segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Corpo fechado: O Antagonismo


Leandro Dias


Nobres tricolores,

o filme "Corpo Fechado" conta a história de um homem que sobrevive ileso a um trágico acidente de trem, sem nem um arranhãozinho sequer. Para aqueles que nunca viram a película, me desculpem por revelar o segredo, mas o tal individíduo, estrelado por Bruce Willis, possui um corpo intransponível, impenetrável, uma espécie de armadura natural. O final do filme deixo para vocês.
A questão é que este longa metragem me fez remeter à zaga do Fluminense. Tá, tá legal, à primeira vista pode parecer um devaneio deste que vos escreve. Mas não tem como não relacionar uma coisa a outra.

Bruce Willis é exatamente o antagonismo dos bravos guerreiros que envergam as camisas 3 e 4. E é isso que chama atenção, quando Muricy Ramalho afirma depositar total confiança neles.

Enquanto Bruce toma porrada, leva tiro e nada acontece, os frágeis atacantes de Olaria, Macaé e Cabofriense fazem o que querem com os nossos defensores.

Vencer essas equipes é obrigação, mas nesses coletivos de luxo, quando você vê sua defesa com uma média de mais de um gol tomado por partida é algo para se preocupar. Temos uma Libertadores pela frente onde os erros cometidos até aqui são irreparáveis quando se disputa uma competição internacional.

Gum nunca fora um zagueiro de qualidade. Sempre se sobressaiu pela sua força de vontade. Já Leandro Euzébio fez um ótimo Campeonato Brasileiro, mas você que me lê, confia nele? É o tipo de jogador que se encaixa naquele hall de atletas ruins que já tiveram boa fase. São importantes, mas não titulares absolutos.

Corpos fechados só existem no imaginário de cabeças pensantes de Hollywood. Meu pedido é humilde: um zagueiro de qualidade.

Tricoladas

- Rafael Moura fechou. Mas é aquela história...antes errar tentando do que pecar por omissão

- Será que o Muricy não poderia testar o Gerson na lateral esquerda em alguns jogos?

- Porque o reserva de Carlinhos inexiste. Ou seja, o titular continuará irregular

- Até que apareça um suplente à altura para ameaçar sua condição

- Temos, disparado, o melhor elenco do futebol brasileiro

- Depois vem o do Santos


Um grande abraço e saudações!



Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Se vier o He-Man do Goiás...

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Rafael Moura está de volta ao Fluminense. Isso é um fato. A princípio, fiquei um pouco preocupado. Não faz tanto tempo que ele passou pelo Tricolor. Mas só passou mesmo. Em 2007, suas atuações foram lamentáveis.

Ano passado, porém, foi muito bem no time do Goiás. Eu estava presente na partida em que eles conseguiram arrancar o empate de 1 a 1 com o Fluminense no Engenhão. O gol foi do He-Man. Ele foi, também, o melhor em campo.

Se for este o jogador que está chegando ao Tricolor, ainda mais para compor elenco e ser o reserva do Fred, não reclamarei. Acho até que pode ser útil. Afinal, faz pouco mais de três anos que ele se foi do Flu. É tempo suficiente para evoluir, adquirir experiência, não?

Não é o atacante dos meus sonhos, mas devemos dar o apoio. Está chegando. Vamos torcer para ele seguir jogando como estava no Goiás. Se não for assim, aí teremos o direito de reclamar, de cobrar. O Fluminense começou bem o ano. O time é forte. Neste cenário, o Rafael Moura pode chegar e ajudar. O que acham?

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

www.twitter.com/rodrigomendes9

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Menino das Laranjeiras. Que tal?


Leandro Dias


Nobres tricolores,


é azar, o peso da idade, departamento médico ruim, ou irresponsabilidade o motivo para estas constantes lesões do Deco no Fluminense?

São cinco em cinco meses de clube, pelo que me consta, uma a cada mês. É muito coisa! Mas a discussão do post de hoje não é sobre o que acarreta tantos problemas nas coxas do luso-brasileiro e sim o seu custo-benefício.

Com salário de cerca de R$ 750 mil, o Fluminense (leia-se Unimed) rasgou praticamente R$ 3,7 milhões, dinheiro este que poderia ser investido em um jogador que entre mais em campo. Foram 18 partidas do apoiador, um gol e duas assistências. Pouco, muito pouco.

Considero o Deco um ótimo jogador. Diferenciado. Seria sim útil ao Fluminense. Jogando. No estaleiro só dá trabalho. Não sei se por culpa dele, do departamento médico ou do acaso. Fato é que o Fluminense precisa de mais uma meia armador pela direita.

E a minha sugestão é Diego, ex-menino da Vila, atualmente no Wolfsburg (ALE). Os apressadinhos já dirão "Ah, é muito caro", "A Unimed não paga multa rescisória", "O salário dele é alto demais". Tudo isso é verdade. Mas vamos analisar os fatos.

Primeiro e mais importante: em sua coluna no jornal "Extra" recentemente, o conceituado Gilmar Ferreira informou que a Traffic, empresa que mantém parceria com o Flu em estratégias de marketing, estaria disposta a reforçar os clubes cariocas com a aquisição de grandes jogadores, planejamento similar ao que culminou com a ida de Ronaldinho Gaúcho para o Flamengo. Bastaria Botafogo, Fluminense e Vasco darem o ok para a empresa correr atrás.

Segundo ponto: Diego tem 25 anos, muita lenha para queimar e aposto que com este êxodo de jogadores da Europa para o Brasil, ele ficaria muito feliz em voltar e ser lembrado novamente por Mano Menezes.

Terceiro e último: iria jogar mais vezes do que o Deco.

Portanto, diretoria, porque não investir no Diego?


Tricoladas

- Só lembrando: salários de Deco e Belletti juntos somam aproximadamente R$ 1 milhão mensais

- Os dirigentes poderiam também dar uma olhada na pesquisa do companheiro Luiz Carlos Máximo sobre centroavantes sul-americanos

- Porque todos são melhores do que Rafael Moura e garanto: bem mais baratos

- Eu sabia que o Tartá poderia render frutos. Bastava um técnico de verdade para fazê-lo se tornar um jogador

- Porque antes era um projeto e sem função em campo



Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Já começaram as lesões...

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

É uma pena, mas no segundo jogo da temporada já perdemos um jogador importante. E, ao que parece, por um longo tempo. O Deco é um atleta que, se não ficasse tanto tempo no departamento médico, seria de grande valia no elenco.

Além de ter uma grande experiência, é muito técnico. Sabe tratar a bola. Agora, só resta torcer para que ele se recupere rapidamente e que isso não ocorra com outros jogadores importantes. Ainda bem que o Fluminense tem um elenco forte. Souza entra tranquilamente na vaga de Deco e não deixa a qualidade cair.

De resto, estou satisfeito com a produção do time neste início de Carioca. Contra o Bangu, a dificuldade já era previsível. Diante do Olaria, a equipe se soltou bem e fez o dever de casa. A defesa, ainda gera muitas preocupações. Se o Olaria conseguiu ter tantas chances de gol, imaginem um adversário forte.

E o que dizer do Fred? Arrisco-me a apostar que, caso não se lesione durante o ano, tem tudo para fazer um grande ano e ser convocado para a seleção brasileira. É um artilheiro nato, que ainda distribui bons passes.

Vale uma menção honrosa também para o Tartá. Vem jogando muito.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O ano é novo, o problema, velho




Leandro Dias






Nobres tricolores,


fui testemunha ocular de um descompromisso e falta de respeito da nova diretoria do Fluminense com o maior patrimônio do clube, seu torcedor. Antes de mais nada, esclareço que não sou partidário de nenhum grupo político tricolor, nem tenho tal pretensão.

Ao chegar no Engenhão ontem, faltando mais de 1h15 para o início do jogo, me deparei com duas filas consideráveis. Pensei com meus botões: "Hoje deve encher". Ledo engano. Pouco mais de 7 mil assistiram ao show de Fred e Tartá sobre o Olaria.


Mas então, que diabos de filas eram aquelas? Para minha tristeza, aquele amontoado de gente tentava retirar seus smart cards, do plano "Guerreiro Tricolor".


"Peraí, eu li bem o que você escreveu, Leandro, filas????"


Sim, caro leitor, filas. Tão combatidas pelo presidente eleito, Peter Siemsen, durante toda a sua candidatura, retornaram logo no primeiro dia de ações do novo programa de sócio-torcedor.


Ou seja: o cara paga um valor absurdo para assistir aos coletivos de luxo do Carioca e os jogos da Libertadores na expectativa de não ter que enfrentar fila e esse mesmo camarada tem que encará-la logo para pegar o cartão para ele ter acesso ao estádio sem fila????


E aí, quando o torcedor espera por longos minutos nas malditas filas, mostra a sua identidade e......cadê o smart card? Ah, não chegou a tempo... Então porque avisou nos dias anteriores que o torcedor poderia retirar o raio do cartão se nem todos ficaram prontos?

Isso sem falar que o Fluminense anunciara que haveria bilheterias de acordo com as inicias do nome de cada sócio-torcedor. Não houve isso. Apenas duas bilheterias atendendo a um grande número de pessoas.


Qual foi a Solução? Tcharaaaaaam: Um cartão provisório, espécie de ingressos, para assistir à partida contra o time do subúrbio carioca. Genial.


O programa já começa errado, porque nem provisório deveria ser. Enquanto se fazia campanha pela presidência não houve tempo hábil para se pensar em um planejamento sólido e eficiente para o torcedor? Não era uma prioridade? Porque um provisório?


Neste mesmo programa, lançam preços abusivos, alavancando ainda mais o processo de elitização do futebol, afinal, se você quiser assistir apenas às partidas da competição mais importante do ano para o Fluminense é muito simples: não encare filas, mas pague R$ 80 por cada ingresso. Valor este do bilhete da final da Libertadores de 2008 diante da LDU, naquele escândalo que todos nós conhecemos. Triste.


Espero que o ocorrido deste domingo tenha sido apenas uma má impressão. Porque o torcedor está de saco cheio de ser maltratado.



Tricoladas


- Que espetáculo de partida fez o Fred


- Tartá, o novo coringa de Muricy

- Cadê o Diogo?


- Cadê um zagueiro de qualidade?




Um grande abraço e saudações!



Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

He-Man paraguaio


Leandro Dias

Nobres tricolores,

gelei quando tive de noticiar essa possibilidade de o Fluminense acertar o retorno do Rafael Moura, que de He-Man não tem nada. A explicação é simples: não acredito que um atleta, que nunca jogou nada na carreira, tenha aprendido a dar um passe certo, chutar uma bola e cabecear perfeitamente após os 25 anos (O He-Man paraguaio tem 27).

Desde os tempo de Paysandu, quando surgiu, já vi falta de qualidade naquele garoto. No Corinthians foi uma negação e no Tricolor uma aberração: 15 jogos e 1 gol. O problema não é só a incrível média de 0,06 gols por partida com a camisa verde, grená e branca, mas o que (não) fará vestindo estas cores.

Como destaquei na segunda-feira aqui neste espaço, não poderemos contratar um centroavante pior do que Washington. E não me venha com essa de que ele arrebentou no Goiás na Sul-Americana. Aquilo foi uma fase, assim como foi a do Coração Valente no Brasileiro, só que ao contrário.

Fernando Henrique foi um paredão na Libertadores de 2008. Se transformou em um goleiraço por isso? Isso é fase. Nada além.

Portanto, diretoria, se esforce um pouquinho mais. Que se invista até em um atacante que não conhecemos, mas que nos dê esperança. Porque com Rafael Moura, ela acaba aqui neste post.


Tricoladas

- Edinho até que se saiu bem com a camisa tricolor. Agora é ver no campo.

- Muitos já o tacham de novo Jandir. Bom jogador, mas fissurado em canelas alheias

- Emerson precisa de uma reza urgente

- O pacote de ingressos é a alternativa para escapar dsa filas, mas não de um preço abusivo.

- Para assistir a três jogos da Libertadores você terá de dispender de R$ 80, valor da final contra a LDU no Maracanã em 2008.


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aquecimento de luxo

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

O Campeonato Carioca está para começar. É uma competição importante, sim, mas, no momento, secundária para o Fluminense. Claro que quero ver o Tricolor vencer e retomar a hegemonia no estado, agora nas mãos do Flamengo. Porém, o mais importante no primeiro semestre é se dedicar à Libertadores.

Vejo o Estadual como um aquecimento de luxo para a competição internacional. Pode ser que quando a bola rolar eu me empolgue mais. Já disse e repito: Quero, sim, que o Fluminense vença o Carioca. Mas se isso não acontecer, nada de crises e protestos. Vamos nos focar no que temos de mais importante.

Vencer a Libertadores seria ótimo para o Fluminense. O time está bem reforçado. As contratações foram cirúrgicas. Cavalieri, Edinho, Souza e Araújo chegam para eliminar carências importantes no elenco. Com esses e a base fortíssima que conquistou o Campeonato Brasileiro, coloco o Tricolor entre os três maiores favoritos para a conquista do mais importante torneio das Américas. Os outros dois são Santos e Internacional.

É esperar para ver. E vocês? O que acham?

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O substituto de Washington é...


Leandro Dias



Nobres tricolores,


Washington surpreendeu a todos e decidiu pendurar as chuteiras. O belo texto redigido pelo companheiro Luiz Carlos Máximo me fez recordar das boas atuações do Coração Valente e as emoções (boas, em sua maioria) que vivemos com ele. Preferi esquecer das caneladas. Relembrar para que? Washington deu muito mais alegria do que desgosto para a torcida. Quem não compactuar com isso, sugiro uma reflexão.


Mas o futuro é hoje. O Fluminense trabalha para encontrar um substituto. E já aviso: este novo centroavante não pode ser pior do que o antecessor. Logo, Ilan, ex-Atlético-PR e Internacional, como ouvi falar por aí, é carta fora do baralho, em minha opinião.


Outros dois nomes comentados foram os de Élton, ex-Vasco, e Alecsandro, do Internacional. O primeiro me agrada. Centroavante canhoto, com presença de área. Abusa das firulas na hora de concluir, mas nada que uma conversa ao pé do ouvido para colocar a cabeça e a pontaria no lugar. Mas Alecsandro, sim, seria o reforço ideal. Tem qualidade com a bola no pé e faro de gol.


O que torcedores e, principalmente, comissão técnica precisam entender é que este centroavante vem para jogar. A justificativa de ser o reserva imediato de Fred não tira a responsabilidade deste reforço. Até porque o capitão é mestre na arte de se lesionar. Portanto, o reserva dele tem grandes chances de ser requisitado e precisa corresponder. Não pode ser um bonde. O primeiro desafio é logo ali: a estreia na Libertadores contra o Argentinos Juniors, dia 9. Fred está suspenso.



Tricoladas



- Duas promessas, mais uma grana por Edinho. Ele é um craque do futebol mundial ou eu sou louco em duvidar da eficácia desta negociação para o Flu?


- Detalhe: Adriano e Alex são atacantes. Emerson machucado, Araújo vindo do Oriente Médio, onde se treina pouco, Washington se aposentou e Fred fora da estreia na Libertadores...


- Impressão minha ou estamos sem atacantes?


- E nada de zagueiro...Você que me lê confia em Gum e Leandro Euzébio para a Libertadores?



Um grande abraço e saudações!



Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O retorno de Washington

Por Luiz Carlos Máximo

Quando o Washington foi contratado em 2008 pelo Fluminense, achei que era um jogador com mais habilidade do que realmente possui. Alguns jogos pelo Atlético-PR enganaram a minha visão. Achei também que era um daqueles artilheiros frios, outro engano. Com exatidão, o apelido o definia: "Coração Valente"

Washington foi um daqueles centroavantes à moda antiga, que fez-me lembrar de Flávio e Mickey. O primeiro, o "Minuano" tinha uma cabeçada mortal e um chute forte e certeiro. O segundo, cheirava a gol, e a bola louca pra se aninhar na rede o procurava. Foram épicos. E os mais novos pensam que Flávio e Mickey não foram alvos da irritação de torcedores, quando a não intimidade com a pelota se revelava? Claro que foram. Mas a torcida os compreendia porque sabia que eram capazes de feitos como os gols da decisão no Fla x Flu do Carioca de 1969 ou da final na conquista do primeiro campeonato brasileiro, em 1970, contra o Atlético-MG, no Maracanã. E assim também foi o Coração Valente. Entrou pra essa galeria.

Confesso que fiquei muito decepcionado quando vi Washington se transferir para o São Paulo. Isto porque aquela mudança acabaria com a minha idealização de ver o artilheiro no quadro dos heróicos atacantes identificados com o Fluminense. Mas o retorno que ajudou o Flu a conquistar o Brasileiro, 26 anos depois, trouxe-lhe a aura heróica e o lugar no álbum da história do futebol tricolor. Se a ausência de Fred nos parecia decisiva negativamente, e era, a volta de Washington também foi, positivamente. O retorno de Washington recolocou a história no seu curso natural.

O gol do jogo final foi de Emerson. E o "Sheik" justamente entrou para os anais de gols de títulos. Mas o desvio do Coração Valente, após o cruzamento de Carlinhos, será sempre lembrado, porque foi fatal. Se o artilheiro, que tanto sofreu com o jejum, tivesse marcado o gol do título, seria óbvio demais. Seria como um filmezinho romântico americano com aquele final, feliz e sem surpresas. Não. O futebol não tem nenhum compromisso com certezas e finais programados. O futebol é feito de corações como o de Washington.

Obrigado, artilheiro!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pontapé inicial

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Começou hoje a temporada para o Fluminense. Somos campeões brasileiros, a base foi mantida e reforços pontuais estão vindo aí. Diego Cavalieri já chegou. Souza e Araújo também vêm. Edinho, tomara que também apareça.

Eu, como não poderia ser diferente, estou muito confiante no Fluzão 2011. O início é muito promissor. Confio nessa equipe e no trabalho do vencedor e incontestável Muricy Ramalho. Se chegando ao clube no meio da temporada passada ele já foi campeão brasileiro, o que esperar dele começando o trabalho desde o primeiro dia do ano? Um desempenho melhor ou igual, claro.

Obviamente teremos muitas dificuldades ainda no caminho. Por ser o campeão brasileiro, o Fluminense será visado por todos os adversários. Nada que meta medo. Já disse isso e repito: o Tricolor entra com muita força.

Vamos torcer também para que em 2011 nossos jogadores não se lesionem tanto. Fred, Emerson e Deco tiveram muitos problemas no ano passado. Conca jogou todos no Brasileiro, mas precisou ser operado recentemente. Com todos inteiros, sou mais Fluzão. E vocês?

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Na contramão

Leandro Dias


Nobres tricolores,

acompanhando o noticiário esportivo vejo o esforço que Grêmio, Palmeiras e Flamengo fazem para contratar Ronaldinho Gaúcho. Não sei bem o que esse rapaz pensa da vida, muito menos me interessa o destino dele. Mas é louvável a tentativa desses clubes em querer contratá-lo. É craque. Não me parece lá muito disposto a fazer o que mais sabe. Porém, nada que um grandioso projeto de marketing não torne financeiramente lucrativo o retorno de um dos maiores meias que o Brasil já produziu.

Fala-se em R$ 1 milhão de salários, mais luvas exorbitantes e, com certeza, um pacote externo ao esporte bretão. Porém, volto a repetir. O esforço é válido. Muito válido.

Já o campeão brasileiro se reforça (ou contrata) jogadores mais modestos, arriscando tanto quanto a contratação do dentuço do Rio Grande do Sul.

Enquanto Grêmio, Palmeiras e Flamengo travam um duelo daqueles pelo Ronaldo Gaúcho, o Fluminense se esforça horrores para contratar o Edinho. Campeão do Mundo, da Libertadores, mas que não passa de um bom jogador. Totalmente dispensável e que se procurarmos um pouquinho, mas só um pouquinho, encontraremos dezenas de Edinhos espalhados por aí.

O Palmeiras está louco para se desfazer dele, que não tem salário baixo. Afinal, precisa enxugar a folha para a possível chegada de um popstar. O Fla já fez isso, dispensando os "coroas" Kleberson, Petkovic, além dos inoperantes Corrêa, Val Baiano e tambémo Diogo.

E o Fluminense obcecado por Edinho. A ponto de ceder uma revelação para o Palmeiras, mesmo que por empréstimo, e ainda ter de pagar alguns "poucos" milhões pelo zagueiro/volante com a ajuda de sabe se lá quem. Vai entender...


Tricoladas

- O Fluminense, no papel, fez boas contratações. Na prática, arrisca

- Um grande goleiro que não joga, um volante mediano, um meia que vive lesionado e um atacante beeeeem veterano

- Cinco goleiros? Alguém vai rodar...

- E espero que seja aquele por quem mais tivemos de aturar *

- *E o FH ficou. Só Jesus....


Um grande abraço e saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

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