emerson voltar é o Rodriguinho ir para o banco.

- Rodriguinho, diga-se de passagem, muito esforçado, lutador, mas.....você que me lê sabe.

- Santos sem seis titulares. Mas com Neymar, não há como subestimar.

- Muricy passará a olhar para o banco com carinho. Porque ultimamente estava difícil.


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Seu juiz, um cartão por favor

Por Luiz Carlos Máximo


Já tive muita paixão pela seleção brasileira. Durou até a Copa de 82 com rescaldo em 86. Depois torci, já deixei de torcer, e muitas vezes fico indiferente, porque sinceramente não me comove mais. As razões são muitas. Ainda mais com um escroque no comando. E não concebo seleção como pátria de chuteiras.

Quando garoto, vibrava com uma convocação de um jogador do Fluminense. Hoje não. Fico até feliz pelo jogador. Ainda mais no caso de Mariano que é um exemplo de superação. Até vale para as discussões e gozações com os torcedores adversários. Mas é pouco diante dos prejuízos que acarretam Que me desculpe o nosso lateral, mas fiquei muito mais preocupado do que feliz com o chamado do técnico Mano Menezes. Um dos jogadores mais importantes do elenco de fora em dois jogos, contra concorrentes diretos. E logo numa posição que não temos um reserva de ofício. Mas temos que tirar desta situação algo mais positivo do que simplesmente o orgulho de termos um jogador no escrete nacional.

O Mariano está pendurado com dois cartões amarelos e não jogará as duas próximas partidas contra o Santos e Cruzeiro. Caso leve o terceiro no jogo de amanhã, contra o Grêmio Itinerante, como é chamado pelo excelente Mauro Cesar da ESPN, quando voltar estará com a ficha limpa, ao contrário de muitos candidatos que inclusive se elegerão. Mas isso é outro caso. Portanto, Sr. Juiz, um cartãozinho por favor para o nosso latera, que ele merece.

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