sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Jogador é gente
Por Luiz Carlos Máximo
Meu último texto no blog da Redação já anunciava o que aconteceu no Engenhão, na última quarta-feira, em relação ao comportamento da torcida do Flu com o ótimo Diego Cavalieri. Lembram? Dirão os internautas: “Que sujeito presunçoso!”. E dirão com uma certa razão. Afinal, parece que tenho muitos leitores e possuo bola de cristal. Mas não é o que parece. Os poucos tricolores que leram o meu último blog, “Vale um papo do Muricy”, perceberam que não pretendi cornetar o nosso arqueiro, mas demonstrava a preocupação com a ausência de um preparador de goleiros e com a visível insegurança (pelos motivos que lá citei) de Cavalieri. Portanto, não foi preciso ser visionário para se antecipar aos fatos. O óbvio passava à nossa frente, como as bolas adversárias têm passado na nossa pequena área. E num infeliz comportamento, muitos tricolores vaiaram a plenos pulmões um grande goleiro, mal treinado e inseguro. Sem entrar no mérito da composição da torcida do Fluminense, presente no Engenhão, afirmo que muitas vezes uma torcida também merece ser vaiada. Ali foi um caso típico.
Se desagradei alguns no post anterior ao relatar as preocupações com o camisa 1 do Tricolor, devo desagradar outros neste. Defendo a permanência de Diego Cavalieri na equipe titular. Sou do contra? Não. Apenas acho que não podemos e não devemos desperdiçar um jogador desse nível. Esse é o momento de dar confiança para que Cavalieri possa voltar a ser o grande goleiro que é. A torcida é parte fundamental nesta recuperação. “Somos torcedores e não psicólogos!”, bradarão. Mas será que não atuamos na elevação da moral, confiança e auto-estima daquele grupo de 2009, que se encontrava num abismo, perto dos passos fatais para a queda na segunda divisão? É disso que falo.
E quem mais é parte disso? Claro que o próprio goleiro, a direção de futebol e o treinador. É preciso a atitude de contratar um preparador de goleiros de verdade. Não me estenderei mais nos motivos pelos quais julgo a necessidade da demissão do chutador de bolas que anda há muito tempo pelas Laranjeiras. Entendo e respeito a forma de trabalhar do campeoníssimo técnico, de não interferir em relação aos profissionais do clube quando lá chega. Mas tem momentos, como esse, que é necessário repensar os conceitos ou a vaca vai pro brejo. E mais: profissionais da área da psicologia são fundamentais nos departamentos de futebol . Jogador é gente.
Meu último texto no blog da Redação já anunciava o que aconteceu no Engenhão, na última quarta-feira, em relação ao comportamento da torcida do Flu com o ótimo Diego Cavalieri. Lembram? Dirão os internautas: “Que sujeito presunçoso!”. E dirão com uma certa razão. Afinal, parece que tenho muitos leitores e possuo bola de cristal. Mas não é o que parece. Os poucos tricolores que leram o meu último blog, “Vale um papo do Muricy”, perceberam que não pretendi cornetar o nosso arqueiro, mas demonstrava a preocupação com a ausência de um preparador de goleiros e com a visível insegurança (pelos motivos que lá citei) de Cavalieri. Portanto, não foi preciso ser visionário para se antecipar aos fatos. O óbvio passava à nossa frente, como as bolas adversárias têm passado na nossa pequena área. E num infeliz comportamento, muitos tricolores vaiaram a plenos pulmões um grande goleiro, mal treinado e inseguro. Sem entrar no mérito da composição da torcida do Fluminense, presente no Engenhão, afirmo que muitas vezes uma torcida também merece ser vaiada. Ali foi um caso típico.
Se desagradei alguns no post anterior ao relatar as preocupações com o camisa 1 do Tricolor, devo desagradar outros neste. Defendo a permanência de Diego Cavalieri na equipe titular. Sou do contra? Não. Apenas acho que não podemos e não devemos desperdiçar um jogador desse nível. Esse é o momento de dar confiança para que Cavalieri possa voltar a ser o grande goleiro que é. A torcida é parte fundamental nesta recuperação. “Somos torcedores e não psicólogos!”, bradarão. Mas será que não atuamos na elevação da moral, confiança e auto-estima daquele grupo de 2009, que se encontrava num abismo, perto dos passos fatais para a queda na segunda divisão? É disso que falo.
E quem mais é parte disso? Claro que o próprio goleiro, a direção de futebol e o treinador. É preciso a atitude de contratar um preparador de goleiros de verdade. Não me estenderei mais nos motivos pelos quais julgo a necessidade da demissão do chutador de bolas que anda há muito tempo pelas Laranjeiras. Entendo e respeito a forma de trabalhar do campeoníssimo técnico, de não interferir em relação aos profissionais do clube quando lá chega. Mas tem momentos, como esse, que é necessário repensar os conceitos ou a vaca vai pro brejo. E mais: profissionais da área da psicologia são fundamentais nos departamentos de futebol . Jogador é gente.
Comentários:
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Se depender do muricy o preparador continua o msm... esses dias em entrevista ao programa bate-bola da espn ele afirmo que cavalieri entrara em forma física e técnica pq esta treinando com o "excelente" preparador de goleiros victor hugo...
E todos nos ja sabemos que para queimar um goleiro precisa pouco, e esse pouco esta chegando.
E todos nos ja sabemos que para queimar um goleiro precisa pouco, e esse pouco esta chegando.
Torcedor também é..
Cavalieri=Lixo
Fora teu frangueiro!frangueiro por frangueiro,levo os msms gols e peço 5% do salario
Fim de papo..
Cavalieri=Lixo
Fora teu frangueiro!frangueiro por frangueiro,levo os msms gols e peço 5% do salario
Fim de papo..
O Diego Cavalieri é um grande Goleiro e precisa melhorar pois o Flu não pode perdê lo por impaciência.
Esse papo de dar confiança e ritmo ao Cavalieri pode custar a nossa eliminação na Libertadores, portanto eu sou totalmente contra!
Os jogos contra pequenos é que são o laboratório mais adequado para experiências. Estamos num grupo complicado da Liberta e cada ponto perdido faz falta. Berna, portanto, deveria ser o titular.
Só concordo com a menção ao Victor Hugo. Nossos goleiros desaprendem com ele. Zetti, Murilo, Kléber, Diego (ex-Atlético-PR), Fernando Henrique, Rafael, agora o Cavalieri....qual deles conquistou a torcida e mostrou grande evolução treinando com o Victor Hugo??? Fernando Henrique então passou anos e anos como titular e estacionou naquele patamar que conhecemos.
Percebem que o preparador é o único ponto em comum entre esses goleiros? Será que demos azar de só contratar goleiros ruins ou o problema é quem os treina? E o mais incrível é que todos eles apresentaram deficiências muito parecidas.
Os jogos contra pequenos é que são o laboratório mais adequado para experiências. Estamos num grupo complicado da Liberta e cada ponto perdido faz falta. Berna, portanto, deveria ser o titular.
Só concordo com a menção ao Victor Hugo. Nossos goleiros desaprendem com ele. Zetti, Murilo, Kléber, Diego (ex-Atlético-PR), Fernando Henrique, Rafael, agora o Cavalieri....qual deles conquistou a torcida e mostrou grande evolução treinando com o Victor Hugo??? Fernando Henrique então passou anos e anos como titular e estacionou naquele patamar que conhecemos.
Percebem que o preparador é o único ponto em comum entre esses goleiros? Será que demos azar de só contratar goleiros ruins ou o problema é quem os treina? E o mais incrível é que todos eles apresentaram deficiências muito parecidas.
Diego Cavalieri é um grande goleiro sim, isso é indiscutível.
Mas o que dizer da excelente fase do Berna, um dos responsáveis pelo título do ano passado, agarrando até pensamento nos jogos finais??
A torcida tem que cobrar mesmo, ate pq temos um goleiro em ótima fase no banco de reservas e um otimo goleiro sem ritmo e confiança nos titulares.
ST
Mas o que dizer da excelente fase do Berna, um dos responsáveis pelo título do ano passado, agarrando até pensamento nos jogos finais??
A torcida tem que cobrar mesmo, ate pq temos um goleiro em ótima fase no banco de reservas e um otimo goleiro sem ritmo e confiança nos titulares.
ST
Concordo que a torcida têm que elevar a moral dos jogadores sim! Têm muita gente impaciente e desesperada, só sabe torcer quando ganha. Time e torcida é igual a casamento, têm que participar na saúde e na doença. Se o time ta perdido em campo, a torcida têm que gritar como loucos. Se o Flu toma um gol, a torcida grita por uma reação, pede virada, grita o nome de quem errou pra incentivar. Não é pra aprovar quando o cara erra, mas enquanto tiver bola rolando o apoio têm que ser incondicional. Se acontecer de vaiar sempre que acontece um erro, a torcida acaba afundando a moral do time, acaba jogando contra. Quem quiser protestar têm todo o direito, mas na hora certa. Temos, como torcedores, acolher os jogadores novos, torcer por eles, e fazer com que sintam orgulho de vestir a camisa do fluzão. Não gosto de alguns jogadores, têm uns que quando entram me causam arrepios. Mas tento, da minha maneira, torcer por eles, pois jogam pelo meu time, e enquanto estiverem em campo, são o Fluminense.
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