Por Luiz Carlos Máximo

Pouco depois do final de uma reação espetacular, protagonizada pelos jogadores, comissão técnica e torcedores, o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, mais uma vez, aparece na imprensa destoando do clima de união e alívio que paira entre os tricolores.

Acostumamo-nos, a cada declaração estúpida de Horcades, ouvir dizer que o dirigente é desastrado, inábil e outros adjetivos que não beiram a verdade. O que ocorre é que o cardiologista, que maltrata os corações dos torcedores tricolores, sofre de incompetência crônica e, quando sobe ao palco sob as luzes dos refletores, o clube e a torcida são vítimas de suas tolices.

Com essa declaração sobre a readequação do contrato de Fred, Horcades consagra seu nome no rol do festival de besteiras que assolam o futebol brasileiro. Imagino que a assessoria de imprensa do clube já tenha um modelo de retratação pronto para ser acionado a cada entrevista do dirigente.

Na premiação de final de ano da CBF, Horcades foi convidado por um circense do "Cirque Du Soleil" a participar do quadro cômico. A fama do presidente do Fluminense deve ter motivado o convite. Mas o fato é que Horcades não interpreta, é real. A vida não imita a arte. E a participação foi grotesca, findando as expectativas tricolores de que o "fanfarrão" pudesse viajar mundo afora com o circo francês.

Falta pouco para que os sócios traduzam em votos o anseio de milhares de torcedores de que o clube tenha uma gestão séria, profissional e competente, que recoloque o Flu no caminho da organização e vitórias e, jogue no lixo da história os "horcades da vida" que fizeram do mais amado clube do Brasil um circo de horrores.

Assim como o genial tricolor Cartola "A sorrir eu pretendo levar a vida...". Com um Fluminense campeão e palhaços que nos divirtam.

Luiz Carlos Máximo escreve no Blog da Redação às sextas-feiras. Leiam e comentem!