sábado, 28 de agosto de 2010
Um desafio para os candidatos do Flu
Por Luiz Carlos Máximo
Os recentes episódios do “dono da bola” do futebol brasileiro, que se perpetua na CBF, mais uma vez demonstram a nojeira dos bastidores do esporte que amamos. Vou me ater somente aos dois fatos que este senhor protagonizou em prejuízo ao Fluminense. Poderia sim, facilmente, citar várias mazelas que ele vem causando ao futebol brasileiro, mas fico aqui.
A tentativa de contratação do técnico Muricy Ramalho e agora a proibição da utilização do Maracanã foram atitudes mesquinhas, claramente de retaliação, de tentar causar um prejuízo ao clube “dirigido” por quem o contrariou (voto no Clube dos 13) e de exibição de poder. Na aparência parece exagero dos tricolores, mania de perseguição e criação de teoria conspiratória. Afinal, Muricy Ramalho tem competência para ser o técnico do selecionado brasileiro e, em relação ao Maracanã, o dirigente quis proteger os torcedores. Ora, ora. É preciso ver além das aparências e mergulhar nos fatos. Todo o episódio da tentativa de retirar Muricy do Flu foi escandalosa. Além da denúncia do diário Lance, de que o “poderoso chefão” do futebol do país teria sido convencido pelo amigo e parceiro, André Sanchez, do Corinthians, que deixasse o seu técnico preferido, Mano Menezes, no clube paulista e contratasse Muricy. E será que a CBF, num passe de mágica, passou a se preocupar com o Estatuto do Torcedor? Durante todas as gestões desse senhor nunca houve a mínima sensibilidade e preocupação com o público. Além do que, o argumento para proibição cai por terra quando se sabe que a reduzida capacidade do Maracanã, durante as obras, ainda é maior do que a de muitos estádios que estão sendo utilizados durante o Brasileirão. Batom na cueca!
As artimanhas dos “mandões” do futebol tupiniquim para atingir seus interesses são constantes, Seja a nível nacional ou regional. Mas não sou adepto daqueles que se sentam no meio-fio da calçada e ficam chorando diante de tal situação. Não! É preciso atitude! É preciso mudança! E a transformação passa pelos grandes clubes que têm imensas torcidas como patrimônio. O Flu tem na sua história a marca do pioneirismo. Esse é um desafio aos dois principais candidatos à presidência tricolor. A iniciação de um movimento com os principais clubes do Rio para transformar a Federação, e que culmine num grande movimento nacional para revolucionar o futebol brasileiro. É preciso curar a esquizofrenia do esporte mais popular, onde se tem o “futebol-negócio”, tipicamente capitalista, e os “senhores feudais” no leme.
Os recentes episódios do “dono da bola” do futebol brasileiro, que se perpetua na CBF, mais uma vez demonstram a nojeira dos bastidores do esporte que amamos. Vou me ater somente aos dois fatos que este senhor protagonizou em prejuízo ao Fluminense. Poderia sim, facilmente, citar várias mazelas que ele vem causando ao futebol brasileiro, mas fico aqui.
A tentativa de contratação do técnico Muricy Ramalho e agora a proibição da utilização do Maracanã foram atitudes mesquinhas, claramente de retaliação, de tentar causar um prejuízo ao clube “dirigido” por quem o contrariou (voto no Clube dos 13) e de exibição de poder. Na aparência parece exagero dos tricolores, mania de perseguição e criação de teoria conspiratória. Afinal, Muricy Ramalho tem competência para ser o técnico do selecionado brasileiro e, em relação ao Maracanã, o dirigente quis proteger os torcedores. Ora, ora. É preciso ver além das aparências e mergulhar nos fatos. Todo o episódio da tentativa de retirar Muricy do Flu foi escandalosa. Além da denúncia do diário Lance, de que o “poderoso chefão” do futebol do país teria sido convencido pelo amigo e parceiro, André Sanchez, do Corinthians, que deixasse o seu técnico preferido, Mano Menezes, no clube paulista e contratasse Muricy. E será que a CBF, num passe de mágica, passou a se preocupar com o Estatuto do Torcedor? Durante todas as gestões desse senhor nunca houve a mínima sensibilidade e preocupação com o público. Além do que, o argumento para proibição cai por terra quando se sabe que a reduzida capacidade do Maracanã, durante as obras, ainda é maior do que a de muitos estádios que estão sendo utilizados durante o Brasileirão. Batom na cueca!
As artimanhas dos “mandões” do futebol tupiniquim para atingir seus interesses são constantes, Seja a nível nacional ou regional. Mas não sou adepto daqueles que se sentam no meio-fio da calçada e ficam chorando diante de tal situação. Não! É preciso atitude! É preciso mudança! E a transformação passa pelos grandes clubes que têm imensas torcidas como patrimônio. O Flu tem na sua história a marca do pioneirismo. Esse é um desafio aos dois principais candidatos à presidência tricolor. A iniciação de um movimento com os principais clubes do Rio para transformar a Federação, e que culmine num grande movimento nacional para revolucionar o futebol brasileiro. É preciso curar a esquizofrenia do esporte mais popular, onde se tem o “futebol-negócio”, tipicamente capitalista, e os “senhores feudais” no leme.
Comentários:
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MARACANÃ, COPA 2014 E OUTRAS
Sinceramente, não sei porque todo o estardalhaço em volta do fechamento do Maracanã. Sabiamos, e digasse de passagem com nossa conivência e aprovação, que aconteceria mais cedo ou mais tarde. E aconteceu mais cedo.
Teorias de conspirações a parte, o FLU já mostrou que tem competência para jogar em qualquer estádio, fato, e fazendo valer a máxima "Sou Tricolor de coração estou contigo aonde for jogar de norte à sul, sempre com o Flu e para sempre eu vou te amar", vamos parar de chororo (estão parecendo um outro time).
Bem, mas voltando ao assunto do fechamento do Maracanã que é o mínimo num iceberg de problemas, vamos aos dados:
"Na África do Sul foram feitos investimentos em infra-estrutura, transportes, telecomunicações, construção e adequação dos seus estádios, que atingiram a cifra de R$ 7,5 bilhões. Essa quantia ultrapassou dez vezes o valor previsto, inicialmente, pelo governo.
Sua infra-estrutura evoluiu, substancialmente, em decorrência desses investimentos, houve benefício social à população e um sentimento de maior unidade nacional, graças à realização do torneio, no país.
Entretanto, uma visão analítica mais acurada, mostra o superfaturamento dos estádios; falta de controle mais severo sobre as obras, pelo maior financiador dos investimentos, o governo sul-africano; atraso nas obras, que precisaram ser apressadas e acabaram custando mais; e a ociosidade das novas arenas.
Além disso, o governo esperava receber 450 mil visitantes estrangeiros, mas a estimativa foi reduzida pela metade, por causa da crise econômica global e da imagem de violência associada ao país. Após a Copa do Mundo, a África do Sul mergulha no esquecimento e afunda, de novo, em suas profundas mazelas.
Sinceramente, não sei porque todo o estardalhaço em volta do fechamento do Maracanã. Sabiamos, e digasse de passagem com nossa conivência e aprovação, que aconteceria mais cedo ou mais tarde. E aconteceu mais cedo.
Teorias de conspirações a parte, o FLU já mostrou que tem competência para jogar em qualquer estádio, fato, e fazendo valer a máxima "Sou Tricolor de coração estou contigo aonde for jogar de norte à sul, sempre com o Flu e para sempre eu vou te amar", vamos parar de chororo (estão parecendo um outro time).
Bem, mas voltando ao assunto do fechamento do Maracanã que é o mínimo num iceberg de problemas, vamos aos dados:
"Na África do Sul foram feitos investimentos em infra-estrutura, transportes, telecomunicações, construção e adequação dos seus estádios, que atingiram a cifra de R$ 7,5 bilhões. Essa quantia ultrapassou dez vezes o valor previsto, inicialmente, pelo governo.
Sua infra-estrutura evoluiu, substancialmente, em decorrência desses investimentos, houve benefício social à população e um sentimento de maior unidade nacional, graças à realização do torneio, no país.
Entretanto, uma visão analítica mais acurada, mostra o superfaturamento dos estádios; falta de controle mais severo sobre as obras, pelo maior financiador dos investimentos, o governo sul-africano; atraso nas obras, que precisaram ser apressadas e acabaram custando mais; e a ociosidade das novas arenas.
Além disso, o governo esperava receber 450 mil visitantes estrangeiros, mas a estimativa foi reduzida pela metade, por causa da crise econômica global e da imagem de violência associada ao país. Após a Copa do Mundo, a África do Sul mergulha no esquecimento e afunda, de novo, em suas profundas mazelas.
O Brasil, a 04 anos da Copa, prevê uma gastança de R$ 17,5 bilhões, ou seja, 120% a mais do que o montante investido no torneio sul-africano. Tudo isto, somente para adaptar nossos modestos estádios às recomendações técnicas internacionais, visto que nenhum deles cumpre os requisitos básicos.
Os projetos já deveriam estar prontos há dois anos, mas há cidades que nem sabem, ainda, onde vão ocorrer os jogos, lembrando o exemplo de São Paulo. Quando as obras começarem, já estarão atrasadas e as empreiteiras, com certeza, cobrarão mais caro para cumprir o prazo exigido.
Estudos apontam que a realização de Copas do Mundo contribui com um aumento de, no máximo, 0,2% no PIB dos países-sede. E, na grande maioria daqueles que não se planeja para tirar o melhor proveito do que o evento pode oferecer, os governos assumem todas as responsabilidades para sediá-lo, mas o lucro vai para a FIFA. Foi o caso da África do Sul e pode ser o que presenciaremos, aqui, se observarmos os nossos exemplos sistemáticos.
O principal desafio para todas as cidades-sede, desses eventos, é a capacidade de planejar, elaborar e executar um projeto para dotá-las de transportes urbanos, aeroportos, rodovias, segurança pública, hotéis e opções de entretenimento para o turista. No Brasil, está exatamente aí o nosso maior entrave para dar um eficiente suporte ao certame.
Como estamos sem investimentos, há décadas, temos uma demanda de R$ 180 bilhões em obras de infra-estrutura e a iniciativa privada só se interessa por 15% desse montante, porque o resto é inviável. Além disso, nossa mobilidade urbana é um caos e a solução proposta pelo governo, o trem de alta velocidade, não vai resolver o problema crítico de transporte público, apenas dar um golpe de misericórdia, no contribuinte, no valor de R$ 34 bilhões!
A Copa do Mundo é uma cortina de fumaça para desviar a atenção, do brasileiro crédulo e do resto do mundo, dos nossos gravíssimos problemas. Estamos num país assolado pela má gestão, dívida pública estratosférica, corrupção endêmica, violência desenfreada, impunidade crônica e carência de investimentos sociais, especialmente em saúde, educação e segurança.
A Copa do Mundo será boa enquanto os brasileiros estiverem curtindo uma atmosfera festiva. Mas o seu efeito vai passar, os problemas vão continuar e o déficit orçamentário será um legado devastador."
(Crédito: Cortina de Fumaça - Martha Ferreira - Economista e consultora de negócios Prisma - Informativo Eletrônico - Edição 24 - Julho de 2010)
Porque será que em países mais desenvolvidos existiram campanhas de "NÃO" a sediar a Copa do Mundo de 2014? Simples, porque a dívida imensa que uma Copa do Mundo deixa, é paga pelo cidadão mortal.
Temos o exemplo recente do PAN, ainda pagamos a dívida de um investimento que até hoje não beneficiou em nada a população carioca.
E em 2016 ainda teremos as Olimpíadas.
Como diz o ditado: "Cada povo tem o governo que merece."
Outubro está chegando e o Maracanã vai estar fechado.
GUERREIROS SEMPRE!
ST.
Os projetos já deveriam estar prontos há dois anos, mas há cidades que nem sabem, ainda, onde vão ocorrer os jogos, lembrando o exemplo de São Paulo. Quando as obras começarem, já estarão atrasadas e as empreiteiras, com certeza, cobrarão mais caro para cumprir o prazo exigido.
Estudos apontam que a realização de Copas do Mundo contribui com um aumento de, no máximo, 0,2% no PIB dos países-sede. E, na grande maioria daqueles que não se planeja para tirar o melhor proveito do que o evento pode oferecer, os governos assumem todas as responsabilidades para sediá-lo, mas o lucro vai para a FIFA. Foi o caso da África do Sul e pode ser o que presenciaremos, aqui, se observarmos os nossos exemplos sistemáticos.
O principal desafio para todas as cidades-sede, desses eventos, é a capacidade de planejar, elaborar e executar um projeto para dotá-las de transportes urbanos, aeroportos, rodovias, segurança pública, hotéis e opções de entretenimento para o turista. No Brasil, está exatamente aí o nosso maior entrave para dar um eficiente suporte ao certame.
Como estamos sem investimentos, há décadas, temos uma demanda de R$ 180 bilhões em obras de infra-estrutura e a iniciativa privada só se interessa por 15% desse montante, porque o resto é inviável. Além disso, nossa mobilidade urbana é um caos e a solução proposta pelo governo, o trem de alta velocidade, não vai resolver o problema crítico de transporte público, apenas dar um golpe de misericórdia, no contribuinte, no valor de R$ 34 bilhões!
A Copa do Mundo é uma cortina de fumaça para desviar a atenção, do brasileiro crédulo e do resto do mundo, dos nossos gravíssimos problemas. Estamos num país assolado pela má gestão, dívida pública estratosférica, corrupção endêmica, violência desenfreada, impunidade crônica e carência de investimentos sociais, especialmente em saúde, educação e segurança.
A Copa do Mundo será boa enquanto os brasileiros estiverem curtindo uma atmosfera festiva. Mas o seu efeito vai passar, os problemas vão continuar e o déficit orçamentário será um legado devastador."
(Crédito: Cortina de Fumaça - Martha Ferreira - Economista e consultora de negócios Prisma - Informativo Eletrônico - Edição 24 - Julho de 2010)
Porque será que em países mais desenvolvidos existiram campanhas de "NÃO" a sediar a Copa do Mundo de 2014? Simples, porque a dívida imensa que uma Copa do Mundo deixa, é paga pelo cidadão mortal.
Temos o exemplo recente do PAN, ainda pagamos a dívida de um investimento que até hoje não beneficiou em nada a população carioca.
E em 2016 ainda teremos as Olimpíadas.
Como diz o ditado: "Cada povo tem o governo que merece."
Outubro está chegando e o Maracanã vai estar fechado.
GUERREIROS SEMPRE!
ST.
Parabéns Marcelo pelo seu comentário. De grande valia, esclarecedor e consciente. Só discordo quando atribui a uma denúncia das ações deste senhor que se encastelou na CBF que prejudica quem o desagradar como chororô e teorias conspiratórias. Não! É cada vez mais claro que existe retaliação sim. Uma coisa é sabermos que o Maracanã seria fechado. Sim, sabíamos. Outra, é em nome do torcedor, fechar o estádio quando existia um acordo para que se mantesse aberto sem prejuízo de ninguém. E mais: Não clamo por choro. Clamo por mudanças para que coisas como as que você denuncia não continuem acontecendo. Um grande abraço e reitero as felicitações pelo bom texto.
Luiz, boa tarde!!
Só queria que vcs atentassem para uma coisa:
O Técnico da seleção Brasileira viu algum jogo do FLU??
Ele tem ido a jogos horríveis, inclusive hj esta vendo Guarani e Flamengo, e ver um jogo do líder, que tem pelo menos 1 jogador selecionável(Mariano, pois o Fred está machucado), pelo amor de Deus,,, é retaliação sim....
Só queria que vcs atentassem para uma coisa:
O Técnico da seleção Brasileira viu algum jogo do FLU??
Ele tem ido a jogos horríveis, inclusive hj esta vendo Guarani e Flamengo, e ver um jogo do líder, que tem pelo menos 1 jogador selecionável(Mariano, pois o Fred está machucado), pelo amor de Deus,,, é retaliação sim....
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