segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mundial?

Leandro Dias

Nobres tricolores,

em época de Copa do Mundo que nos resta é....ver a Copa do Mundo. Mas que saudade do Brasileiro! Não só por ver o meu Fluminense jogar, mas porque esse Mundial só tem baba, meu deus!

Vi cinco jogos: África do Sul x México, França x Uruguai, Alemanha x Austrália, Holanda x Dinamarca e Japão x Camarões. Neste momento que escrevo, me vejo analisando ao suculento Itália x Paraguai. É fato: assim como a "seleção" do Dunga, falta muita, mas muita qualidade à maioria dos times desta Copa.

Meu querido Olaria faria frente com a "potência" chamada Eslovênia. Eu não arriscaria um placar para Japão x Bangu. França? Anelka? André Lima deve chamá-lo de perna de pau...

Esta primeira rodada de Copa do Mundo me faz crer que o Marquinho é um bom jogador. E que o Leandro Euzébio teria vaga em 70% das equipes que participam do maior torneio do planeta. Mariano? Carlinhos? Fred? Conca? Seriam titulares de qualquer seleção.

A cada dia torço para que este Mundial termine logo. E antes que me perguntem, torço sim..........contra o Brasil. Motivos? Tenho vários. Só citarei a arrogância de Dunga, a marra sem fim do limitadíssimo Felipe Melo e à ruindade deste Brasil, que só perde para aquele de 1990.


Tricoladas

- Flu quer Patrick. E pensar que há algum tempo fora tentado como solução para a lateral direita. Hoje será reserva. Sinal dos tempos. Bons tempos...

- André Luís tem de ser titular. Afinal, fora contratado para ser reserva de Euzébio?

- Que Carlinhos continue sendo o jogador que vimos.

Saudações!

Leandro Dias escreve no Blog da Redação às segundas e quartas

Comentários:
Discordo do blogueiro quando se refere à ruindade desta seleção. Ela não joga o estilo de futebol do qual gostamos, mas é eficiente e competitiva, tendo conquistado tudo que disputou até agora.
Creio que às vezes confundimos a nossa profunda antipatia com o Dunga e alguns jogadores marrentos da seleção com o nível do futebol apresentado por ela, que se não é brilhante, está ao menos acima da grande maioria das seleções desta Copa.
Creio que da mesma forma que o Marquinhos agora parece ser um jogador de futebol profissional após a chegada de Muricy, alguns jogadores dessa Copa rendem abaixo de seu potencial porque estão sendo mal treinados. Esse Domenech da França é um treinador muito fraco, assim como o Maradona que, tendo um punhado de ótimos jogadores à disposição, ainda não conseguiu formar um time.
 
Bruno,

você tem razão quando diz que esta Seleção é competitiva, pois está do nível, talvez um pouco acima, das outras grandes do futebol mundial. Isso não quer dizer que o Brasil do Dunga apresenta um bom futebol. E era desta ruindade que eu falava no post. A seleção não joga um futebol bonito.

Isso me incomoda. Não tanto quando uma derrota do Flu, mas simplesmente porque seleção é onde deveriam estar os melhores jogadores do país. Não é o caso desta. Você gostaria de ver, tem o sonho de ver Gilberto Silva, Felipe Melo, Michel Bastos, Júlio Baptista, Josué, Kléberson e Grafite no Fluminense? Se a resposta é não, então é preocupante.

Diguinho não é pior do que Felipe Melo. Assim como Fred está anos luz de Grafite. Conca é melhor do que todos os meias (?) desta seleção. Se concordamos com isso, repito, é preocupante.

Saudações!

Leandro Dias
 
Boa tarde Leandro Dias
Não consigo entender porque não é possível se associar o futebol competitivo com um futebol bonito de se ver, se é que consigo ser claro.
O Fluminense chegou a jogar no final do ano passado, na Sul Americana, aqui e até lá fora, partidas excelentes, aliando boa marcação, por vezes já na saída da bola, com rapidez, passes certos, dribles e lançamentos muito bem executados. Lembra?
Então, acho que a discussão em relação à nossa seleção diz respeito a opção do seu técnico em formar um grupo no qual ele confie. O ideal ele não conseguiu, que era juntar craques incontestáveis, que fossem disciplinados táticamente.
Quanto às demais seleções, acho que o jogo está muito racional, razão pela qual não há grandes placares. O próprio jogo da Alemanha só deslanchou aos poucos e na medida em que foram saindo gols, já que a Austrália foi extremamente frágil.
Agora, o seu texto me levou a pensar na mescla fo Fluminense com esta seleção. Já pensou em Conca e Júlio Baptista? (Isso para não sonhar com o Kaká)
Um abraço.
Julio Cesar
 
Olá, Julio. Sempre presente por aqui.

Concordo com o amigo quando diz que é sim possível aliar um futebol competitivo a um jogo bem jogado. Entretanto, não é o que vejo nesta seleção. Muito menos o que vi naquele Fluminense da reta final de 2009.

Vi no Flu e vejo nesta seleção, muita aplicação tática. Jogadores bem distribuídos em campo, sabendo o que fazer e quando fazer na hora exata.

Entretanto, tenho parênteses para falar sobre o tal grupo que o Dunga confia, tão debatido em rodas de discussão sobre essa seleção.

Dunga convocou esses jogadores, na minha opinião, para não perder o controle. São operários. E como tal, fazem de tudo para agradar ao patrão sem reclamar. Nessa grande obra chamada Brasil, um ou outro operário tem mais brilho. Mas o trabalho é feito de maneira bem pragmática para o prédio subir.

Um grande abraço e saudações!

Leandro Dias.
 
Diferente de seu post anterior, dessa vez concordo em número, grau e gênero contigo. Também não ligo a mínima pra essa seleção do Dunga. Aliás, também vou torcer contra. A vitória dessa mediocridade seria terrivel para o futebol brasileiro. E pra quem acha que isso é falta de patriotismo, eu digo que ser patriota é votar certo, é não sonegar impostos, é procurar ser correto, não sacanear o outro e ao menos lutar pra tentar fazer desse país um lugar menos desigual. Minha paixão pelo (bom) futebol não permite que eu torça pra Felipe Melo, Josué, J Batista, Gilbertos, Grafite, e tantas outras barangas do exército do Dunga.

Não vejo a hora de recomeçar o brasileirão e, aí sim, vibrar muito com o Fluzão.

Dá-lhe Nense!

Júlio Koenigkam
 
Dunga crê que é possível exercer absoluto controle sobre o destino da seleção. Põe em prática convicções que o fazem colidir com a opinião pública e com a mídia.

Convoca jogadores de nível técnico duvidoso, alguns até ilustres desconhecidos da torcida brasileira, por acreditar que serão fiéis operários executores de sua filosofia futebolística.

Conduz até as últimas consequências sua opção por treinos fechados, mantendo a imprensa sem assunto e sem fatos, ao melhor estilo das equipes da antiga Cortina de Ferro, aproximando-se de exemplos nada bonitos como a Coréia do Norte.

Elegeu a imprensa como inimiga comum dele e de seus comandados, como elemento de motivação. Para o perfil do grupo que ele tem à disposição, de jogadore aplicados e pouco brilhantes tecnicamente, calar a boca dos críticos é o melhor tipo de motivação que existe, uma vez que nunca serão aclamados como craques.

E o mais curioso disso tudo, é que, o emprego dessa tática de contra tudo e contra todos pode dar em nada e ainda pode deixar sérias cicatrizes entre jogadores e imprensa. Se o Brasil perder a Copa, essa seleção terá no dia seguinte um apelido: "A Geração Felipe Mello".
 
Senhores, não é necessário torcer contra nossa seleção. Deixe o "barco" a mercê da correnteza. Seremos a maiior decepção da Copa.
 

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