sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Alô 2011! Eu quero brincar de novo!

Por Luiz Carlos Máximo

O ano se finda e a festa mais próxima nesse Brasil festeiro é o carnaval, em março. É estranho pronunciar carnaval em março. Este sempre foi o mês do início das aulas e das chuvas pra fechar o verão. Carnaval é fevereiro, regado a muito samba-enredo e marchinhas. E por falar nelas lembrei-me de uma das mais famosas, "Até quarta-feira" de autoria de Umberto Silva e Paulo Sette. Não lembra? Quem não cantou, ainda cantará "Este ano não vai ser igual aquele que passou, eu não brinquei/você também não brincou..." e vai por aí. A marchinha é genial e eterna. Mas eu me recusarei a cantá-la nos blocos da cidade na festa de Momo do próximo ano. Não a entoarei na turba por razões óbvias. Eu quero um ano igual, sim!

Eu quero que o ano que se aponta venha com títulos importantes, como foi este tricampeonato brasileiro. Eu quero que em 2011 se repitam os gritos ensurdecedores dos tricolores, com os olhos esbugalhados de euforia, o rosto molhado de lágrimas e cerveja de alegria. Eu quero a invasão de uniformes tricolores nas escolas, nas empresas, nos bares e restaurantes. A cidade embandeirada , as bancas de jornais coloridas pelas três cores que traduzem a tradição, os torcedores descalçados das sandálias da humildade, tirando onda com os rivais, arrotando título. Eu quero tudo isso de novo! Eu quero ver de novo o melhor jogador do campeonato com a a camisa tricolor, o melhor treinador da competição, com o escudo do Flu no peito. Quero em 2011 gritar novamente em família "É CAMPEÃO!" Eu quero em 2011 voltar a admirar a tristeza, o despeito e o respeito dos adversários.

Mas em 2011 eu quero também o Carioquinha. Por que não? Eu também quero a Libertadores. Eu quero o tetracampeonato brasileiro. Opa! Tem fortes e novas emoções reservadas para o próximo ano. Então não é para o ano ser igual mesmo ao que passou. É pra ser melhor ainda. Então dá pra cantar, em fevereiro, digo março, uma das melhores marchinhas do carnaval, só com uma versãozinha particular, que me perdoe os autores: "Este ano não vai ser igual aquele que passou, que eu gostei e brincar de novo eu vou..."

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Começamos bem

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Vejo com muito bons olhos as contratações que o Fluminense vem tentando para o ano que vem. Melhor ainda foi a primeira a se concretizar: Diego Cavalieri. Trata-se de um excelente goleiro. Acho que podemos nos sentir seguros com ele. Tomara que dê certo.

Se um bom time começa por um bom camisa 1, nós começamos bem.

Quanto a Araújo e Souza, ambos podem ser úteis no elenco. São jogadores que já mostraram ter valor. Não chegam para ser titulares logo de cara. Precisarão disputar posição. Mesmo que fiquem na reserva, serão opções muito válidas quando o Muricy Ramalho precisar mudar o rumo de uma partida. Se nada de errado acontecer, estarão sempre entrando nos jogos.

Edinho é outro nome que me agrada muito. Um jogador raro. Primeiro volante, atua também como zagueiro e não é um simples brucutu, que rouba a bola e não sabe dar um passe. Sabe sair para o jogo, tem boa qualidade técnica. Se vier, será uma ótima aquisição.

Quem não me agrada (podem discordar à vontade) é Thiago Neves. Caso seja contratado, será mais pelo status do que pela necessidade. Levando-se em consideração que temos Conca e Deco para o setor, ele seria um meia caro que precisaria provar merecer uma vaga no time. E ele não tem mais o perfil de jogador para o banco de reservas, para compor elenco. A meu ver, seria uma contratação equivocada.

E vocês? O que acham?

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

www.twitter.com/rodrigomendes9

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Se Thiago Neves for para o Flamengo...

Leandro Dias


Nobres tricolores,

pegando carona no tema da enquete da semana, e se Thiago Neves for para o Flamengo? Para mim, indiferente. A notícia do momento é a de que ele não estaria seduzido em atuar pelo Fluminense, pois terá de disputar posição e quer voltar à Seleção. O argumento é válido. Mais ainda se levarmos em conta que atuar em um clube onde seria titular absoluto, dono da posição e craque da companhia é uma situação bem mais atrativa.

O Flamengo vem de uma temporada péssima e não conta com um jogador do gabarito de Thiago. O São Paulo, outro potencial interessado, não tem em seu elenco um típico meia organizador desde Kaká (não me venham com Danilo!). Portanto, Thiago e seu empresário têm razão, pelo ponto de vista profissional.


É claro que pesa contra Thiago Neves o fato de fechar com o maior rival do clube onde foi idolatrado. Esta condição ruiria num piscar de olhos. Visto que o jogador teve tudo para reinvindicar uma estátua na Álvaro Chaves caso o Flu tivesse conquistado a Libertadores de 2008. Quatro gols nas finais do principal torneio do continente não é mole, não.

A bagatela ($$$) é grande. O risco também. Seria odiado pelos tricolores e sem ter a certeza de que será amado pelos rubro-negros.

Pensando pelo lado verde, grená e branco, o único que verdadeiramente interessa, temos de levar em conta o salário de Thiago Neves. Beira os R$ 700 mil. Seria mesmo interessante manter um jogador no elenco com este vencimento sem ter a certeza de que será titular? Será que ele , ídolo no mundo árabe, aceitaria sentar no banco? Porque não investir nesse montante e contratar um bom zagueiro e um bom volante?

Já temos meias em excesso. Três de boa qualidade: Conca, Deco e Souza e outros para compor o grupo: Marquinho, Tartá e Raphael Augusto, da base. O foco deve ser outro.


Tricoladas

- Cassio pode continuar. Sete zagueiros no elenco. É, acabaram as minhas expectativas...

- Nunca a palavra 'liberação' foi tão antipatizada como neste ano

- Dúvida: quem é o suplente de Mariano?

- Não mereceríamos reforço para este setor também?


Um grande abraço, saudações e feliz ano novo para todos nós!



Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Contratações e reforços

Leandro Dias


Nobres tricolores,

após ceia farta, presentes e muita animação, volto ao blog para dissertar sobre o Fluminense. O Natal 2010 foi um dos melhores de minha vida e acredito que para o de muitos também, principalmente para aqueles com menos de 30 anos.

As comemorações pelo Tri cessaram. O planejamento para a diretoria começou e os torcedores estão ávidos por novidades. Serão poucas e isso é muito natural. Mas será que estão pensando certo?

Torcedor que é torcedor como eu, que lê todos os jornais, sites, ouve todos os programas esportivos de rádio querem é saber de tudo. Até quem a Cabofriense contratou para a lateral direita. No Fluminense então...

É bem verdade que seria muito interessante se chegassem uns 7 ou 8 reforços para o Flu, apesar de admitirmos que nem precisamos disso tudo. Mas gostamos do mercado aquecido. Esse vaivém é excitante. Mas aí é que mora o perigo.

Outro dia vi a capa de um jornal de grande circulação que o Vasco fazia 3 a 0 nos rivais cariocas. E por qual motivo? Tinha trazido três reforços. Mas será que podem ser considerados REFORÇOS? Anderson Martins, zagueiro do rebaixado Vitória. Misael, atacante reserva do Ceará e Marcel, atacante reserva do Santos.

Trazendo para a nossa realidade - muito mais confortável, diga-se de passagem -, esses quatro jogadores comentados no Tricolor são contratações ou reforços? Vamos às análises:

Diego Cavalieri. À primeira vista, reforço, óbvio. E se eu lhe disser que há dois anos não atua como titular no modestíssimo Cesena, da Itália?

Edinho. Zagueiro e volante, jogador de boa estatura, impulsão, senso de marcação e técnico. Pedido de Muricy. Mas não era titular indiscutível no mediano Palmeiras.

Souza. Jogador habilidoso e técnico, seria titular em várias grandes equipes do Brasil. Mas vive às voltas com lesão. Há quem diga que fora de campo tem vida conturbada e que o Grêmio agradeceu aos céus pelo interesse do Flu.

Araújo. Há dez anos seria o reforço do momento. Veloz, atrevido, inteligente e goleador. Hoje tem 33 de idade e é rei no Qatar. Mas lá qualquer um pode ser, não?

Então, o Fluminense faz contratações ou está trazendo reforços?


Tricoladas

- Deixem o Adriano no Laranjal.

- Inconcebível ver um jogador promissor deixando o clube em detrimento de HORRORdriguinho

- Até porque Araújo e Emerson já não são garotos

- E espero estar errado, mas não devem dar trégua para o departamento médico em 2011


Um grande abraço e saudações!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Aposta ou incógnita?


Leandro Dias


Nobres tricolores,


de tantas especulações, confirmações ou quase confirmações, um dos assuntos que merece a minha atenção é este possível troca-troca de Adriano "Michael Jackson" por Edinho, do Palmeiras. O clube paulista foi quem procurou o Fluminense, mas, sabendo do interesse antigo do Tricolor, quer uma compensação financeira.

Com ou sem dinheiro, vos digo: não troco. Edinho é um bom jogador. Atua de volante, zagueiro. Firme, sabe sair jogando. Seria titular, a meu ver. Mas não o trocaria pelo Adriano.

Esse atacante prestes a completar 23 anos despontou no America. Já tinha feito um bom Estadual e, sem chances no Flu, foi emprestado ao Bahia onde marcou 15 gols na Série B, mesmo sem ser um típico centroavante.

Vi algumas partidas desse garoto na Segundona e constatei: é o reserva imediato do Emerson. Veloz, arisco, abusado, parte para cima. Joga sempre em linha reta. É desse tipo de jogador que eu gosto.

Mas o Fluminense insiste em Araújo. No Goiás, arrebentou. Mas isso há 10 anos. No Cruzeiro nada fez. Hoje tem 33 anos, com a conta bancária elevadíssima e, lógico, querendo encerrar a carreira no Brasil depois de três anos no competitivo e fortíssimo campeonato do Qatar.

Na minha opinião, Araújo tem cara e jeito de reforço para o departamento médico. É mais um experiente, para não dizer velho, que chega com status, vencimento alto e sem certeza de sua utilidade

Entre a aposta e a incógnita, fico com a primeira.


Tricoladas

- Pra trazer Araújo, era melhor tentar o Magno Alves. Veterano, mas pelo menos vimos que está em forma.

- Porque não trocam o Edinho pelo Rodriguinho?

- Souza, Thiago Neves, Deco, Conca, Marquinho, Tartá....Melhor sobrar do que faltar.

- Diego Cavalieri é goleiraço. Espero que não aconteça o mesmo fiasco do xará.


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Salve Nelson Rodrigues, eterno tricolor!


Por Luiz Carlos Máximo

Na data em que se completa trinta anos da ausência de corpo presente de um dos maiores gênios da literatura e do jornalismo brasileiro, Nelson Rodrigues, lembro-me que na minha infância, já amarradão em futebol e apaixonado pelo Fluminense, com grande prazer prestava um favor ao meu pai nas primeiras horas da manhã: ir ao jornaleiro mais próximo comprar o Jornal dos Sports. E avidamente, antes mesmo de meu pai, lia as páginas do JS. E lá tinha a coluna de Nelson Rodrigues, que meu pai tanto enchia a bola. E eu lia e não entendia porque o “velho” gostava tanto daquele chato, que não falava em contratações, táticas e via um jogo completamente diferente de mim. Mais tarde eu descobri que eu tinha sido um idiota da objetividade.

Mas felizmente, a influência positiva de meu pai fez-me insistir em ler diariamente as colunas de Nelson, que acabaram me inebriando, e rapidamente transformei-me em um ardoroso fã. Ao comprar o cor-de-rosa, eram de Nelson as primeiras palavras que eu lia. Mais tarde os livros, que continuo lendo. Nelson é eterno, como são seus personagens e como a maior paixão da sua vida: o Fluminense. Certamente o Tricolor das Laranjeiras é maior que todos e suas conquistas lhe fizeram grandioso. Porém, sem Nelson não teria a grandiosidade épica que o faz ser invejado e temido. Lembro-me que no pior momento do Fluminense, quando os rivais nos bares da cidade nos tratavam como cachorros mortos, só um nome os fazia detê-los, congelar as zombarias e os calarem: Nelson Rodrigues! Silêncio. Os mais ousados tentavam, gaguejavam, mas logo silenciavam. Era o silêncio da humilhação.

Obrigado mestre que ensinou a meu pai e a mim o que é o Fluminense e o que é ser Tricolor!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Thiago Neves, o guerreirinho?


Leandro Dias


Nobres tricolores,

aberta a temporada de especulações. Para nós que produzimos para o NETFLU, uma loucura. É notícia de tudo quando é lado. Como torcedor, um período de expectativa. Muita expectativa.

Uma delas é pelo retorno de Thiago Neves. Seria sua terceira passagem pelo Fluminense em um período de quatro anos. Quis o destino, porém, que uma provável volta do apoiador possa não ter o mesmo impacto de 2009. Duvido até que aconteça.

No início da temporada passada, Thiago chegava ao Fluminense como o salvador de um ano frustrante. O time havia escapado do rebaixamento em 2008, perdido a Libertadores de maneira traumática e ele, o camisa 10, o craque da competição internacional, ergueria o time rumo às conquistas. "Falha no engano".

O retorno de Thiago Neves foi um fiasco. A ponto de ser vaiado no Maracanã. Fui testemunha disso. Saiu sem deixar saudades.

A possível volta do jogador acontece em um momento ímpar na história do clube. Não existem mais indefesos, carentes. O herói destemido não é tão unanimidade assim. Existe a luta de um time de guerreiros . A pergunta é: aceitaria Thiago Neves ser mais um guerreiro?


Tricoladas

- Como o Fluminense estragou a plenitude da festa da CBF, restou à entidade mudar a formatação do Campeonato.

- A "solução" é colocar clássicos estaduais para as últimas rodadas

- Como se "mala branca", "entreguismos" fossem exclusivos ao Campeonato de 2010

- A CBF enoja, junto com parte da imprensa

- Aprovo: Diego Cavalieri, Rafael Tolói, Richarlyson, Thiago Neves e Borges


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Alma lavada

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

Como foi difícil, não? Somados aos 26 anos de espera, a partida contra o Guarani ainda foi angustiante. Contra um time rebaixado, o Fluminense sofreu com sua própria ansiedade. Ansiedade essa que passou para as arquibancadas do Engenhão.

Mas no fim tudo valeu a pena. Nós merecíamos demais. Passamos por muitas provações durante esse caminho. O time também foi merecedor do título. O próprio Muricy admitiu que este título foi o mais complicado de sua carreira.

Não foram poucos os problemas. Lesões. E como foram superados? Com entrega, trabalho sério. Claro que, no fim das contas, o talento individual de alguns (Conca principalmente) acabou fazendo a diferença. E a força de um comandante que soube manter um grupo unido, dando moral aos reservas, que acabaram sendo importantíssimos na ausência de jogadores como Fred, Emerson e Deco.

A única nota triste foi a chuva forte que caiu após a vitória épica de 1 a 0 sobre o Guarani, estragando um pouco da festa nas ruas. Mas não tem problema. O importante é que ela veio para lavar a nossa alma.

Parabéns, tricolores. Nós nunca desistimos mesmo diante das maiores adversidades. Houve decepções ao longo dos anos e a torcida seguiu apoiando. Que 2010 seja um marco, um ponto de partida para o Fluminense recuperar a sua grandeza, chegando sempre para brigar por títulos. As conquistas não podem ser exceções, têm de ser habituais. E eu confio que daqui para a frente seremos muito felizes.

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Gostaria de dedicar o post de hoje a vários tricolores ilustres como meu pai, Julio Cesar, que me fez tomar gosto pelo Flu. Meu irmão Bruno Mendes, meus tio Marco, Sandra e Simone e minha mãe Sonia. Meus primos Marquinho e Felipe. Além dos amigos Felipe Portinho, seu Giba, Mari Esteves, Fábio Storino, Guilherme Aguiar, Rodrigo Loureiro, Carla, Marcio Maia, Felipe Balzano, Rodrigo Barbosa, Erich e Sérgio. Uma lembrança também aos meus companheiros de NETFLU e, claro, a todos vocês internautas que nos prestigiam diariamente.

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!


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Dois mil e onze já começou

Leandro Dias

Nobres tricolores,

sobrevivi. Quanta emoção. Nem consegui postar na segunda-fera. Os anos de luta, sofrimento, alegrias e tristezas foram recompensados. Pela primeira vez em minha vida vi meu time ser campeão brasileiro. Não há mais palavras, até porque a amiga Renatinha já disse tudo.

Meu foco já está em 2011. Não tem essa de priorizar. Temos de entrar nas competições para ganhá-las. Todas. São três, podendo ser quatro. Deixando a humildade de lado, se conseguirmos três troféus estará de bom tamanho.

Mas a verdade é que o planejamento passa pela construção de um CT. Urgente. Reinvindicação de Muricy Ramalho e dos torcedores também. Chega de falta de estrutura.

Reforços. Tema que o torcedor mais gosta. Época de especulações, boatos, confirmações...Precisamos de quantos? Ao meu ver, seis, no máximo. Um goleiro, um zagueiro, um volante, um meia e dois atacantes. Se Julio Cesar sair, um lateral-esquerdo. O mesmo raciocínio vale para o Mariano.

Temos time para ganhar o Carioca, lógico, e para brigar pela Libertadores. Com reforços, a tendência é ser forte candidato ao título do torneio continental. A expectativa é boa. Com Muricy no comando, melhor ainda.


Tricoladas
- FH e Rafael de saída? Que notícia!

- Barca para Equi González, Willians e Rodriguinho.

- Belletti fique, por favor. Não entre no time. Nunca. Mas fique.

- Adriano, do Bahia, está voltando. Bom reforço

- Eu quero o Magno Alves. Jogador com bom poder de finalização. Seria um bom banco para a Libertadores

- Miranda é o sonho. Rodolfo é realidade. Os dois me apetecem.


Um grande abraço e saudações!


Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

sábado, 4 de dezembro de 2010

Orgasmos generalizados

Por Paulo Brito

Quem aguardou pelo título nacional nos últimos 26 anos terá a chance mais clara para rever os filmes de 70 e 84, tanto ao vivo como em alta definição. Apenas 90 minutos separam 2010 de um ano qualquer para o ano do TRI. A temporada vai terminar, com a força dos sábios lá de cima, revigorante para os torcedores do clube mais amado do Brasil.

A via-crúcis das filas foi um prenúncio do desejo dos milhões de tricolores espalhados pelo mundo. Enfrentar as intempéries do tempo, os malandros de plantão “furando fila” e corja dos cambistas e, mesmo assim, manter-se focado na compra do bilhete dourado, não era uma tarefa fácil. Por isso, é importante enfatizar: não vai ser apenas mais um título, não vai ser apenas mais um jogo. Será uma comunhão, um renascimento de lavar a alma de qualquer um que esteja dentro de campo ou fora dele, sobretudo por conta das adversidades encontradas ao longo de todo o campeonato.

Basta olhar para qualquer tricolor que se consegue sentir o cheiro da ansiedade, o desejo de que tudo termine logo - e bem. O grito entalado na garganta é rebelde, quer liberdade, precisa reencontrá-la, o que não acontece desde a Copa do Brasil de 2007. Nas tentativas de fuga em 2008 e 2009, a guarda travestida de LDU capturou o berro, já na saída do presídio. Mas agora, o plano foi traçado minuciosamente por um general que costuma ter sucesso em suas investidas. Muricy é o cara!


No domingo, contra o Guarani, no Estádio João Havelange, o choro também vai escapulir. É fato. Espera-se que este seja pela alegria da conquista, do retorno do pó-de-arroz ao centro dos holofotes, da batalha vencida contra as más arbitragens, lesões e ausência do Maracanã. É aguardado um instante de orgasmo generalizado, porque o futebol será apenas um detalhe depois do apito final de Carlos Eugênio Simon. Já me vejo abraçando ilustres desconhecidos, inocentando Fred pelas polêmicas, correndo de um lado para o outro, à deriva, ligando para Deus e o mundo, compartilhando a euforia com amigos que não foram ao estádio, xingando os rivais que sempre tentaram desmerecer a campanha tricolor. Tanta coisa...

O tempo corre contra o próprio tempo. São inúmeras as possibilidades de celebração. Um único objetivo. A carência pode ser assassinada a qualquer momento entre às 18h50 e às 19h10 do dia 5 de dezembro. Quem veste o manto sagrado das Laranjeiras já está portando a arma do homicídio – que esperemos que aconteça. Preparar, apontar, atirar! O resto da história, será contada pelos almanaques futuros.


Vence o Fluminense!


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Assino embaixo. E você?

Por Luiz Carlos Máximo

Depois de virar de terça-feira(30/11), para a quarta-feira (01/12), na porta do Fluminense para comprar o ingresso - que deverá ser histórico - e observar indignado o abandono do clube por seus dirigentes, tinha ali o tema para o meu post no Blog da Redação. Mas ao ler o texto da tricolor Fernanda Greco, vi que o meu trabalho já havia sido feito com total competência. Daí resolvi reproduzir as bem traçadas linhas de “Farra dos Ingressos - Parte 2 publicadas, ontem, no blog "Flunáticas",que traduziu com fidelidade o ocorrido. Segue o texto;

"Vergonha. Desrespeito. Pouco caso. Vexame. Chame como quiser. Fato é que a diretoria do Fluminense mais uma vez mostrou ao Brasil como não se deve tratar o seu torcedor. O bem maior de um clube.

Time e torcida vivem a expectativa da disputa de uma partida que vale um campeonato que não se conquista há 26 anos. E não bastasse a angústia pelo jogo em si, surge a questão de como conseguir comprar o ingresso.

Passaporte Tricolor. Uma solução?! Todos nós sabemos que embora seja uma grande mordomia para quem vai a todos os jogos no Rio, não é nem um pouco vantajoso para o Fluminense. Mas isso não é questão para esse post. Entrei nesse assunto porque conheço pessoas que vão a todos os jogos do Flu na cidade e alguns fora dela. Essas pessoas não possuem o cartão por não concordarem com a política do mesmo. E essas mesmas pessoas tiveram que dormir nas calçadas das Laranjeiras para poder garantir sua entrada na "final" do Brasileirão.

4ª feira. 01/12/2010. Início das vendas dos ingressos. Mas já na 2ª, tinha torcedor acampado na bilheteria da Pinheiro Machado para garantir sua entrada. E, na manhã do esperado dia, milhares e milhares de torcedores estavam espalhados por todos os pontos disponíveis na cidade.

Vários fatos lamentáveis fizeram parte desse episódio. Mas quero destacar dois. Um que vivi. Outro, me contaram. As pessoas que estavam na fila dos sócios na sede do clube, depois de virar a noite, tiveram que presenciar uma cena desprezível. Eis que, nove da manhã, surgem idosos pedindo a preferência. Ué?! Mas eles não pagam para entrar. Precisam de "furar" a fila para que?! Para bom entendedor, meia palavra basta. Esse é o exemplo que querem dar para a juventude?! Vale lembrar, que os sócios, que pagam mensalidade o ANO INTEIRO, não têm privilégio algum na compra dos ingressos, quer dizer, uns dizem que sim: uma fila especial no clube, com apenas uma pessoa atendendo. É privilégio?! Outro caso, ainda pior, ocorreu na fila de Niterói. Na hora que era para ter começado as vendas, a fila não andava um centímetro sequer. Ao averiguar o que ocorria, uma amiga descobriu que PMs entravam na frente de todos que estavam lá há horas (muitas horas) e adquiriam as entradas, MEIAS ENTRADAS, em quantidade maior do que era disponibilizada por pessoa. Desrespeito?! Que nada. Na verdade, ainda não encontrei palavra para isso!

As pessoas pouco se importam umas com as outras. Só querem tirar vantagem. Não estão nem aí que existem torcedores apaixonados que estão ali para a realização de um sonho. Tenho medo de onde chegaremos. Pior, isso é super fácil de ser resolvido. Basta querer. Mas não querem. E numa próxima oportunidade acontecerá novamente. Afinal, você mora aonde? Brasil, né?!

Muitos torcedores que foram ao Engenhão o ano inteiro, não poderão ir à final. Mas amanhã, se você não conseguiu comprar seu ingresso, vários cambistas aparecerão a sua volta querendo o triplo do preço! Fruto da incompetência da diretoria do Flu. Presidida por Horcades. Conivente. Me desculpem pelo termo, mas todos eles (ou quase todos) que estão ali dentro, cagam e andam para essa torcida maravilhosa.

Fiz questão de escrever sobre esse triste acontecimento porque preciso desabafar: Ei, corja nojenta que habita meu clube, não adianta vocês contratarem Fred, Deco, Muricy, Emerson,… todas essas estrelas, se fazem o que fazem com a torcida! Aprendam uma coisa: sem a torcida, o Fluminense não é NADA! Sem as Fernandas, Alessandras, Cristinas, Garnas, Renatas, Flávias, Lisbeths, Lívias, Cláudias, Thiagos, Paulos, Lucas, Rogérios, Leonardos, Josés, Luízes… Sem nós, o Fluminense não existiria. O time é de guerreiros, mas definitivamente, essa torcida é muito mais. E o amor que sentimos por esse clube faz com que suportemos essas canalhices.

O Fluminense me DOMINA. Mas hoje, me deixou envergonhada. E espero ansiosamente por esse título para tentar esquecer tudo isso!

Saudações Tricolores!"

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Falta pouco. Vamos apoiar

Por Rodrigo Mendes

Caros tricolores,

O post de hoje parece meio óbvio, mas faz todo o sentido. O Fluminense está a 90 minutos de conquistar um título que não consegue há 26 anos. O adversário parece ser perfeito. Um time rebaixado e cheio de desfalques.

Mesmo assim, o Tricolor pode entrar em campo ansioso e ter algumas dificuldades. Mesmo não jogando por nada, acredito que o Guarani venha fechadinho. Repito, o início da partida pode ser complicado.

Por isso, o apoio da galera vai ser fundamental. Nada de pressionar o time se o gol demorar a sair. Lembremos. Seremos 40.000 contra 11, uma verdadeira covardia (risos). Vamos jogar todos juntos e o Guarani não terá nenhuma chance.

Bom, espero todos vocês lá no domingo para mais uma bela festa. Falta pouco!

Por hoje é só!

Saudações tricolores!

Rodrigo Mendes escreve no Blog da Redação todas as terças e quintas. Leiam e comentem!

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Guerreiro, Torcida de Guerreiro!


Leandro Dias



Nobres tricolores,


a bola já rolava faltando cinco dias. O piso era outro. Duro, resistente. Altinho era a brincadeira preferida. Uma das poucas opções de lazer em uma noite inesquecível. Pizzas e mais pizzas. Cevada? Sim, claro. O papo era: "O que faz Deco no Fluminense?", "Conca é craque", "Pra quê o Fred foi tirar a roupa?" e até devaneios como "Esse time do Fluminense é muito ruim!".


Altas horas da madrugada e muita animação. Bumbos, cânticos, improvisações. Mas a boca abria. Às vezes permanecia por longo tempo. Olha o mosca! Zumbis à espreita de uma impressão de material pouco resistente e fita magnética.


Zumbis com alma, coração. Loucos, diriam os racionais. Apaixonados, digo eu. Gados sem pasto. Peão incompetente. Vive caindo do cavalo.


Foram 13 horas. Cansaço. Desistir? Jamais. Nova experiência improvável. O maltrato assusta, enoja. Faz a gente pensar e repensar.


Pela primeira vez em minha vida, passei pela experiência de "dormir" na fila em busca de um lugar entre os 40 mil tricolores que estarão no Engenhão. Consegui. Muitos não terão a mesma sorte.


O Fluminense maltrata quem mais o ama. O sentimento perdudará até o fim da vida. Mas não há cegos. Até os que não veem percebem: o clube não merece a torcida que tem.


Verdadeiros e legítimos guerreiros. Lutadores. Batalhadores. Fiéis. Tricolebas? Sim, aos montes. Me inclua fora dessa.


Valeu a pena? Sim. O troféu está garantido. Só falta a taça.




Tricoladas



- A cada dia que passa, amo mais o Fluminense. A cada dia que passa, odeio mais aqueles que o comandam.


- Farra dos Ingressos II, a vingança? Chegou perto.


- Nada de dar BOBeira.


- Julio Cesar no meio, por favor.



Um grande abraço e saudações!



Leandro Dias escreve no Blog da Redacao as segundas e quartas

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