Por Paulo Brito

Unhas em extinção. Cada segundo a mais, é um segundo a menos de agonia, ansiedade. Três jogos, 26 anos e tudo pode ter uma sinalização de fim no final desta tarde. Os tricolores sentem que o momento é esse. Tanto que lotaram vários ônibus de inúmeras caravanas. É capaz de ter mais torcedor do Flu que do São Paulo, na Arena Barueri.

Tic, tac, tic, tac... “eles vão fazer corpo mole?”, questiona a maior parte da torcida. Esqueçam. Prefiro manter o pensamento da última semana: jogando o que sabe, Flu vence qualquer equipe brasileira.

Ah, claro, um olho no peixe e o outro no gato, ou melhor, um olho no gambá e o outro no Tricolor. O foco de quem torce pelo clube mais apaixonante do mundo, terá de ser divido e, se os demônios do apito não aparecerem no Barradão, o Vitória-BA terá tudo para, pelo menos, não perder do Corinthians. Amém!

Flutilidades:

- Faltou sensibilidade a diretoria do SP, e ousadia aos diretores do Flu, na questão dos ingressos para Barueri. Sabendo do ímpeto dos tricolores, disponibilizar somente 2.800 bilhetes para os visitantes foi mendigaria, dado o cenário. Conclusão: todos os ingressos vendidos e muitos tricolores ficaram, apenas, na vontade.

- É chato, mas não tem como não falar: Diguinho não pode ser reserva nem da Seleção Brasileira, né? Pelo amor de Deus!

- Carlinhos e Mariano, vocês serão os jogadores mais importantes de hoje. Ponham isso na cabeçinha de vocês e, por favor, acertem esses cruzamentos!

- Oremos.