Por Leandro Dias

Nobres tricolores,

quando mais novo, adorava este período. Época de especulações. Notícia daqui, dali. Fulano vem, fulano sai. Era uma adrenalina. Ouvia todos os programas de rádio, tv, lia os jornais. Era uma loucura. Bom demais.

Este período passou. Desde que passei a trabalhar no meio esportivo, paradoxalmente, a ânsia por notícias diminuiu. Talvez por saber antes que muita gente (risos). Perdeu um pouco do brilho.

Ainda mais porque o que temos visto ultimamente são as mesmas contratações. A rodinha de sempre. É bem verdade que falta qualidade. Mas também criatividade dos dirigentes.

Não entendo como os clubes só agora passaram a olhar para o mercado sul-americano. Não faltam jogadores de qualidade. Um grande amigo meu, jornalista, tarado pelo futebol argentino, me garantiu que igual ao Conca existem vários na terra de nossos hermanos. Desconfiei. Mas custa ir até lá?

Não vejo mais a função do olheiro no futebol. Até porque hoje mudaram a definição: "Observador técnico". Ao que parece não trabalham. Pelo menos no Fluminense.

Estamos acostumados a ver medalhões no clube, que é legal por um lado, pois chamam a torcida. Mas um Ramires, descoberto no Joinville, Carlinhos Paraíba, descoberto no futebol paraibano, e tantos outros é difícil, muito difícil o Fluminense perceber.

Saudações!

Leandro Dias escreve neste espaço às segundas e quartas