quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Chamem o ladrão!

Por Luiz Carlos Máximo

É engraçada essa discussão sobre o melhor esquema para ser utilizado pelo Flu. É o papo preferido atualmente pelos tricolores. Sobre os números que indicam a condução: 442? 352? 361? 451?

Mas lembro-me que havia um clamor de uma grande parte da torcida, senão da maioria, para que Muricy deixasse de jogar com três zagueiros e colocasse o time no tradicional 4-4-2. Com a chegada de Deco, assim foi feito. E o time só venceu uma partida.

Mas também me recordo que, mesmo com três zagueiros, os problemas no setor defensivo já ocorriam. Mais ou menos, mas já aconteciam. Muito se falava do pouco talento dos nossos zagueiros. O que é verdadeiro, mas não explica. Afinal, com exceção do Miranda do São Paulo, qual zagueiro nos enche os olhos nesse Brasileiro?

Na minha modesta opinião, não temos bons marcadores na meiúca. Eis o mistério da fragilidade! A equipe do Fluminense não possui bons roubadores de bola. Como diz a música do genial compositor tricolor Chico Buarque de Holanda: “Chame o ladrão!” É isso. Os médios e fracos zagueiros do Flu ficam expostos e os laterais não têm uma cobertura ao nível de qualquer uma da Vieira Souto. Roubar a bola é uma arte e não temos esse artista. Os nossos volantes, na maioria dos confrontos, quando não são driblados, praticam as faltas. O que faz com que a bola se mantenha sob o domínio do adversário ou quando chutada...saco!

Diogo é esforçado, mas além de não ter boa saída de bola, faz muitas faltas. Diguinho é o melhor do elenco. Tem um bom trato com a bola nos pés, mas também pratica muitas faltas. Todos os outros estão abaixo dos dois. Sem eles, os zagueiros ficaram ainda mais expostos e os laterais sem confiança para atacar, e ainda volta a tal ligação direta, dos chutões para o ataque.

Portanto, seja lá qual for o número do coletivo, os volantes são fundamentais para dar o sentido da marcação, assim como os meias armadores são para o setor ofensivo. Mas o papo é bom e continua.

Comentários:
Boa tarde Luiz Carlos Máximo
Não vou arriscar palpite como técnico de futebol, segunda profissão de quase todo brasileiro. Mas, obviamente, não vou deixar de comentar o seu post.
Futebol não é muito complicado. É esporte coletivo, o que faz com que sejam necessários entrosamento e objetivo comum entre os integrantes da equipe.
É claro que jogadores ruins podem treinar e até desenvolver espírito de equipe, que não chegarão ao título de campeão. Mas também é certo que excelentes jogadores sem aquele "espírito" ao qual me referi acima nada ganharão.
Insisto: lembra-se como jogou o time nas partidas de quartas e semi da Sul americana do ano passado? Tínhamos tantos craques e algum elenco poderoso?
Há algum tempo atrás, chamávamos estes percalços em um grande time de "salto-alto".
Acho que o time tem que se "entender" melhor. Muricy é tem uma grande parcela de poder para que isso aconteça. Ele deve ser o elemento de união e todos devem se juntar em torno dele. Se isso acontecer...
Imaginem este elenco jogando com a vontade com que se jogou na partidas acima citadas, na Sul americana?
J. Cesar
 
Concordo J.Cesar que a união em torno de um objetivo e comum e a entrega de todos pode superar muitos empecilhos. Mas existe as individualidades e funções de cada jogador que quando bem executadas facilitam a conquista do objetivo em comum. Saudações Tricolores!
 

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