Bom dia Leandro Dias
O Fluminense parece que sofre uma crise de identidade. Quer montar um elenco de "estrelas", mas não consegue resolver problemas que decorrem desta opção.
Bem... Ou o Fluminense tem que montar um time equilibrado, onde os reservas ainda estão se projetando no futebol, mas têm qualidade,ou tem que botar o time para ganhar tudo e fazer com que algumas "estrelas" se conformem em ficar no banco disputando posição com titulares que vêm, efetivamente, decidindo tudo.
Mas não está acontecendo nem uma coisa e nem outra. A questão passa pela mudança de concepção, idealização e execução do projeto.
Ou seja, o Presidente tem que estabelecer esta meta; é necessário alguém do futebol, um gerente ou vice que entenda do "riscado", e, por fim, tem que ter um técnico com autonomia e compromisso para executar tudo isto e manter o time neste caminho.
Parece que isto está sendo "montado" pelo Presidente, que fala em um gerente de futebol e se propôs a trazer um técnico que tem o perfil para implementar o plano em campo. O problema tem sido o tempo.
Volto a questão da demora em se estancar o problema criado com a saída do técnico paulista.
Aliás, ao contrário do que o ex-treinador pensava, como administrador de uma equipe, cabe, sim, ao treinador saber lidar com eles, ter liderança constante e, com isso, motivá-los para disputar os campeonatos visando os títulos.
Como é que alguém aceita ser reserva de um jogador que, em campo, não vem resolvendo e, com isso, faz com que o time não tenha chances nos campeonatos?
Afinal, mais vale ser reserva em um time de campeões, do que ser titular do time rebaixado.
Tomara que o time resista até conseguir se organizar o clube.
J. Cesar