segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Folga para a torcida

Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

poucas vezes neste Campeonato conseguimos respirar aliviados. Todo jogo era um sufoco danado. A vitória por 2 a 0 se transformava em 2 a 1 com pressão incrível do adversário até o fim do jogo. O 1 a 0 persistia até o último apito do homem de preto com o rival martelando. A derrota por 2 a 0 se transformava em virada e a manutenção do placar era um Deus nos acuda.

Como sofremos. Ver o Fluminense no estádio está longe de ser aquela diversão de fim de semana. É um trabalho. Árduo. A gente torce, vibra, se desespera, se emociona, grita, xinga, apóia, chora. E apesar de tudo é prazeroso.

Mas eis que nas duas últimas rodadas do Brasileiro o time resolveu poupar a torcida de tanto sofrimento. Com duas goleadas seguidas, o Tricolor conseguiu sair da zona de rebaixamento pela primeira vez após 27 rodadas.

No 4 a 0 sobre o Vitória então, por incrível que pareça, não percebi uma torcida tão vibrante. Não preciso. Estávamos, em sua maioria, calada, quieta, tranquila... Ciente de que o time, desta vez, jogaria sozinho. Enfim, uma folga para nós.

Mas a colher de chá tem prazo de validade e bem curto. Quarta-feira é dia de guerra e eu confio sim na conquista deste título. Podem me criticar, me chamar de louco, super otimista, mas, como bom torcedor que sou, gosto de palpites e o meu é 7 a 0 Fluminense. Não me perguntem o porquê. Apenas acredito!

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quem é que faz isso?

Por Luiz Carlos Máximo

Quem é que faz isso? No dia seguinte, após levar pelo meio da cara uma rotunda goleada de 5 a 1, com direito a olé e provocações de um atacantezinho argentino - que dos cinco gols do seu time não marcou nenhum - aturar chacotas, piadas na internet, comentários sarcásticos e, no final da noite, se despenca em romaria para o Aeroporto Tom Jobim (tricolor), para demonstrar àqueles que vestem a camisa do seu time, o amor que devotamos a este clube?

Quem é que faz isso? Que poder de superação, inacreditável! Estavam lá, de pé, cantando, tremulando bandeiras, centenas de guerreiros com o mesmo sentimento de milhares de tricolores. Estávamos todos lá!

Muitos estranharam um aparente aborrecimento ou frieza de alguns jogadores à manifestação da torcida. Não era isso. O amor os constrageu, inibiu-os. Se sentiram premiados, sem méritos. Envergonhados, mas uma vergonha altiva. Afinal, numa sociedade de resultados, não é concebível aplausos para o perdedor. Mas a torcida tricolor deu uma banana para o pragmatismo numa verdadeira avalanche de paixão.

Mas mesmo grandioso e avassalador o amor diz coisas simples. Como ontem, o carinho e os cânticos da torcida diziam aos jogadores. "Não sabemos se venceremos a luta contra o rebaixamento, mas acreditamos e vamos lutar! Não sabemos se reverteremos o placar de Quito, mas acreditamos e vamos lutar! "

Quem é que faz isso? A resposta está mais uma vez no torcedor. Em um torcedor, que certamente, também esteve ontem no aeroporto. Um torcedor que soube não só traduzir a alma humana, mas a alma tricolor.

"Uma torcida não vale a pena por sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão" Nelson Rodrigues

Luiz Carlos Máximo escreve no Blog da Redação às sextas-feiras.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Foco no Brasileiro

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Nosso ano tem sido complicado desde o início. Agora, temos de encarar a realidade. O título da Copa Sul-Americana é algo praticamente impossível. É justamente por isso que o foco agora tem de ser no Campeonato Brasileiro.

O objetivo mais importante desse fim de 2009 é mesmo evitar o rebaixamento. Não podemos deixar de apoiar, mas o pior cego é aquele que não quer ver: a Sul-Americana, infelizmente, já é da LDU.

Porém, permanecer na Série A é totalmente possível e essencial para que tenhamos um 2010 próspero. Se pudesse fazer uma sugestão ao Cuca, agora, seria até para poupar o time principal na partida de volta na quarta-feira que vem.

Até uma derrota por 3 a 1 seria passível de uma virada no Maracanã. Se fosse 4 a 1, ficaria muito difícil. Só que 5 a 1, só milagre. Não dá para se dizer que é impossível, pois no futebol tudo pode acontecer, mas é bom não depositarmos as nossas esperanças nisso.

Desta vez não estou sendo pessimista, mas realista. Quem muito quer, pouco tem. Vamos pensar naquilo que é mais possível e, igualmente mais importante. Se por acaso o milagre acontecer, ótimo. Mas uma coisa eu sei, não iremos cair.

Por hoje é só.

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A hora de dar o troco

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Mais uma final continental se aproxima para o Fluminense. Tal qual a proximidade da decisão, a ansiedade de todos nós tricolores vai aumentando. Principalmente pelo fato de o adversário ser o mesmo que roubou o nosso sonho de levar a Libertadores no ano passado: aquele timinho do Equador que eu não gosto nem de pronunciar o nome.

Ano passado o que aconteceu foi uma fatalidade. No futebol todos sabemos que nem sempre o melhor ganha. Não tenho dúvidas de que o time do Fluminense era melhor do que o adversário. O Tricolor versão 2009 é, na minha opinião, inferior ao de 2008. Mesmo assim, acredito que seja suficiente para dar o troco. A hora chegou!

Agora temos um jogador capaz de fazer a diferença, mesmo numa equipe mais limitada: Fred. Acredito até que se ele fosse o camisa 9 no ano passado ao invés daquele caneleiro (como é mesmo o nome dele?) teríamos vencido. Um verdadeiro centroavante não perdoa em decisões e, tampouco, desperdiça oportunidades claras como o antigo dono do posto o fez na final da Libertadores.

Reconheço que já estive completamente descrente em relação a esse time. Mas esses dias já passaram.

Seremos campeões da Sul-Americana e ainda evitaremos o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Alguém duvida? Eu não. Não mais.

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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