Por Luiz Carlos Máximo

Em qualquer sala de uma faculdade de jornalismo, quando se fala sobre as novas formas de comunicação, a velocidade da informação e a interatividade são sempre citadas. E não poderia ser diferente. Pois bem. Hoje, aqui no blog, quero utilizar esses dois elementos com os queridos internautas tricolores. Proponho interagirmos com velocidade. Vou voar com meus pensamentos acerca do Flu e colocá-los nessa viagem para que reflitam e comentem com rapidez. Vamos lá?

Saída de Maicon

O valor de uma multa rescisória no contrato de um jogador com o Fluminense serve, para a diretoria tricolor. apenas como referência. Para ter uma idéia de quanto por baixo irá aceitar em uma negociação.

Ou dá ou desce

Maicon foi negociado por um valor abaixo do que o estipulado pela multa rescisória porque o clube poderia ficar com as mãos abanando. É o que dizem. Isso porque o jogador seria facilmente liberado judicialmente em razão do não cumprimento dos direitos trabalhistas pelo empregador, o Flu, é claro. Será que os dirigentes agem dessa forma em suas empresas, consultórios, escritórios, comércios ou mesmo com os empregados domésticos?

Rafael, Fábio e Wellington Silva no Arsenal

David Fischel: "Xerém é a fábrica. Laranjeiras é a loja". Lembram desta frase? Além de vergonhosa não é real. Os tais "produtos" vêm da fábrica muitas vezes vendidos e nem chegam na loja, mas quando chegam a loja só tira a nota.

Lei do Passe e Lei Pelé

Na época da atrasada Lei do Passe se falava que os jogadores viviam sob uma relação de "escravatura" porque os clubes eram os seus donos. Com a Lei Pelé, a "mercadoria" mudou de dono ou é uma fase de transição em que os "ex-escravos" ainda não têm a medida certa para conviverem com a liberdade? Será que um dia se libertarão dos maus empresários e deixarão de ser "produtos"? Os sindicatos comem e dormem. Mas hoje é melhor para o jogador? Sem dúvida. E os clubes? Precisam se adaptar a nova realidade. Os clubes devem ocupar os seus espaços e cumprirem com seus deveres. Aí o empresário não se cria.

Tinga

O Tinga se destacou no futebol brasileiro por saber jogar com a bola nos pés e pela disposição física. Desaprender não desaprendeu. Mas em relação ao pulmão tenho lá minhas dúvidas. Sem falar que ainda se recupera de uma cirurgia. Se fosse o solista de uma jovem orquestra que faria a base para o astro brilhar, tudo bem. Mas não é o caso. Há alguns anos atrás não teria dúvidas em relação ao investimento, mas agora...

Conca e Fred

Fui ao jogo contra o Confiança no Maracanã reclamando muito do preço do ingresso. Por que não fizeram uma promoção para atrair os torcedores e motivar os jogadores? Menos de seis mil pagantes assistiram uma partida com o resultado anunciado. Mas tiveram o privilégio de se deliciarem com o talento das duas estrelas da Companhia. Como é bom ver Conca e Fred jogarem!

Substituto de Conca

Acho que o "meia-lateral" Júlio Cesar seria o jogador ideal para substituir o Conca na partida de sábado, contra o América. Mas o Cuca gosta muito, mas muito, do Marquinhos. O Parreira também gostava. Dizem que é um "jogador tático". Técnicos adoram isso.

Eleição no Flu

Promete. Nunca vi tantos nomes de grupos políticos e candidaturas aparecerem tanto no noticiário esportivo, nos fóruns tricolores na internet e em sites de relacionamentos. As discussões acaloradas, as articulações políticas, programas, projetos, acusações, candidaturas, têm sido assuntos recorrentes e acompanhados com interesse pelos torcedores, sócios ou não do clube. Essa efervescência traz o bom calor. Porque reflete a preocupação dos tricolores não só com o time dentro de campo. Ou melhor, é a compreensão de que para ter vitórias em campo é preciso um bom time na administração. E você o que acha?